A presidenta Dilma Rousseff reage ao escândalo da Wikipédia
A petista classificou como inadmissível as violações às biografias de jornalistas e o seu governo abriu um procedimento para apurar os responsáveis
Em meio a sua campanha à reeleição, a presidenta Dilma Rousseff (PT) reagiu ao escândalo de que computadores conectados à rede do Palácio do Planalto foram usados para difamar jornalistas na internet. A petista classificou como inadmissível as alterações nos perfis na enciclopédia virtual Wikipédia dos repórteres e colunistas da área econômica Míriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg. "A minha opinião é que isso é absolutamente inadmissível por parte do Planalto, do governo federal, ou por parte de qualquer governo. Nesse caso específico é algo que quem individualmente quiser fazer que o faça, mas não coloque o governo no meio”, declarou durante evento de sua candidatura à reeleição em Osasco, Região Metropolitana de São Paulo. Rousseff recordou que também foi alvo de ataques cibernéticos na eleição de 2010. Na ocasião, violaram o seu e-mail pessoal.
O Planalto também recuou do discurso de que não há como identificar o responsável pelas alterações da biografia dos jornalistas, funcionários das Organizações Globo. A Secretaria-Geral da Presidência anunciou que será aberto um procedimento com prazo de conclusão de 60 dias para investigar o caso. Na sexta-feira, por meio de nota, o Governo Federal havia dito que era “tecnicamente impossível identificar os responsáveis pelas modificações.” Pois, até julho de 2013, os conteúdos da rede de internet da sede do executivo federal só eram armazenados por até seis meses. E o episódio ocorreu em maio do ano passado.
Para garantir que novas violações não ocorram, o Governo Federal também determinou que seja bloqueado o acesso dos computadores ligados à rede do Palácio do Planalto às páginas de edição da Wikipédia. Com as medidas, a petista tenta se desvencilhar do escândalo. Resta saber os rivais na disputa à presidência também darão o episódio como encerrado.
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