Cinco soldados norte-americanos são mortos por “fogo amigo” no Afeganistão
O Pentágono admite que a unidade foi bombardeada num confronto com "forças inimigas"
Cinco soldados norte-americanos da Força Internacional da OTAN no Afeganistão (ISAF, na sigla em inglês) e um militar afegão foram mortos segunda-feira no sul do país durante um bombardeio da OTAN. O almirante John Kirby, porta-voz do Pentágono, explicou que as mortes aparentemente foram causadas por "fogo amigo" durante uma operação de segurança. Ghulam Sakhi Roghlewanai, chefe de polícia da província de Zabul, onde ocorreu o incidente, disse que as forças conjuntas do Exército Nacional Afegão (ANA, na sigla em inglês) e da ISAF participavam de uma ação contra o Talibã.
"As forças da ISAF bombardearam as tropas por engano, causando a morte de cinco soldados da OTAN e um do ANA", disse Roghlewanai. Tudo aconteceu quando a unidade "entrava em contato com forças inimigas", afirmou o porta-voz do Pentágono. De acordo com dados do portal independente icasualties.org, morreram este ano no Afeganistão 35 soldados da Otan, 24 deles norte-americanos. Outros 3444 soldados foram mortos desde o início das operações em território afegão no final de 2001, após os atentados de 11 de setembro.
Em 2011, as tropas internacionais começaram a se retirar do país e transferir a competência de segurança para o Exército e a polícia locais. O Afeganistão vive hoje um momento crucial desde a invasão dos EUA, que levou à queda do regime talibã há doze anos. Em 14 de junho, o país realizará o segundo turno das eleições presidenciais. O vencedor terá de enfrentar a retirada militar estrangeira e as implicações da insurgência talibã. Embora o atual presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, tenha se manifestado contra a assinatura de um acordo bilateral para ampliar e definir a presença militar norte-americana, ambos os candidatos, Abdullah Abdullah e Ashraf Ghani, mostraram-se favoráveis ao acordo, diz a BBC.
A ISAF concluirá sua missão no final deste ano, mas os Estados Unidos anunciaram que ainda vão manter cerca de 9.800 soldados no país. As tropas norte-americanas serão reduzidas dos atuais 32.000 soldados para 9.800, número que deve cair pela metade em 2015, antes da retirada completa até o final de 2016.
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