Kiev lança uma ofensiva para retomar o controle de Slaviansk
Os rebeldes pró-russos asseguram ter derrubado um helicóptero militar Ao menos 13 soldados e um general ucraniano morrerram
O ataque do Governo ucraniano contra os rebeldes do leste do país, partidários da divisão do mesmo, ganhou força nesta quinta-feira sobre a cidade de Slaviansk. Depois da batalha do aeroporto da capital da região, Donetsk, as tropas de Kiev voltaram o fogo sobre Slaviansk e Kramatorsk com resultados até o momento pouco animadores para as forças governamentais. Ao menos 13 soldados e um general ucraniano morreram quando os rebeldes derrubaram o helicóptero que voavam às periferias de Slaviansk, confirmou ao Parlamento o presidente interino de Ucrânia, Alexandr Turchínov.
"Hoje recebi informação desde Slaviansk a respeito de que os terroristas derrubaram nosso helicóptero que levava soldados de relevo. Quatorze militares morreram, incluído o general Kulchitski", declarou Turchínov, citado pela imprensa local.
As 14 baixas são um importante golpe moral para o Exército ucraniano. A operação contra os milicianos do leste que não reconhecem o Governo central é objeto de um intenso debate em Kiev, tanto por seu fundo como pelo aspecto de desorganização tática com que se está desenvolvendo. Em 22 de maio, 17 militares já morreram em ataques em Volnovakha e Lugansk.
Os rebeldes asseguram que são dois os helicópteros que derrubaram nas redondezas de Slaviansk, bastião dos partidários de estreitar laços com a Rússia (dependendo do grupo para qual se pergunte, inclusive até chegar à integração com Moscou). Os rebeldes afirmam que responderam aos ataques da aviação e de lança-mísseis Grad. "Neste momento há ações militares no povoado de Mandríchino (nas periferias de Slaviansk) e incendiaram-se várias casas de civis", asseguraram à agência russa Interfax os milicianos, que também sustentam que várias pessoas foram feridas nas estações da ferrovia em Slaviansk e na próxima localidade de Semionovka.
Slaviansk é a mesma cidade em que Vyacheslav Ponomarev, o autoproclamado prefeito rebelde, assegura manter os quatro observadores da OSCE que desapareceram na segunda-feira depois de serem detidos em um controle rebelde quando viajavam de Lugansk à Donetsk. Em um encontro com a imprensa antes que se soubessem dos ataques ucranianos, Ponomarev assegurou que os observadores internacionais serão libertados em breve e não expôs nenhuma condição para isso. O prefeito fez questão de que seus homens já advertissem aos inspetores que não patrulhassem a área, “mas teve esses quatro que insistiram”. Nem a OSCE nem o Governo ucraniano confirmaram que os observadores se encontrem em Slaviansk.
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