Repsol abandona a diretoria da YPF
A companhia espanhola abre mão de pedir a renovação de seus postos entre os 18 membros da nova cúpula
Todos contentes. O Governo da Argentina começará a pagar esta semana parte dos 5 bilhões de dólares (11,2 bilhões de reais) em bônus como parte do acordo para compensar a Repsol pela expropriação de 51% de suas ações na YPF. E a empresa espanhola abre mão de solicitar a renovação de seus postos entre os 18 membros da nova diretoria, embora ainda possua uma participação de 12% na companhia argentina.
A YPF informou na segunda-feira à Bolsa de Buenos Aires que a assembleia geral realizada na quarta-feira passada aprovou a nomeação de 18 integrantes de sua nova diretoria, entre os quais não estão incluídos representantes da Repsol. A notícia surge dois dias antes de o Governo começar emitir os bônus com os quais indenizará a Repsol. A lei na qual a expropriação foi baseada prevê um prazo de dois anos para efetuar o pagamento. E o prazo expira nesta quarta-feira, 7 de maio.
Ficam assim concluídos dois anos de negociações nos quais Argentina e Espanha sofreram uma de suas maiores crises diplomáticas em várias décadas. Durante esses dois anos houve cinco tentativas de acordo. Até que em 5 de novembro passado, o ministro da Indústria espanhol, José Manuel Soria, contatou por telefone o ministro de Economia argentino, Axel Kicillof, e as conversas foram retomadas.
A partir de agora, o presidente da Repsol, Antonio Brufau, terá as mão livres para vender sua participação de 12% na YPF. E o Governo argentino vai dispor de mais facilidades para atrair investimentos estrangeiros à reserva de gás e petróleo no campo de Vaca Muerta.
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