_
_
_
_
_

Quenianos confirmam favoritismo e fazem dobradinha na São Silvestre

Edwin Kipsang conquista o bicampeonato no masculino, enquanto a compatriota Nancy Kipron leva o ouro no feminino. O Brasil não vence a mais tradicional corrida de rua do país desde 2010

Mais de 27 mil se inscreveram para a São Silvestre, em São Paulo.
Mais de 27 mil se inscreveram para a São Silvestre, em São Paulo.BOSCO MARTÍN

Os atletas quenianos confirmaram o favoritismo e ampliaram seu domínio na São Silvestre. Na 89a edição da corrida de rua mais tradicional do Brasil, disputada na manhã desta terça-feira em São Paulo, Edwin Kipsang conquistou o bicampeonato na prova masculina, enquanto sua compatriota Nancy Kipron garantiu o ouro entre as mulheres. Mais de 27 mil atletas, oriundos de 45 países diferentes, estavam inscritos para participar dos 15 quilômetros de percurso.

Kipsang cruzou a linha de chegada em 43m48s, acompanhado no pódio por outros dois quenianos: Mark Korir foi o segundo (44m09s), e Stanlei Koech (44m29s) o terceiro. O melhor brasileiro foi Giovani dos Santos, que completou o percurso em 44m50s, chegando na quarta colocação apesar de acusar dores na panturrilha. Como sempre acontece, no início da corrida alguns chegaram a se alternar na frente, mas aos poucos os favoritos foram abrindo distância.

Na prova feminina, Kipron ficou com o ouro ao registrar 51m58s. A queniana, que já conquistou três vezes a Volta da Pampulha, em Belo Horizonte, soube segurar a primeira colocação nos metros finais, apesar da aproximação da etíope Kebede Gudeta (52m06s), que acabou em segundo lugar. Completou o pódio a tanzaniana Jackline Juma Sakilu (52m29s). A melhor brasileira foi Sueli Silva, na sexta posição (53min00s).

A última vitória de um brasileiro na São Silvestre ocorreu em 2010, com Marilson Gomes dos Santos. Entre as mulheres, a marca coube a Lucélia Peres, em 2006.

Arquivado Em

Recomendaciones EL PAÍS
Recomendaciones EL PAÍS
_
_