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O FMI aprova o primeiro ano do presidente mexicano

Órgão multilateral celebra as reformas estruturais que o Governo do país quer implementar

Luis Pablo Beauregard

O primeiro ano de Enrique Peña Nieto como presidente do México rendeu uma nota de aprovação por parte do Fundo Monetário Internacional (FMI). A entidade deu seu aval à política econômica que ele tenta promover. David Lipton, vice-diretor-gerente do Fundo, afirmou na última segunda-feira que o país “continua contando com um quadro sólido, voltado para manter políticas macroeconômicas prudentes e impulsionar o crescimento potencial no longo prazo”.

Lipton fez essas declarações depois de o FMI realizar uma reunião de avaliação para determinar se o México continua contando com os requisitos para se beneficiar da linha de crédito flexível que o órgão oferece. O vice-diretor-gerente do FMI garantiu que o Governo mexicano deu passos “impressionantes” para empreender as reformas estruturais em educação, telecomunicações e mais outra para flexibilizar o mercado de trabalho.

O Fundo também destacou as alterações que o Congresso mexicano realizou no último mês de outubro no marco fiscal, que reformou impostos e criou uma aposentadoria universal e um seguro desemprego. Lipton e os outros diretores-executivos garantiram que a implementação dessas reformas será “chave” e assinalaram a importância para que as reformas secundárias sejam aprovadas em breve.

O FMI reconhece que ao longo de 2013 a economia mexicana operou “abaixo de sua capacidade”, com um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,2%, o que representou uma queda em relação ao período registrado em 2012 (3,6%). O crescimento projetado para este ano, no entanto, pressupõe uma recuperação importante no segundo semestre.

Neste período, a indústria terá uma melhora, e o gasto público sairá de sua letargia. Essa projeção, porém, destaca a entidade, “assume uma recuperação gradual da indústria na área de construção”.

Os diretores-executivos do FMI garantem que o México tem “bases fortes, políticas sólidas e um hábil manejo macroeconômico” que permitiu que sua economia evitasse “excepcionalmente bem” a volatilidade global dos últimos meses.

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