Atacante marca gol para pequeno fã e até carrega bêbados para casa
Quando vai a Lagarto, Diego Costa reúne amigos e atende a todos que o procuram nas ruas da pequena cidade do Nordeste do Brasil
Um pequeno atleta virou atração na escolinha onde o atacante do Atlético de Madri Diego Costa deu seus primeiros passos como jogador. Gabriel Santana, de 7 anos, foi um entre tantos garotos que tirou fotos com o ídolo da cidade de Lagarto, no Sergipe, Nordeste do Brasil. A diferença é que ele teve a ousadia de pedir ao craque que fizesse um gol para ele. Para saber que teria seu pedido atendido, disse para Diego: “Quando comemorar, passe a mão no topete, assim eu sei que o gol foi para mim”, afirmou o garoto, que ostenta um pequeno topete. O pedido foi cumprido aos 19 minutos do segundo tempo da goleada de 5x0 contra o Real Betis, no último dia 27 de outubro. “Ele fez isso porque é meu amigo. Um dia vou ser bom igual ele”, afirmou o fã. “São coisas como essa que fazem dele uma pessoa mais querida ainda em Lagarto”, disse o treinador do menino Gabriel e primeiro mestre de Diego, Flávio Augusto Machado.
A inspiração para os jovens de Lagarto não é só por ele estar em uma grande fase na Espanha. Mas também por continuar sendo humildade, conforme seus amigos e familiares.“Ele nunca foi de sair à noite. Sua diversão sempre foi o futebol. Hoje, quando vem para Lagarto, reúne os amigos do bairro ou no sítio dos avós e até carrega os que ficam bêbados nas confraternizações”, afirmou o pai do jogador, José de Jesus Costa, o seu Zeinha. Geralmente, quando Diego vai passar as férias na calorosa Lagarto, onde é comum os termômetros atingirem a marca dos 33ºC, políticos locais sugerem que ele desfile em carros abertos, para que seja aplaudido pelos cidadãos. Os pedidos costumam ser negados por ele. “Ele é um cara muito simples. Não gosta disso. Quando vem para casa, gosta de ficar passeando de chinelo pelo bairro e sempre dá atenção a todo mundo”, afirmou sua mãe, Josileide da Silva.
Estudos
Na infância, Diego não conseguia repetir na sala de aula o mesmo brilhantismo dos campos e quadras de futebol. Nunca reprovou, mas suas notas raramente eram superiores a 7. Sua maior dificuldade era em língua portuguesa e matemática. Ainda assim, várias escolas queriam tê-lo como aluno. Dos 9 aos 16 anos estudou em três colégios particulares. Em todos recebia bolsa integral. “Era uma forma de promover a escola pelo esporte e de ter um bom jogador no time”, afirmou o professor Anselmo Vital, que foi diretor da escola Laudelino Freire, onde Diego estudou de 1996 a 2002, e pela qual disputou diversos campeonatos.
Quando disputava partidas, ainda menino, gostava de vestir a camisa do seu time do coração, o Palmeiras, e de se comparar ao seu ídolo, Ronaldo -- que fez sucesso, entre outros, no Real Madrid e no Corinthians. Ou seja, gostava do jogador que, respectivamente, atuou nos principais times adversários da equipe que Diego defende hoje e do time para o qual torcia na infância. Contrassenso? Não. “Ele só queria jogar bola e se divertir”, diz um de seus 11 tios paternos e grande incentivador, o palmeirense Jogner Costa.
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