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Prédio do Instituto Lula sofre ataque de bomba caseira em São Paulo

Artefato foi jogado na noite de quinta contra o portão do local, mas ninguém se feriu

O ex-presidente Lula, em foto de arquivo.
O ex-presidente Lula, em foto de arquivo. EFE

A sede do Instituto Lula, em São Paulo, foi atacado na noite desta quinta-feira por uma pequena bomba de fabricação caseira. O artefato foi jogado em um horário em que não havia mais funcionários e atingiu o portão de ferro da entidade, que ficou danificado. Ninguém ficou ferido.

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Este é o terceiro ataque que prédios ligados ao Partido dos Trabalhadores (PT), criado pelo ex-presidente Lula da Silva, sofre neste ano de intensa polarização política. Em 26 de março, uma bomba foi jogada contra o prédio do Diretório do partido, na região central de São Paulo, e outra, 11 dias antes, contra o Diretório Regional do PT em Jundiaí (interior de São Paulo).

O Instituto Lula, onde o ex-presidente costuma dar palestras e se encontrar com políticos, divulgou uma nota em que chamou o fato de “ataque político”. “O Instituto Lula já comunicou as polícias civil e militar, o secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo e o ministro da Justiça, e espera que os responsáveis sejam identificados e punidos”.

Segundo o órgão, as imagens de câmeras de segurança que ficam nos arredores do prédio foram entregues a polícia. Elas podem mostrar o carro de onde o artefato foi lançado por volta das 22h dessa quinta-feira.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo disse, também em nota, que a perícia no local já foi determinada e as investigações já começaram.

O ataque é mais um episódio na polarizada situação política brasileira, que desde as últimas eleições vive uma guerra política entre dois lados antagônicos: os que defendem o Governo de Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores e os que o odeiam.

Milhares de pessoas já tomaram as ruas nos últimos meses pedindo o impeachment da mandatária, sob o argumento de que ela tem relação com o escândalo de corrupção da Petrobras, que já envolveu vários nomes do PT. Não existe nenhuma evidência da participação de Rousseff até o momento. Uma nova manifestação anti-PT está marcada para o próximo dia 16 de agosto.

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