Os mercados recebem com altas a recusa da Escócia à separação
Resultado do referendo leva a Bolsa de Londres a atingir recordes máximos em 14 anos, na abertura do pregão
A Bolsa de Londres e a libra esterlina começaram o dia com altas significativas, no que os analistas chamam de “alta de alívio”, após a vitória do “não” no referendo pela independência da Escócia. A moeda britânica, no centro de uma das questões que mais gerou debates durante a campanha, acumulou uma recuperação de 0,6% nas primeiras horas de cotação e mais de 1,65% de alta nas três últimas jornadas, um exemplo da confiança que os investidores mostraram em que finalmente a recusa à separação sairia vencedora. A Bolsa de Londres iniciou o dia com uma alta de 0,6% até colocar o índice FTSE 100 próximo de suas máximas recordes em 14 anos. Os mercados europeus também abriram com índices positivos.
“Apesar de a decisão [dos escoceses] estar em linha com as expectativas centrais da maioria população, incluindo nós mesmos, a eliminação do risco de ruptura no Reino Unido é positiva para os ativos britânicos”, afirmou Kevin Daily, do Goldman Sachs, em uma primeira nota aos clientes. O analista admite, no entanto, que a rejeição à independência não resolve completamente a incerteza sobre a posição constitucional da Escócia. “Mas a natureza dessas incertezas é menos relevante para os mercados financeiros do que as profundas incertezas que teriam sido criadas no caso de uma vitória do ‘sim’”, observou.
Uma boa prova dessa confiança renovada por parte dos investidores é a alta das ações do Royal Bank of Scotland e do Lloyds Banking Group, que são os que têm mais operações na Escócia dentre os bancos britânicos. Os papéis de cada um subiu a mais de 2% na abertura do pregão. Outras empresas com importante presença na Escócia, como a seguradora Standard Life, a administradora Aberdeen Asset Management e os fabricantes de produtos para a extração de gás natural e petróleo, também registraram altas notáveis na Bolsa.
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