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“O trumpismo é um fenômeno que vai se manter, inclusive com reflexos no Brasil”, analisa Oliver Stuenkel

Colunista do EL PAÍS e professor da FGV comenta em vídeo os resultados da eleições nos EUA

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Candidatos à Prefeitura de São Paulo falam ao EL PAÍS e ao MyNews. Assista às entrevistas
FILE PHOTO: Homeless people rest in front of graffiti depicting U.S. President Donald Trump and Brazilian president Jair Bolsonaro underneath Minhocao bridge in Sao Paulo, Brazil July 22, 2019. REUTERS/Nacho Doce/File photo
Brasil prende a respiração diante das eleições que testam a potência do bolsonarismo

O EL PAÍS TV debateu ao vivo nesta quarta-feira, os primeiros resultados das eleições nos Estados Unidos. O colunista do jornal e professor da FGV Oliver Stuenkel comentou a disputa acirrada entre Donald Trump e Joe Biden e suas consequências para o Brasil e o mundo. A conversa foi transmitida em tempo real no site do jornal, no Facebook e no canal do EL PAÍS no YouTube. Assista à íntegra acima.

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Para Stuenkel, mesmo se a vitória de Trump se concretizar, o trumpismo terá demonstrado sua força nas urnas. “Trump roubou a alma do Partido Republicano”, avalia. “O trumpismo é um fenômeno que vai se manter, inclusive com reflexos no Brasil”, diz ele, em referência ao presidente Jair Bolsonaro se apresenta como o aliado mais leal do atual ocupante da Casa Branca. “É inegável que o ambiente global que o presidente Trump criou é muito benéfico para o projeto de Jair Bolsonaro. A política externa brasileira hoje é utilizada para animar a base e funciona muito bem. Ela tem como objetivo manter uma base mais radical do eleitorado, o que é muito importante agora que Bolsonaro está se aproximando do Centrão. Aquele eleitor que votou em Bolsonaro acreditando na revolução precisa da política externa, que continua revolucionária”, afirma."Já existe uma comunicação muito sofisticada entre o assessores de Biden, de [chanceler alemã Angela] Merkel e de [presidente francês Emmanuel] Macron e de outras lideranças europeias. Se Trump perder, existe a probabilidade de a gente ver uma aliança transatlântica para pressionar o Brasil. Aí, aumenta dramaticamente o custo desta política externa revolucionária", segue o colunista, citando a ênfase dada pelo democrata ao Brasil na campanha. Que caminho o Itamaraty seguirá? Para Stuenkel, não está descartado que a diplomacia brasileira dobre a aposta contra o “globalismo”, mesmo tendo que arcar com custos disso.

Desde maio, o EL PAÍS TV faz entrevistas ao vivo para debater a pandemia do coronavírus e a crise política no país e no mundo. No mês passado, os principais postulantes à Prefeitura de São Paulo foram sabatinados pelo jornal e pelo canal MyNews. Veja os principais programas.


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