Os medalhistas do Brasil na Paralimpíada de Tóquio
Com 72 medalhas, Brasil iguala nos Jogos Paralímpicos de Tóquio seu melhor desempenho histórico, registrado na Rio 2016, e sua melhor posição no quadro de medalhas, o 7º lugar em Londres 2012, mas com recorde de ouros (22). Conheça os atletas brasileiros que subiram ao pódio nesta edição
O Brasil conquistou 72 medalhas nos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020. O número iguala a quantidade de pódios do país na Rio 2016, e vale a sétima posição no quadro de medalhas, melhor ranking já alcançado pelo brasileiros, como havia ocorrido nos jogos de Londres 2012. A equipe brasileira se destacou nesta Paralimpíada, contudo, no número de ouros: os 22 conquistados fazem destes jogos os melhores da história do Brasil. No Japão, a delegação brasileira somou ainda 20 pratas e 30 bronzes. Garantiram pódios ao Brasil os esportistas paralímpicos que competem em modalidades diversas do atletismo, natação, tênis de mesa, esgrima, hipismo, judô, remo, halterofilismo, bocha, parataekwondo, canoagem, goalball, futebol de 5 e maratona. A meta do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) era manter o Brasil entre os 10 países com mais medalhas pela quarta edição consecutiva ―o país estreou nas Paralimpíadas em 1972 (a competição foi criada em 1960). Foi nesta edição também que o país conquistou seu centésimo ouro da história, com o corredor Yeltsin Jacques, nos 1.500m da classe T11 (para atletas cegos). A atleta brasileira mais vencedora nesta edição foi a nadadora Carol Santiago, que fechou sua participação na natação com três ouros, uma prata e um bronze.
Veja o quadro de medalhas dos Jogos Paralímpicos de Tóquio e a classificação por países.
Conheça os medalhistas brasileiros paralímpicos da Tóquio 2020
Atletismo
Recheado de provas, o atletismo é o carro-chefe do Brasil nas Paralimpíadas. É o esporte onde o país tradicionalmente mais conquistas medalhas, e em Tóquio não está sendo diferente. O esporte é dividido entre provas de pista (que usam nas classes funcionais a sigla com T, de track) e de campo (que usam a letra F, de field).
Na pista, as provas T11 a T13 são com deficientes visuais; T20 para deficientes intelectuais; T31 a T38 para paralisados cerebrais; T40 e T41 para baixa estatura; T42 a T44 para deficientes de membro inferior que não utilizam prótese; T45 a T47 para deficiências no membro superior; T51 a T54 para quem compete em cadeira de rodas; e T61 a T64 para amputados de membro inferior que utilizam prótese.
O campo segue uma lógica parecida: F11 a F13 para deficientes visuais; F20 para deficientes intelectuais; F31 a F38 para paralisados cerebrais; F40 e F41 para baixa estatura; F42 a F44 para deficientes de membro inferior; F45 e F46 para deficiências nos membros superiores; F51 a F57 competem em cadeira de rodas; e F61 a F64 para quem compete com prótese no lugar de membro inferior amputado. Conheça os atletas brasileiros que garantiram medalha nos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020.
Yeltsin Jacques, medalha de ouro nos 5.000m T11 e nos 1.500m T11- O sul-matogrossense Yeltsin Jacques, de 30 anos, levou o ouro com o tempo de 15min13s62 na prova dos 5.000m da classe T11. Sua estratégia vencedora teve o apoio de dois atletas-guia durante a prova para deficientes visuais, Laurindo Nunes Neto e Carlos Antônio dos Santos, o Bira. Na noite desta segunda-feira, novamente com o guia Bira, Yeltsin Jacques conquistou mais um ouro, desta vez nos 1.500m T11, e estabeleceu a marca de 100 primeiros lugares para o Brasil na história dos Jogos Paralímpicos.
Beth Gomes, ouro no lançamento de disco classe F52 - A atleta paulista de 56 anos subiu ao lugar mais alto do pódio ao obter a marca de 17,62m, novo recorde mundial da prova de disco classe F52 (para atletas que competem sobre cadeira de rodas). As ucranianas Iana Lebiedieva (15m48 e Zoia Ovsii (14m37 completaram o pódio.
Claudiney Batista, medalha de ouro no lançamento de disco na classe F56 - O mineiro, que já era recordista mundial e paralímpico, confirmou o favoritismo e superou sua própria marca no Japão, garantindo mais um ouro para a delegação brasileira no atletismo. É o segundo ouro paralímpico de Claudiney Batista, que foi campeão nos Jogos Rio 2026. Em Tóquio, o atleta quebrou o seu recorde ao atingir a marca de 45,59m. O indiano Yogesh Kathuniya ficou com a prata (44m38, e o cubano Leonardo Aldana Diaz, com bronze (43m36).
Silvânia Costa, medalha de ouro no salto em distância T11 - A segunda final do primeiro dia de atletismo também terminou com o hino nacional brasileiro. A mineira Silvânia Costa, de 34 anos, garantiu o bicampeonato paralímpico no salto em distância da classe T11, para deficientes visuais. E foi com emoção: Costa, que foi ouro na Rio 2016 enquanto estava grávida, queimou as duas primeiras tentativas e foi mal nas duas seguintes. Apenas no quinto e penúltimo salto, a brasileira cravou 5,00 metros no salto, que lhe deu o primeiro lugar. A uzbeque Asila Mirzayorova (4m91) ficou com a prata e a ucraniana Yuliia Pavlenko (4m86) levou o bronze.
Petrúcio Ferreira, medalha de ouro nos 100m rasos T47 - O raio vindo de São José do Brejo do Cruz, da Paraíba, caiu em Tóquio. Petrúcio Ferreira foi bicampeão paralímpico nos 100m rasos da classe T47, para amputados do membro superior, aos 24 anos. O homem que detém o título de mais veloz do atletismo paralímpico venceu sua prova com um novo recorde da competição, com 10s53. Michel Derus, da Polônia, fez 10s61 e levou a prata. O brasileiro Washington Júnior fechou o pódio com 10s68. No último sábado de competiões, Petrúcio voltou ao pódio, mas para receber a medalha de bronze por seu desempenho nos 400m T47.
Wallace Santos, medalha de ouro no arremesso de peso F55 - O quarto ouro no primeiro dia do atletismo veio pelas mãos do carioca Wallace Santos, de 37 anos, e com direito a recorde mundial. O brasileiro arremessou para 12m63 em sua última tentativa e alcançou a melhor marca da história da modalidade. Aí foi só esperar a vez dos adversários, que não chegaram perto. Ruzhdi Ruzhdi da Bulgária levou a prata com 12m19 e o polonês Lech Stoltman (12m15) completou o pódio.
Alessandro Silva, medalha de ouro no lançamento de disco F11 e prata no arremesso de peso F11 - O arremessador paulista, natural de Santo André, começou nos Jogos ganhando uma prata no arremesso de peso, que não é sua especialidade. E, quando voltou ao estádio olímpico de Tóquio, garantiu o bicampeonato paralímpico no lançamento de disco. Ele já tinha vencido um ouro em 2016. Sua vitória veio numa prova dominada pelo brasileiro, que fez as cinco melhores marcas da final em seis lançamentos. Alessandro também quebrou o recorde paralímpico lançando para 43m16.
Thiago Paulino, medalha de bronze no arremesso de peso F57 - O paulista de Orlândia foi o responsável pelo 21º ouro do Brasil em Tóquio, que igualava o melhor desempenho paralímpico da história do país. Mas, após uma controversa contestação da equipe chinesa, seu melhor lançamento foi desconsiderado, e ele ficou com a medalha de bronze. Aos 35 anos, ele vencera a prova com o recorde paralímpico, lançando para 15m10. Paulino teve a perna esquerda amputada abaixo do joelho em 2010 após um acidente de moto. Na mesma prova, o brasileiro Marco Aurélio Borges havia conquistado a medalha de bronze, e agora tem a prata.
Vinícius Rodrigues, medalha de prata nos 100m da classe T63 - O velocista de 26 anos garantiu uma prata nos 100m da classe T63 (para amputados de membros inferiores com prótese), com o tempo de 12s05, apenas um centésimo atrás do atleta do Comitê Paralímpico Russo, Anton Prokhorov, ouro ao cravar 12s04 e bater o recorde paralímpico da prova. Leon Schaeffer (12s22), da Alemanha, completou o pódio.
Raissa Rocha Machado, prata no lançamento de dardo F56 - A atleta baiana subiu ao pódio após bater a marca de 24m39. Na prova para cadeirantes, Raissa foi superada apenas pela iraniana Hashemiyeh Motaghian Moavi, que bateu o recorde mundial da prova com 24m50. Diana Dadzite, da Letônia, levou o bronze com 24m22.
Thalita Simplício, a prata nos 400m da classe T11 - A atleta de 24 anos, natural de Natal (Rio Grande do Norte), conquistou uma medalha de prata para o Brasil na classe T11 dos 400m, fechou a final com o tempo de 56s80, fazendo o seu melhor tempo na carreira. Ela chegou 55 centésimos atrás da chinesa Cuiqing Liu (56s25), que bateu o recorde paralímpico. A potiguar nasceu com glaucoma e tornou-se totalmente cega aos 12 anos. Aos 15 anos que começou a praticar atletismo. Esta foi a segunda medalha da potiguar em Jogos Paralímpicos ―ela também foi prata nos Jogos Rio 2016 (revezamento 4x100m). No últmo sábado de competições, Thalita voltou ao pódio para receber outra medalha de prata, pelos 200m T11.
Marivana da Nóbrega, medalha de prata no arremesso de peso F35 - A atleta de 30 anos, natural de Maceió, já tinha sido bronze na Rio 2016, e voltou a uma Paralimpíada para ficar com a prata ao lançar na marca de 9m15. O ouro ficou com a ucraniana Mariia Pomazan (12,24m) e o bronze com a cazaque Anna Luxova (8,60m).
Jardênia Felix, medalha de bronze nos 400m da classe T20 - Aos 17 anos, a velocista que estreou nesta paralimpíada marcou 57s43 na prova e conquistou sua primeira medalha, um bronze. O ouro ficou com a americana Breanna Clarke, que cravou o novo recorde mundial da prova com 55s18. Yulia Shuliar, da Ucrânia, foi prata com 56s18.
Washington Júnior, bronze nos 100m rasos T47 - A primeira dobradinha brasileira na Paralimpíada aconteceu não só graças a Petrúcio, mas também a Washington Júnior, que fechou a prova vencida pelo colega em terceiro lugar com o tempo de 10s68. O carioca de 24 anos, que foi vice-campeão mundial em 2019, estreou em finais paralímpicas com a melhor largada entre os competidores, e acabou ultrapassado apenas pelo bicampeão Petrúcio Ferreira (10s53) e pelo polonês Michel Derus (10s61).
João Victor Teixeira, bronze no arremesso de peso e bronze no lançamento de disco F37 - Carioca de 27 anos, João Victor Teixeira arremessou para 14m45 e levou o bronze na categoria para atletas com paralisia cerebral. O brasileiro repetiu o feito no lançamento de disco da mesma categoria, com a marca de 51m86 que lhe deu a segunda medalha de bronze em Tóquio.
Julyana da Silva, medalha de bronze no lançamento de disco na classe F57 - A carioca Julyana da Silva, 26 anos, conquistou o bronze no lançamento de disco F57, ao marcar 30m49 no arremesso. Ficou atrás somente da uzbeque Mokhigul Khamdamova, com 31m46; e da argelina Nassima Saifi, com 30m81. A atleta, que nasceu com uma má formação congênita na perna direita (que teve de ser amputada), começou a competir aos 16 anos. Na mesma prova, Tuany Siqueira ficou na 11ª posição (21m30).
Cícero Nobre, medalha de bronze no lançamento de dardo da classe F5 - O atleta bateu um recorde paralímpico neste sábado e garantiu o pódio, mas acabou sem a prata e o ouro após os adversários azeri Hamed Heidari e do iraniano Amanolah Papi também quebrarem recordes paralímpicos na classe F5 do lançamento de dardo. O bronze na Tóquio 2020 é a primeira medalha paralímpica de Cícero Nobre.
Mateus Evangelista, bronze no salto em distância T37 - O salto de 6m05 garantiu ao brasileiro de Porto Velho, de 27 anos, o terceiro lugar na prova de salto em distância. Ele tem o lado direito do cérebro comprometido por falta de oxigenação no parto. O ouro ficou com o ucraniano Vladyslav Zahrebelnyi, que fez 6,59m. Já a prata foi para o argentino Lionel Impellizzeri, com 6,44m.
Marco Aurélio Borges, prata no arremesso de peso F57 - Em sua quarta Paralimpíada, o paulistano de 43 anos conquistou sua primeira medalha na mesma prova em que Thiago Paulino havia conquistado o ouro. Após o questionamento da equipe chinesa, Borges ficou com a prata e Paulino, com o bronze. Borges teve que amputar parte da perna direita em 1998 por conta de um acidente de moto e conheceu o esporte em 2005.
Ricardo Gomes de Mendonça, bronze nos 200m rasos T37 - O Brasileiro fez o tempo de 22s62, ficando atrás do norte-americano Nick Mayhugh, ouro na prova, e do russo Andrei Vdovin, prata. A prova é disputada por atletas com sequelas físico-motora devido a lesão encefálica. Ricardo começou a disputar provas apenas em 2019. Em 2014, ele sofreu um acidente que deixou sequelas no braço e perna direitos.
Jerusa Geber, bronze no 200m T11 - Após amargarem uma desclassificação na prova dos 100m, devido a problemas com suas cordas-guia, Thalita Simplício e Jerusa Geber fizeram uma dobradinha na prova dos 200m, conseguindo as medalhas de prata e bronze, respectivamente. Thalita Simplício completou a prova em 24s94, perdendo por milésimos para a competidora chinesa Cuiqing Liu, enquanto Jerusa Geber fechou a prova em 25s19. Jerusa conquistou sua quarta medalha em Paralimpíadas. Em Londres, 2012, ela havia ganhado a prata nos 100m e nos 200m. Em 2008, em Pequim, levou o bronze nos 100m.
Thomaz Moraes, prata nos 400m T47 - A prova para atletas com deficiência nos membros superiores foi vencida pelo marroquino Ayoubi Sadni, com o novo recorde mundial, de 47s38. Thomaz chegou logo atrás, com 47s87, seguido por outro brasileiro, Petrúcio Ferreira, que ficou com o bronze. É a primeira medalha paralímpica do atleta de apenas 20 anos.
Maratona
Alex Douglas Pires da Silva, medalha de prata na maratona da classe T46 - O maratonista conquistou a última medalha dos jogos para o Brasil, com um recorde sul-americano (2h27min00s), que lhe deixou atrás apenas do chinês Chaoyan Li (2h25min50s). A prova para atletas com deficiência nos membros superiores foi disputada sob chuva, o que elevou a dificuldade do desafio de percorrer os 42 quilômetros. Alex jogou futsal até 2007, a partir de quando se aventurou nas corridas. Corre maratonas exclusivamente desde 2016.
Natação
A natação (juntamente com o atletismo) é uma das modalidades em que os esportistas brasileiros despontam entre os favoritos em várias classes. Pela regra do Comitê Paralímpico Internacional, a natação paralímpica tem 14 categorias funcionais para abranger todas as PcDs (pessoas com deficiência). Atletas com deficiências motoras competem nas categorias S1 a S10; deficiências visuais estão contempladas nas categorias S11 a S13; e esportistas com deficiência intelectual ficam na S14.
Maria Carolina Santiago, medalha de ouro nos 50m livre S13, ouro nos 100m livre S12, ouro nos 100m peito SB12, prata no revezamento 4x100m livre misto e bronze nos 100m costas na classe S12 - Na sua estreia paralímpica, a pernambucana de 36 anos já se tornou a mulher brasileira mais premiada em uma edição dos Jogos. Competindo nas classes para atletas de baixa visão, ela venceu as provas 50m livre, 100m livre e 100m peito, batendo o recorde paralímpico na primeira (26s82) e na última (1min14s89). Também conquistou a prata no revezamento 4x 100m livre misto ao lado de Wendell Belarmino, Douglas Matera e Lucilene Sousa e o bronze nos 100m costas S12.
Gabriel Bandeira, ouro nos 100m borboleta S14, prata nos 200m livre S14, prata nos 200m medley S14 e bronze no revezamento 4x100m livre misto - Aos 21 anos, o paulista garantiu ao Brasil o primeiro ouro na Paralimpíada de Tóquio em sua estreia. O nadador foi o primeiro colocado nos 100m borboleta da classe S14 (categoria que estreou nesta edição) e ainda marcou um novo recorde, ao concluir a prova aos 54s76. “Minha vida na natação paralímpica só está começando. Isso é só o começo”, previu Bandeira em entrevista ao SporTV após o ouro. E estava certo: dois dias depois, levou a prata nos 200m livre da mesma categoria, com 1min52s74. No sábado, conquistou sua terceira medalha, um bronze, com a equipe de revezamento 4x100m livre misto S14 da natação. E, nesta terça, foi prata nos 200m medley S14.
Wendell Belarmino, medalha de ouro nos 50m livre S11, prata no revezamento 4x100m livre misto e bronze nos 100m borboleta S11 - O brasiliense de 23 anos chegou aos Jogos de Tóquio dizendo que queria “se divertir e chegar ao pódio”, e acabou levando uma medalha de ouro da natação em sua primeira final paralímpica da vida. Wendell Belarmino marcou 26s03 nos 50m livre para deficientes visuais da classe S11, deixando para trás o chinês Dongdong Hua (26s18) e o lituano Edgaras Matakas (26s38). Na terça, o Brasil foi vice-campeão no revezamento 4x100m livre misto com Wendell Belarmino, Carol Santiago, Douglas Matera e Lucilene Sousa. E Wendell fechou a melhor campanha da natação brasileira numa Paralimpíada (oito ouros, cinco pratas e dez bronzes) com uma medalha de bronze nos 100m borboleta do dia 3 de setembro, depois de uma recuperação impressionante na reta final da prova.
Gabriel Araújo, medalha de prata nos 100m costas, ouro nos 200m livre e ouro nos 50m costas da classe S2 - Foi do atleta mineiro de 19 anos a primeira medalha para o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Araújo celebrou a prata nos 100m costas com uma dancinha no pódio e prometeu repetir a coreografia nas outras vitórias que ainda espera celebrar no Japão. “Se tem pódio, se tem Gabriel, tem dancinha”, disse ao conquistar a prata. Neste domingo (29), Gabrielzinho ampliou a coleção de medalhas, surpreendeu e garantiu um inédito ouro nos 200m livre da classe S2, após completar a prova em 4min06s52. Em sua terceira participação, o brasileiro garantiu mais uma medalha de ouro ao vencer os 50m costas com o tempo de 53s96.
Talisson Glock, bronze no revezamento 4x50m livre, bronze nos 100m livre e ouro nos 400m livre S6 - Depois de ficar em terceiro numa prova coletiva e numa prova individual, o catarinense de 26 anos conquistou sua primeira medalha de ouro da carreira ao vencer os 400m livre S6, classe para deficientes funcionais, com o tempo de 4min54s42.
Wendel Belarmino, Douglas Matera, Lucilene da Silva Sousa e Carol Santiago, prata no revezamento 4x100m livre misto - Na prova disputada entre deficientes visuais, o Brasil terminou em segundo lugar com o tempo de 3min54s95. A modalidade é disputada de forma que a soma entre as classes seja igual ou menor que 49 pontos. Por isso, os representantes brasileiros escolhidos foram Wendell (S11), Douglas (S13), Lucilene (S12) e Carol (S12).
Cecília Araújo, prata nos 50m livre S8 - Aos 22 anos, a potiguar de Natal conquistou sua primeira medalha paralímpica na classe para deficientes funcionais ao bater em segundo lugar nos 50m livre, com 30s83. Ela ficou atrás da russa Viktoriia Ishchiulova, com 29s91, e à frente da italiana Xenia Francesca Palazzo (31s17).
Daniel Dias, medalha de bronze nos 200m livre S5, bronze nos 100m livre S5 e bronze no revezamento 4x50m livre - O maior atleta paralímpico brasileiro de todos os tempos encerrou sua carreira com três bronzes em Tóquio 2020. Aos 33 anos, o paulista de Campinas chegou em terceiro nos 200m livre, nos 100m livre e no revezamento 4x50m livre, ao lado de Joana Silva, Patrícia dos Santos e Talisson Glock, todos na classe para deficientes funcionais. São 27 pódios na galeria de Daniel Dias, com 14 ouros, sete pratas e seis bronzes em quatro Jogos Paralímpicos. Ele se despediu com um quarto lugar nos 50m livre S5. “Acabou, mas estou feliz! Só tenho que agradecer a Deus pelo dom que me deu. Agradecer minha família. A cada braçada é para eles. O papai está chegando em casa. Se eu escrevesse isso não seria tão perfeito como foi. Não é choro de tristeza. Estou muito feliz. Mas é uma vida dedicada a isso aqui”, se emocionou após a última prova.
Phelipe Rodrigues, bronze nos 50m livre S10 - O pernambucano natural de Recife, de 30 anos, garantiu a terceira melhor marca na prova (23s50) e, em Tóquio, conquistou a 8ª medalha paralímpica de sua carreira. O ouro ficou com o australiano Rowan Crothers (23s21), e a prata foi para o ucraniano Maksym Krypak (23s33).
Mariana Gesteira Ribeiro, bronze nos 100m livre S9 - A atleta de 26 anos natural de Itaboraí (RJ) conquistou um bronze nesta terça-feira, 31 de agosto, após bater a terceira melhor marca na piscina. Foi o primeiro pódio paralímpico de Mariana, que terminou atrás da espanhola Marta Infante e da russa Nataliia Butkova na prova para deficientes funcionais. Com 1m01s82, a brasileira terminou três centésimos a frente da quarta colocada.
Daniel Dias, Joana Neves, Patrícia Pereira e Talisson Glock, bronze no revezamento 4x50m livre misto - A natação deu a primeira medalha coletiva ao Brasil no revezamento 4x50m livre misto. Nesta categoria, a soma dos números das categorias do atleta tem que ser igual ou menor que 20. Por isso, a equipe competiu com Patrícia (S4), Daniel (S5), Joana (S5) e Talisson (S6), nesta ordem. Os brasileiros fecharam em terceiro com uma ótima recuperação no final, terminando sete centésimos a frente da Ucrânia. O ouro ficou com a China, que quebrou o recorde mundial, e a prata com a Itália.
Gabriel Bandeira, Ana Karolina Oliveira, Debora Carneiro e Felipe Vila, bronze no 4x100m livre misto S14 - O grupo de nadadores brasileiros garantiram ao Brasil a 10ª medalha da natação, ao marcarem 3min51s23 na piscina neste sábado. Eles ficaram, inicialmente, em quarto lugar, mas levaram o bronze com a desqualificação dos russos. Britânicos levaram o ouro e austrlianos ficaram com a prata.
Beatriz Borges Carneiro, medalha de bronze nos 100m peito classe SB14 - A atleta natural de Maringá (PR) terminou a prova em terceiro lugar na madrugada deste domingo (29) e garantiu mais um bronze para a natação paralímpica brasileira. A nadadora cravou 1min17s61 nos 100m peito classe SB14 e por pouco a irmã gêmea, Debora, não dividiu o pódio com ela. Debora terminou a prova na quarta colocação, apenas dois centésimos atrás de Beatriz.
Tênis de Mesa
São 11 categorias paralímpicas no tênis de mesa, sendo 10 para deficientes físicos e uma para deficientes intelectuais. Da 1 a 5 competem atletas cadeirantes, e da 6 a 10 entram os atletas andantes.
Bruna Alexandre, prata no tênis de mesa na classe 10 e bronze na competição por equipes - A esportista de 26 anos, natural de Santa Catarina, foi prata no tênis de mesa da classe 10 (para atletas andantes) na manhã desta segunda-feira. O ouro ficou com a chinesa naturalizada australiana Qian Yang, por 3 sets a 1). Ela ainda ficou com o bronze na competição por equipes ao lado de Danielle Rauen e Jennyfer Parinos.
Cátia Oliveira, bronze pela classe 2 do tênis de mesa - A paulista de Cerqueira César conquistou o bronze após uma acirrada disputa na qual a sul-coreana Seo Su Yeon, atual campeã mundial e vice-campeã paralímpica, saiu vencedora por 3 sets a 1. “Eu tentei levar este ouro para o Brasil, mas estou muito feliz com o bronze. Em nenhum momento, fiquei com medo de perder. Vim para Tóquio e representei o meu país. Esta medalha é de todos”. A mesatenista brasileira perdeu os movimentos das pernas em 2007, quando sonhava em representar o Brasil no futebol. No tênis de mesa, garantiu sua primeira medalha paralímpica.
Bruna Alexandre, Danielle Rauen e Jennyfer Parinos, bronze na competição feminina por equipes - O tênis de mesa paralímpico do Brasil fechou a participação em Tóquio com a terceira medalha, um bronze na competição feminina por equipes. A equipe formada por Bruna, Danielle e Jennyfer venceu a Turquia nas quartas de final, mas foi derrotada pela Polônia nas semis. Como não existe disputa pelo terceiro lugar, as brasileiras garantiram o bronze.
Esgrima em cadeira de rodas
A esgrima só é disputada em cadeira de rodas na Paralimpíada. Os atletas são divididos em três classes: A, B e C. O critério é a mobilidade do atleta, especialmente do tronco. Quem compete na classe A tem mais dificuldade, enquanto quem está na C tem a mobilidade menos comprometida.
Jovane Guissoni, medalha de prata na classe B - Gaúcho de Barros Cassal, Jovane Guissoni conquistou a medalha de prata na classe B da esgrima em cadeira de rodas no segundo dia de competição. Na campanha pela prata, foram oito lutas e apenas duas derrotas, uma delas para o vencedor Alexander Kuzyokov, do Comitê Paralímpico Russo. Guissoni é vice-líder do ranking mundial e foi campeão paralímpico em 2012. “Meu objetivo era trabalhar bastante para chegar aqui em Tóquio, fazer o meu melhor e garantir uma medalha para o Brasil. Feliz, jogando solto e colocando em prática tudo aquilo que treinei”, comemorou o brasileiro.
Hipismo
No hipismo, os atletas são divididos em cinco graus. O grau 1 é para quem tem comprometimento severo nos quatro membros; grau 2 para cadeirantes com boa funcionalidade dos braços, comprometimento unilateral severo ou cegos; grau 3 para comprometimento unilateral, moderado nos quatro membros, severo nos braços ou deficiência visual severa; grau 4 para comprometimento leve em um ou dois membros, ou deficiência visual moderada; e grau 5 para comprometimento leve em um ou dois membros ou deficiência visual leve.
Rodolpho Riskalla, medalha de prata no adestramento grau 3 - O paulista Rodolpho Riskalla trouxe uma medalha inédita para o adestramento paralímpico brasileiro. No segundo dia de Tóquio 2020, ele montou o cavalo Don Henrico e teve 74,659% de aproveitamento em sua apresentação. O ouro ficou com o conjunto holandês Voets/Demantur N.O.P (76,585%) e o bronze com a belga Clayes/San Dior (72.853%).
Judô
O judô paralímpico é disputado apenas entre deficientes visuais. São três classes de atletas: B1, para cegos totais ou pessoas que tem pouca percepção de luz; B2, para atletas com percepção de vultos; e B3, para esportistas que conseguem definir imagens.
Alana Maldonado, medalha de ouro no judô na categoria até 70kg B3 - A atleta de 26 anos teve duas vitórias por ippon e triunfou sobre a adversária Ina Kaldani, da Geórgia, por um waza-ari na final. Alana, que é a atual campeã mundial, já havia sido medalha de prata na Rio 2016. Ela perdeu parte da visão aos 14 anos pela doença de Stargardt e seguiu com o judô, que pratica desde os 4 anos, até se tornar a primeira campeã paralímpica pelo Brasil. O peso em que Maldonado luta não faz diferença entre atletas B2 e B3, o que favorece a brasileira por conseguir enxegar algumas imagens.
Lúcia Araújo, bronze na categoria até 57kg B3 - A paulistana de 40 anos garantiu mais uma medalha para o Brasil neste sábado, ao vencer por ippon a russa Natalia Ovchinnikova na categoria até 57kg. É a terceira medalha paralímpica da atleta, que foi medalha de prata na Rio 2016 e Londres 2012. Ela tem baixa visão por uma toxoplasmose congênita e luta desde os 15 anos.
Meg Emmerich, bronze na categoria acima dos 70kg B3 - Após conquistar um bronze no Mundial em 2018, a paulistana de 34 anos subiu ao pódio no Budokan após conquistar a medalha de bronze em Tóquio. Ela tem 40 anos, nasceu com atrofia no nervo óptico e luta desde os 15 anos de idade.
Levantamento de peso
O halterofilismo paralímpico abrange atletas com deficiência nos membros inferiores e/ou com paralisia cerebral. O esporte não faz diferença entre funcionalidades, apenas entre pesos —igual à versão olímpica. São 10 categorias para homens e 10 para mulheres.
Mariana D’Andrea, medalha de ouro no halterofilismo até 73kg - A atleta brasileira de 23 anos levantou 137kg e garantiu um ouro inédito para o Brasil no halterofilismo. Mariana chegou favorita em Tóquio, como atual líder do ranking mundial. A paulista de Itu tem nanismo e pratica o esporte desde 2015.
Remo
Os atletas paralímpicos são divididos em três categorias no remo: PR1 para remadores com função mínima ou nenhuma função de tronco, que precisam ser amarrados ao assento; PR2 para remadores que possuem uso funcional dos braços e tronco, mas apresentam fraqueza/ausência da função das pernas; e PR3 para remadores com função residual nas pernas e deficientes visuais.
Renê Campos Pereira, medalha de bronze no skiff simples PR1 - O brasileiro natural da Bahia completou a prova em 10min03s54, e garantiu o terceiro lugar após uma fenomenal arrancada na reta final, ficando atrás somente do ucraniano Roman Polianskyi (9min48s78) e do australiano Eric Horrie (10min00s82). Aos 41 anos, Pereira é bronze na classe do remo exclusiva para atletas com função mínima ou nenhuma função de tronco. Ele garantiu o pódio competindo na mesma raia em que outro baiano, Isaquias Queiroz, também foi medalhista pelo Brasil.
Bocha
Esporte exclusivo das Paralimpíadas, a bocha é disputada apenas por atletas em cadeira de rodas. São quatro classes: BC1, para quem tem opção de auxílio de ajudantes; BC2, para atletas que não podem receber assistência; BC3, para esportistas que têm deficiências muito severas e podem receber auxílio; e BC4, para atletas com deficiência severa que não recebem assistência.
Maciel Santos, medalha de bronze na bocha BC2 - Aos 35 anos, o brasileiro superou Worawut Saengampa, da Tailândia, por 4 a 3 e ficou com o bronze na classe individual. O cearense de Crateus já havia sido ouro em 2012 e prata em 2016. Ele nasceu com paralisia cerebral e entrou para o esporte com 11 anos de idade.
José Chagas, medalha de bronze na bocha BC1 - Logo depois de Maciel, o paulista José Chagas também ganhou o bronze na bocha, desta vez na classe BC1. Aos 44 anos, ele derrotou o português André Ramos por 8 a 2 e conquistou a primeira medalha do Brasil na história da classe BC1.
Parataekwondo
O parataekwondo estreia no cronograma paralímpico em Tóquio dividido em duas categorias. A K43 abriga atletas com amputação bilateral do cotovelo até a articulação da mão ou dismelia bilateral. A K44 contempla atletas com amputação unilateral do cotovelo até a articulação da mão, dismelia unilateral, monoplegia, hemiplegia leve e diferença de tamanho nos membros inferiores.
Nathan Torquato, medalha de ouro na categoria até 61kg K44 - O primeiro dia de parataekwondo na história das Paralimpíadas já trouxe uma medalha dourada para o Brasil. Torquato, paulista de 20 anos, venceu o atleta Parfait Hakizimana, que nasceu em Burundi e compete pelo time de refugiados, e o italiano Antonino Bossolo para chegar na final. Ele enfrentaria o egípcio Homaed Elzayat na decisão pelo ouro, mas o adversário se machucou na semifinal que venceu. Elzayat chegou a comparecer ao tatame para lutar depois de receber atendimento médico, mas não teve condições de continuar logo nos primeiros segundos de disputa. Com isso, o brasileiro levou o ouro.
Silvana Fernandes, medalha de bronze na categoria até 58kg K44 - A paraibana de 21 anos conheceu o esporte em 2018 e, em três anos, já fatura sua primeira medalha paralímpica. Ela estreou vencendo sua primeira luta, mas foi derrotada pela dinamarquesa Lisa Gjessing. Na disputa pelo bronze, dominou o combate e derrotou a turca Gamze Gurdal por 14 a 5. Silvana nasceu com má-formação congênita nos braços.
Debora Bezerra de Menezes, medalha de prata na categoria até 58 kg K44s - A medalha de Debora garantiu ao Brasil o melhor desempenho de um país na modalidade estreante nos Jogos. A brasileira perdeu para a uzbeque Guljonoy Naimova por 8 a 4 na final, mas sua medalha de prata se une ao ouro de Nathan Torquato e ao bronze de Silvana Fernandes. Debora disputa a modalidade desde 2013, e foi campeã mundial na Turquia em 2019.
Canoagem
O esporte entrou no programa paralímpico em 2016 e, em Tóquio, trouxe modalidades de canoagem de velocidade e caiaque. Os atletas são divididos nas categorias KL1, onde os atletas usam somente os braços na remada; KL2, onde usam braços e tronco; e KL3, onde utilizam braços, tronco e pernas na remada.
Luis Carlos Cardoso, medalha de prata na canoagem de velocidade KL1 - O primeiro dia do esporte no Japão trouxe o melhor resultado da história do Brasil na modalidade. O piauiense de 36 anos ficou em segundo lugar na sua prova, com 48s031, atrás do húngaro campeão mundial Peter Kiss e à frente do francês Remy Boulle. Cardoso era dançarino profissional do cantor Frank Aguiar quando, em 2009, teve uma infecção na medula e perdeu o movimento das pernas.
Fernando Rufino de Paulo, medalha de ouro nos 200m VL2 - Conhecido como cowboy de aço, Rufino ganhou o primeiro ouro da história do Brasil na modalidade, e logo em sua estreia em Paralimpíadas. Ele poderia tê-lo feito em 2016, no Rio de Janeiro, quando a canoagem foi acrescentada aos Jogos, mas seus exames à época apontaram problemas cardíacos.
Giovane Vieira de Paula, medalha de prata nos 200m VL3 - Giovane Vieira de Paula conquistou a medalha de prata na prova de canoagem va’a individual 200 metros (m) classe VL3. O paranaense fez o tempo de 52s148 na prova realizada no final da noite de sexta-feira, dia 3. Giovane venceu na canoagem classe va’a, quando é utilizada a canoa havaiana, que tem como particularidade um flutuador lateral, com braços ligando a canoa ao flutuador. Ele teve uma perna amputada após cair de um trem aos 11 anos.
Goalball
O esporte desenvolvido exclusivamente para o esporte paralímpico tem o jogo composto por dois times de três atletas que, frente a frente numa quadra com o mesmo tamanho do vôlei, arremessam e defendem uma bola com um guizo. A modalidade é disputada por deficientes visuais dos mais severos aos menos comprometidos, já que todos competem com uma venda nos olhos.
Seleção brasileira, medalha de ouro no goalball masculino - Depois da prata em 2012 e do bronze em 2016, enfim chegou a medalha de ouro para a seleção brasileira masculina. Foi uma campanha irretocável do time comandado pelo trio Parazinho, Romário e Leomon, com apenas uma derrota para os Estados Unidos na primeira fase. Foram duas vitórias expressivas sobre a Lituânia (11 a 2 e 9 a 5) ao longo da trajetória, que terminou com a goleada de 7 a 2 contra a China na decisão. Também fazem parte da equipe Alex, Emerson e José Roberto.
Futebol de 5
O futebol de 5 é uma modalidade exclusiva para cegos ou deficientes visuais. As partidas costuma ser disputadas em uma quadra de futsal adaptada. Desde os Jogos Paralímpicos de Atenas 2004, contudo, também são praticados em campos de grama sintética. O goleiro é o único do time com visão total, mas ele não pode ter participado de competições oficiais da Fifa nos cinco anos anteriores às disputas. Os jogadores de linha, que usam vendas para garantir que não estão enxergando nada, percebem a bola a partir dos sons de guizos.
Medalha de ouro - O Brasil conquistou sua quinta medalha de ouro na modalidade, nas cinco vezes em que ela foi disputada em paralimpíadas. A hegemonia foi confirmada por um golaço de Nonato, que garantiu a vitória por 1x0 sobre os maiores rivais da equipe, os argentinos. O Brasil jamais perdeu uma partida de Futebol de 5 em paralimpíadas.
Vôlei sentado
Na modalidade, competem atletas com alguma deficiência física ou relacionada à locomoção. São seis jogadores em cada time, espalhados em uma quadra de 10 metros de comprimento por seis de largura. A altura da rede no masculino é de 1,15m; no feminino, de 1,05m. Como no vôlei convencional, as partidas são disputadas em melhor de cinco sets, e os sets vão até 25 pontos, com exceçnao do tie-break, que vai até 15. É permitido bloqueio de saque, mas os jogadores devem manter o contato com o solo o tempo todo, exceto em deslocamentos.
Medalha de bronze no feminino - Depois de perder par a equipe norte-americana na semifinal, as brasileiras bateram a equipe canadense por 3 sets a 1, garantindo o bronze. A equipe masculina do Brasil já havia perdido sua própria disputa pelo bronze. O terceiro lugar da seleção feminina iguala o resultado das Paralimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.
Apoie a produção de notícias como esta. Assine o EL PAÍS por 30 dias por 1 US$
Clique aquiInscreva-se aqui para receber a newsletter diária do EL PAÍS Brasil: reportagens, análises, entrevistas exclusivas e as principais informações do dia no seu e-mail, de segunda a sexta. Inscreva-se também para receber nossa newsletter semanal aos sábados, com os destaques da cobertura na semana.