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PRISA vende sua participação na Media Capital a vários investidores

Venda faz parte da política de desinvestimento de ativos não estratégicos do grupo para fortalecer a Santillana e focar na transformação digital dos meios de comunicação na Espanha e na América Latina

Sede da PRISA em Tres Cantos, na Espanha.
Sede da PRISA em Tres Cantos, na Espanha.© LUIS SEVILLANO

Após realizar uma pesquisa de mercado através de uma instituição financeira para encontrar potenciais investidores, a Vertix, subsidiária integral da PRISA, assinou acordos independentes com vários investidores para a compra e venda das ações da Media Capital, que juntas representam a totalidade da participação (64,47%) detida pela Vertix na empresa portuguesa.

A operação de compra e venda será realizada simultaneamente através de transferências em blocos independentes das ações por um preço total de 36,8 milhões de euros. Isto representa uma avaliação da empresa por 150 milhões de euros e um prêmio de 63% sobre o preço por ação oferecido pela Cofina em sua oferta pública voluntária de ações da Media Capital, publicada em 12 de agosto.

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“De acordo com as estimativas da empresa, esta transação resultará em uma perda contábil nas contas individuais e consolidadas da PRISA de aproximadamente 48,5 milhões de euros”, disse a empresa à CNMV (órgão regulador do mercado de ações espanhol).

A transação, que foi autorizada pela Pluris no âmbito do acordo de acionistas assinado com a Vertix, está sujeita à renúncia de certos credores financeiros da PRISA, bem como a autorização das autoridades reguladoras portuguesas que possam ser necessárias.

A venda faz parte da política de desinvestimento de ativos não estratégicos iniciada pela PRISA e está de acordo com o roteiro já anunciado para se concentrar no fortalecimento da Santillana e na transformação digital de seus meios de comunicação na Espanha e na América Latina.

Para esta transação, a PRISA foi assessorada pelo escritório da Gómez-Acebo & Pombo (Madri e Lisboa) e, para aspectos regulatórios, pelo professor português Paulo Mota Pinto, que declarou que não é necessária autorização regulatória, já que não há nenhum acionista adquirindo o controle da Media Capital como resultado da transação.

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