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Os 500 mais ricos do mundo começam 2020 mais ricos do que nunca

Juntos, eles ganharam 1,2 trilhão de dólares, elevando seu patrimônio a 5,9 trilhões, ou 25% a mais

O presidente da LVMH, Bernard Arnault: o mais afortunado de 2019.
O presidente da LVMH, Bernard Arnault: o mais afortunado de 2019.Getty Images
Paz Álvarez

As grandes fortunas do mundo nunca tiveram tanto dinheiro como neste início de 2020. O ano de 2019 terminou num recorde histórico para as 500 pessoas mais ricas do planeta, que acrescentaram 1,2 trilhão de dólares (equivalente a 60% do PIB do Brasil), aumentando em 25% o seu patrimônio coletivo, que chega a 5,9 trilhões de dólares, segundo o índice da Bloomberg.

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A los pocos días de comenzar el 2019, el fundador de Amazon, Jeff Bezos, anunció en Twitter que se divorciaba de su esposa, MacKenzie, tras 25 años de matrimonio. Bezos llevaba meses viéndose con una amiga de la familia, Lauren Sánchez, casada con un poderoso agente de Hollywood (y ahora ya separada). El acuerdo de divorcio llegó finalmente a primeros de abril. Los Bezos protagonizaron uno de los divorcios más caros de los famosos: 31.000 millones de euros.
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O mais afortunado de 2019 foi o francês Bernard Arnault, que se despede de 2019 com 37,7 bilhões de dólares (151,5 bilhões de reais) a mais na conta bancária em relação ao final de 2018. O presidente do conglomerado de luxo Louis Vuitton Moët Hennessy (LVMH) é o terceiro homem mais rico do planeta, atrás apenas de Jeff Bezos e Bill Gates, e acumula uma fortuna de 106,2 bilhões de dólares (426,9 bilhões de reais). A forte alta das ações da companhia francesa, que acaba de incorporar a sua carteira a mítica joalheria norte-americana Tiffanny, lhe permitiu entrar no reduzido clube dos cem-bilionários, ao lado de Bezos e Gates.

A coroa continua pertencendo ao fundador da Amazon. Bezos acaba o ano como o homem mais rico do mundo, dono de um patrimônio estimado em 116,28 bilhões de dólares (467,4 bilhões de reais), apesar de ter deixado 8,7 bilhões de dólares pelo caminho. Na coluna dos prejuízos houve um custoso fato relevante para ele: o divórcio com Mackenzie Bezos, a quem, após 25 anos de união, Jeff Bezos teve que compensar com 4% das ações da Amazon. A agora ex-esposa do rei do comércio eletrônico se tornou a quinta mulher mais rica do mundo, com uma fortuna de 37,5 bilhões de dólares (150,7 bilhões de reais).

A escritora, mãe dos quatro filhos de Bezos, aparece atrás de Jacqueline Badger Mars, filha dos fundadores da fábrica de doces Mars –com uma conta bancária de 42,9 bilhões de dólares (172,4 bilhões de reais), na 20ª posição entre os indivíduos mais ricos do planeta; de Alice Walton, uma das donas do Walmart, com 53,38 bilhões de dólares (214,6 bilhões de reais), em 18º lugar no ranking total; de Françoise Bettencourt, que controla desde 2017 – após a morte da sua mãe, com quem teve sérios desentendimentos públicos – 33% do grupo L’Oréal e é dona de uma fortuna de 59,3 bilhões de dólares (238,4 bilhões de reais); e de Julia Flesher Koch, viúva do magnata David Koch, que morreu neste ano e lhe deixou uma fortuna de 62,1 bilhões de dólares (249,6 bilhões de reais). Essa assessora de imagem e ex-modelo, frequentadora das festas mais exclusivas da alta sociedade nova-iorquina, ocupa a décima posição entre as grandes fortunas do planeta.

À frente de Flesher Koch, na nona posição aparece seu cunhado Charles Koch, com a mesma bolada, 62,1 bilhões, e um crescimento de 2,7 bilhões de dólares em 2018, uma cifra discreta em comparação a outros bilionários da lista. É o caso de Sergey Brin, cofundador do Google, que nos últimos 12 meses aumentou seu patrimônio em 13,4 bilhões de dólares (53,9 bilhões de reais) e se despede do ano na oitava posição, com 63,3 bilhões de dólares (254,4 bilhões de reais).

O sócio de Brin, Larry Page, é um pouco mais rico do que ele, somando 14 bilhões (56 bilhões de reais) neste ano, 65,2 bilhões de dólares (262 bilhões de reais) no total, e é o sétimo homem mais rico do mundo. Na sua frente está o fundador da Inditex, Amancio Ortega, no sexto lugar e o único espanhol entre as 100 grandes fortunas do mundo, que finaliza o ano com 17,9 bilhões (72 bilhões de reais) a mais em um patrimônio avaliado em 76,6 bilhões de dólares (308 bilhões de reais). A multinacional espanhola aumenta todos os anos o pagamento aos seus acionistas graças à subida dos resultados do grupo, e o principal beneficiado é o próprio Ortega: somente pelos lucros obtidos no exercício 2018-2019 recebeu 1,626 bilhão (6,5 bilhões de reais) de dividendos. Ortega construiu um império imobiliário com esses dividendos, mas o grosso de seu patrimônio continua concentrado nos 59,3% da Inditex que controla, avaliado em 58,7 bilhões de euros (264 bilhões de reais).

O bom andamento do Facebook na Bolsa permitiu ao seu fundador, Mark Zuckerberg, aumentar seu patrimônio em 27,4 bilhões de dólares (110 bilhões de reais) e colocá-lo no fechamento deste ano na quinta posição com 79,4 bilhões (320 bilhões de reais). Os 35 anos do fundador da maior rede social do mundo contrastam com os 89 anos da quarta fortuna, nas mãos de Warren Buffett, o Oráculo de Omaha, avaliada em 89,18 bilhões (359 bilhões de reais). Na sua idade ele dirige a Berkshire Hathaway, a sociedade de investimentos com a qual controla pacotes acionários em grandes multinacionais como o Coca Cola e a American Express. No pódio, além de Bernard Arnault, na terceira posição, e Jeff Bezos, como líder do grupo, está outro frequentador habitual deste clube exclusivo: Bill Gates. O cofundador da Microsoft teve um bom ano, já que a revalorização das ações do gigante do software, do qual possui 1%, lhe permitiu aumentar sua riqueza em 23,10 bilhões de dólares (93 bilhões de reais) e ficar muito próximo do criador da Amazon com um patrimônio de 113,5 bilhões (457 bilhões de reais).

O dono do Oviedo

O mexicano Carlos Slim, principal acionista do FCC, tem uma fortuna de 61,5 bilhões (247 bilhões de reais), 6,7 bilhões (27 bilhões de reais) a mais do que no ano anterior, e o faz ser a 11º pessoa mais rica do universo. Com 79 anos, controla a América Móvil, a maior operadora de celular da América Latina. Slim, que é acionista do Grupo PRISA, editor do CincoDías (seção de economia e mercado do EL PAÍS), tem através da Carso e Inbursa investimentos no setor da construção e financeiro no México. Também é acionista majoritário da equipe de futebol Real Oviedo. É seguido na classificação pelo indiano Mukesh Ambani, com 59,5 bilhões (240 bilhões de reais), o resultado do aumento do seu capital em 15,2 bilhões (61 bilhões de reais). O empresário controla 44% das Reliance Industries, um conglomerado de empresas, como sede em Bombaim, dedicadas à produção de energia, produtos petroquímicos, têxteis, recursos naturais e telecomunicações.

Após Françoise Bettencourt está o fundador da Oracle, Larry Ellison, com a mesmo patrimônio da francesa, 59,3 bilhões, com um aumento de 9,9 bilhões (40 bilhões de reais). Atrás dele está o cofundador da Microsoft, Steve Ballmer, que em 2014 abandonou a empresa que criou com Bill Gates, e atualmente é proprietário da equipe da NBA Los Angeles Clippers. Tem 58,5 bilhões (235 bilhões de reais) após enriquecer 19,9 bilhões (80 bilhões de reais) em 12 meses.

Os próximos três degraus desta privilegiada escadaria são ocupados por três membros da família Walton, proprietários das grandes lojas norte-americanas Walmart: Rob, com 54,4 bilhões de dólares (219 bilhões de reais) após um aumento de 10,8 bilhões (43,5 bilhões de reais) Jim, com 53,3 bilhões (214 bilhões de reais) e 10,7 bilhões (43 bilhões de reais) a mais do que no ano passado, e a já citada Alice, com 53,3 bilhões. Na 19° colocação, e na frente de Jacqueline Mars, está o chinês Jack Ma, fundador do gigante de comércio eletrônico Alibaba, com um império de 47,1 bilhões de dólares (190 bilhões de reais), após um aumento de 11,4 bilhões (46 bilhões de reais).

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