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Os ignorados protagonistas negros da história do Brasil
Random House
MEMÓRIA HISTÓRICA

Os ignorados protagonistas negros da história do Brasil

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Enciclopédia reúne biografias de 550 intelectuais, ativistas, líderes religiosos, músicos, esportistas, políticos, cientistas, amas de leite... que foram escravos ou descendentes

São Paulo
Ir para a notícia Heróis negros esquecidos pela História do Brasil
  • Vitória, Catarina e Josefa, retratadas na 'Enciclopédia Negra' como protagonistas de uma capa da 'Vogue', representam as escravas africanas que no século XVIII praticavam a agricultura familiar no sul do Brasil, colonizado depois por europeus brancos.
    1Vitória, Catarina e Josefa, retratadas na 'Enciclopédia Negra' como protagonistas de uma capa da 'Vogue', representam as escravas africanas que no século XVIII praticavam a agricultura familiar no sul do Brasil, colonizado depois por europeus brancos. Random House
  • Rosa era uma escrava que fugiu em 1870 de uma fazenda de gado do Uruguai com seus cinco filhos, incluído um bebê de colo.
    2Rosa era uma escrava que fugiu em 1870 de uma fazenda de gado do Uruguai com seus cinco filhos, incluído um bebê de colo. Random House
  • Caetana Nossos Naos era uma escrava de 17 anos que foi obrigada pelo seu dono a casar com outro escravo, de 22 anos. Descontente, a jovem tentou anular o casal.
    3Caetana Nossos Naos era uma escrava de 17 anos que foi obrigada pelo seu dono a casar com outro escravo, de 22 anos. Descontente, a jovem tentou anular o casal. Random House
  • Roque José Florencio (1828-1958) foi, segundo sua família, um escravo reprodutor que teve mais de 200 descendentes, viveu 130 anos e é protagonista de muitas histórias transmitidas oralmente.
    4Roque José Florencio (1828-1958) foi, segundo sua família, um escravo reprodutor que teve mais de 200 descendentes, viveu 130 anos e é protagonista de muitas histórias transmitidas oralmente. Random House
  • Trajano liderou no século XIX uma comunidade de escravos que tinham conquistado liberdade e aventureiros que sonhavam com criar uma república independente na confluência entre o atual Estado de Amapá e a Guayana Francesa.
    5Trajano liderou no século XIX uma comunidade de escravos que tinham conquistado liberdade e aventureiros que sonhavam com criar uma república independente na confluência entre o atual Estado de Amapá e a Guayana Francesa. Random House
  • Manuel do Sacramento era um escravo que aprendeu a ler e escrever por conta própria e liderou uma revolta em 1877, uma década antes do fim da escravatura. As investigações policiais da época o acusavam de “explicar a seus colegas que tinham direito à liberdade e a resistir a seus senhores”.
    6Manuel do Sacramento era um escravo que aprendeu a ler e escrever por conta própria e liderou uma revolta em 1877, uma década antes do fim da escravatura. As investigações policiais da época o acusavam de “explicar a seus colegas que tinham direito à liberdade e a resistir a seus senhores”. Random House
  • Daniel Antonio de Araujo, conhecido como Daniel de Viana, encabeçou uma revolta de escravos depois de saber da guerra civil nos EUA por um navio norte-americano que atracó em Viana (Maranhão). Foi condenado a cadeia perpétua em 1868.
    7Daniel Antonio de Araujo, conhecido como Daniel de Viana, encabeçou uma revolta de escravos depois de saber da guerra civil nos EUA por um navio norte-americano que atracó em Viana (Maranhão). Foi condenado a cadeia perpétua em 1868. Random House
  • Benedito Meia Légua (1805-1885) dirigia um quilombo, uma comunidade integrada por antigos escravos. Devoto de San Benedicto, as lendas atribuem aisso sua habilidade para evitar ser capturado nas redadas da época. Viveu em Espírito Santo.
    8Benedito Meia Légua (1805-1885) dirigia um quilombo, uma comunidade integrada por antigos escravos. Devoto de San Benedicto, as lendas atribuem aisso sua habilidade para evitar ser capturado nas redadas da época. Viveu em Espírito Santo. Random House
  • Inacio Monte foi embarcado em um barco negreiro na costa de Benin. Batizado em 1742 no Rio de Janeiro, converteu-se em um ativo membro da fraternidade de Santo Elesbão e Santa Ifigênia junto a sua esposa. Morreu em Rio em 1783.
    9Inacio Monte foi embarcado em um barco negreiro na costa de Benin. Batizado em 1742 no Rio de Janeiro, converteu-se em um ativo membro da fraternidade de Santo Elesbão e Santa Ifigênia junto a sua esposa. Morreu em Rio em 1783. Random House
  • Agostinho Jose Pereira é conhecido como o 'Lutero negro' porque criou a primeira Igreja protestante do Brasil em 1841.
    10Agostinho Jose Pereira é conhecido como o 'Lutero negro' porque criou a primeira Igreja protestante do Brasil em 1841. Random House
  • Luzia Pinta, conhecida como a feiticeira mascarada, era uma escrava que embarcou da Angola ao Brasil aos 12 anos. Foi presa em 1742 em Sabará (Minas Gerais) pela Inquisição. Confessou sob tortura em um processo judicial que durou dois anos e no que foi condenada por feiticeira e apostasia.
    11Luzia Pinta, conhecida como a feiticeira mascarada, era uma escrava que embarcou da Angola ao Brasil aos 12 anos. Foi presa em 1742 em Sabará (Minas Gerais) pela Inquisição. Confessou sob tortura em um processo judicial que durou dois anos e no que foi condenada por feiticeira e apostasia. Random House
  • A rainha Marta dos Quilombos de Iguaçu. Conhecida com esse apelido, Marta era uma integrante de uma das comunidades de escravos fugidos criada no século XIX nas redondezas do Rio de Janeiro. Ela foi detida em 1876.
    12A rainha Marta dos Quilombos de Iguaçu. Conhecida com esse apelido, Marta era uma integrante de uma das comunidades de escravos fugidos criada no século XIX nas redondezas do Rio de Janeiro. Ela foi detida em 1876. Random House
  • Chico Rei foi um membro da família real de Congo raptado com sua família e alguns súditos para ser escravizados nas minas de ouro brasileiras no século XVIII. Graças a sua perícia no ofício, conseguiu comprar sua liberdade, a de outros e voltar a ser reconhecido como alguém distinguido.
    13Chico Rei foi um membro da família real de Congo raptado com sua família e alguns súditos para ser escravizados nas minas de ouro brasileiras no século XVIII. Graças a sua perícia no ofício, conseguiu comprar sua liberdade, a de outros e voltar a ser reconhecido como alguém distinguido. Random House
  • Afra Joaquina Vieira Muniz. Nascida em Salvador da Bahía, era uma escrava cuja liberdade foi dada por um senhor ao casar-se com ela. Quando ele faleceu em 1870, deixou a ela todos seus bens e duas mulheres que eram livres com a condição de cuidar da viúva até que morresse. As mulheres denunciaram Afra Joaquina ante os tribunais por maltratos, mas perderam e tiveram que ficar com ela.
    14Afra Joaquina Vieira Muniz. Nascida em Salvador da Bahía, era uma escrava cuja liberdade foi dada por um senhor ao casar-se com ela. Quando ele faleceu em 1870, deixou a ela todos seus bens e duas mulheres que eram livres com a condição de cuidar da viúva até que morresse. As mulheres denunciaram Afra Joaquina ante os tribunais por maltratos, mas perderam e tiveram que ficar com ela. Random House