O #10YearChallenge do desemprego entre jovens, da maternidade e da universidade
Há menos universitários e mais desemprego do que há 10 anos na Espanha
Nas últimas semanas, com certeza você viu muitas fotos de seus amigos de dez anos atrás com a hashtag #10YearChallenge. Muitas outras coisas mudaram na última década, como a taxa de desemprego e o salário médio entre os jovens ou quantas pessoas estão na universidade. Confira nos gráficos abaixo como a juventude espanhola mudou nos últimos dez anos.
Quanto ganhamos?
Salário dos jovens: 1.138 euros (4.910 reais) em 2007 / 1.065 euros (4.595 reais) em 2017. Média dos salários mensais brutos para tempo integral e meio período
Os gráficos indicam que o salário aumenta conforme a idade mas, depois de 10 anos, a remuneração dos mais jovens na Espanha foi a que sofreu redução, enquanto entre o restante de grupos etários houve aumento da renda. Os jovens de 16 a 24 anos, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), recebiam, em média, 1.138 euros (4.910 reais) por mês em 2007. Em 2017, a média de salário era de 1.065 euros (4.595 reais). Nos outros grupos etários, os salários subiram em cerca de 50 euros (215 reais) na faixa de 25 a 34 anos e em até 236 euros (1.016 reais) entre trabalhadores com 55 anos ou mais.
O que mudou na taxa de desemprego entre os jovens?
Desemprego entre os jovens: 22,9% (2008) / 34,65% (2018).
A taxa de desemprego entre os jovens com menos de 25 anos subiu de 22,9% em 2008 para 34,65% 10 anos depois. O índice atingiu 55,68% em 2013, durante a crise econômica, o maior nível do período.
A taxa de desemprego entre os jovens com menos de 25 anos subiu de 22,9% em 2008 para 34,65% 10 anos depois. O índice atingiu 55,68% em 2013, durante a crise econômica, o maior nível do período.
Ainda estamos comprando casas?
Hipotecas de imóveis residenciais: 1,2 milhão (2007) / 300.000 (2017)
O número de hipotecas caiu acentuadamente desde a crise. Em 2007, havia mais de 1,2 milhão de contratos assinados para hipotecas de imóveis residenciais. Em 2017, o volume foi de pouco mais de 300.000.
Com que idade temos o primeiro filho?
Idade da maternidade: 30,85 (2007) / 32,08 (2017). A idade média aumentou entre espanholas e estrangeiras
Nascimentos: 492.000 (2007) / 393.000 (2017). Taxa de mortalidade: 385.000 (2007) / 427.000 (2017)
As mulheres têm adiado o momento da maternidade nos últimos 10 anos: a idade média subiu de 31,5 anos em 2007 para 32,6 em 2017 no caso de mães espanholas, e de 28,2 anos para 29,7 entre mães estrangeiras. Mulheres estrangeiras residentes na Espanha sempre tiveram filhos antes do que as espanholas. Os números do INE também indicam que, enquanto a taxa de natalidade caiu, a de mortalidade aumentou na última década.
Quantas pessoas estão na universidade?
Estudantes universitários: 1.379.726 (2008) / 1.291.144 (2017)
Há dez anos, havia mais estudantes matriculados em universidades espanholas. Em 2017, houve 1.291.144 matrículas, 80.000 a menos do que em 2008. Enquanto isso, a formação profissional cresceu. Os cursos de ensino superior tinham 223.000 alunos matriculados em 2008 e 342.000 em 2017, enquanto os cursos de nível médio subiram de 249.000 matrículas para 314.000 no mesmo período.
E o uso da internet?
Uso da Internet entre jovens de 16 a 24 anos: 81% (2006) / 98% (2016)
Pessoas na faixa etária de 16 a 24 anos eram as que mais usavam a Internet em 2006, com muita distância em relação às demais. Continuou sendo assim em 2016, mas com uma diferença bem menor. Em 2006, 81% das pessoas entre 16 e 24 anos usavam a Internet, enquanto em 2016 esse índice era de 98%. Na faixa etária de 35 a 44 anos, por exemplo, essa diferença passou de 53% para 93%.
Tu suscripción se está usando en otro dispositivo
¿Quieres añadir otro usuario a tu suscripción?
Si continúas leyendo en este dispositivo, no se podrá leer en el otro.
FlechaTu suscripción se está usando en otro dispositivo y solo puedes acceder a EL PAÍS desde un dispositivo a la vez.
Si quieres compartir tu cuenta, cambia tu suscripción a la modalidad Premium, así podrás añadir otro usuario. Cada uno accederá con su propia cuenta de email, lo que os permitirá personalizar vuestra experiencia en EL PAÍS.
En el caso de no saber quién está usando tu cuenta, te recomendamos cambiar tu contraseña aquí.
Si decides continuar compartiendo tu cuenta, este mensaje se mostrará en tu dispositivo y en el de la otra persona que está usando tu cuenta de forma indefinida, afectando a tu experiencia de lectura. Puedes consultar aquí los términos y condiciones de la suscripción digital.