Mac Miller, rapper perde a luta contra as drogas e a depressão
Cantor morreu sexta-feira, aos 26 anos, em sua casa em Los Angeles
O rapper Mac Miller morreu sexta-feira, aos 26 anos, em sua casa em Los Angeles. Seu quinto álbum, lançado no início de agosto, tinha alcançado a terceira posição na lista da Billboard. Em outubro, ele iniciaria uma longa turnê pelos EUA. Miller, cujo verdadeiro nome era Malcolm McCormick, tinha reconhecido seus problemas com as drogas e a depressão. Sua exposição pública tinha crescido exponencialmente nos últimos anos por conta de sua relação com a estrela do pop Ariana Grande. A causa da morte não foi divulgada pelas autoridades.
Miller começou a despontar quando era adolescente em sua Pittsburgh natal. Tanto pela publicação de suas primeiras mixtapes, o formato característico da nova geração de rappers, como por seu trabalho como produtor. Sua estreia, Blue Slide Park, transformou-se no primeiro álbum independente a chegar primeiro lugar da Billboard em 16 anos.
O tom festivo e leve de suas primeiras obras, uma espécie de trilha sonora para as festas das irmandades universitárias, foi evoluindo para letras e sons mais sombrios, incluindo referências a seu vício em derivados opiáceos de prescrição médica − outra constante de sua geração de rappers.
“Não quero só felicidade”, disse Miller em uma entrevista publicada nesta semana na revista Vulture. “Também não quero só tristeza. O que quero é não estar deprimido. Quero ser capaz de ter bons dias e maus dias.”
Em maio, foi detido em Los Angeles, acusado de dirigir sob efeito de álcool e drogas. Miller tinha batido num poste com seu Mercedes G-Wagon e fugido do local. Ariana Grande, que havia rompido seu relacionamento de dois anos com o músico poucas semanas antes do acidente, declarou que esteve “cuidando dele durante todo este tempo, procurando apoiá-lo em sua sobriedade e equilíbrio mental”.
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