Como teriam sido as oitavas da Copa se o VAR não existisse?
Os mesmos 16 times teriam passado, mas em três grupos (B, C e F) com posições diferentes. A Espanha terminaria com quatro pontos, atrás de Portugal, com sete


A tecnologia de videoarbitragem chegou para ficar. A Copa de 2018 demonstrou que a aplicação dessa inovação tecnológica ajudou a eliminar alguns erros arbitrais importantes. No entanto, nem todos os grupos foram afetados no campo russo. Em somente três deles (B,C e F) haveria alteração das posições ao término da fase de grupos, mas em nenhum deles uma seleção eliminada teria passado para a fase seguinte. São os liderados pelas seleções da Espanha, França e Suécia, respectivamente. Se o VAR não tivesse sido aplicado, a Espanha teria ficado em segundo lugar e enfrentaria o Uruguai –no lado mais complicado das oitavas de final– em vez da Rússia. A França também teria baixado para a segunda colocação e teria pela frente a Croácia, evitando a Argentina de Leo Messi. A Suécia também não encabeçaria seu grupo e por isso iria jogar com o Brasil.
O VAR evitou que Portugal somasse sete pontos e se tornasse o primeiro em um grupo repleto de polêmica por conta das vezes em que o árbitro teve de recorrer à nova tecnologia. A equipe de CR7 teria vencido o Irã, já que o paraguaio Enrique Cáceres não teria apitado pênalti por causa da mão do meia português Cédric dentro da área. Sem a videoarbitragem no meio, a Espanha só teria somado 4 pontos, passando em segundo, já que teria perdido do Marrocos por 2 gols a 1. O gol do atacante Aspas não teria entrado no marcador, pois seria considerada válida a decisão num primeiro momento do bandeirinha. Desse modo, a Espanha iria enfrentar o Uruguai e os portugueses lutariam contra os russos para chegar às quartas de final.
O grupo da Dinamarca e França também teria sofrido mudanças. Sem a decisão da videoarbitragem, os dinamarqueses tirariam o primeiro lugar dos franceses. Somariam sete pontos, o mesmo que Portugal. A Dinamarca teria vencido a Austrália em vez de empatar. A França teria feito o mesmo com os australianos em sua primeira partida. A falta sobre Griezmann dentro da área nunca teria sido marcada. Os franceses enfrentariam nas oitavas a Croácia, no lado menos duro do torneio. Por sua vez, a Dinamarca jogaria contra a Argentina.
Por último, no grupo F o México veria recompensadas suas duas vitórias transformadas em um primeiro lugar solitário e não com um difícil segundo lugar. Além disso, a Suécia passaria para trás, com quatro pontos –empatada com os coreanos–, graças à diferença de gols com a seleção que mandou os alemães para casa. Desse modo, o Brasil teria pela frente a Suécia e o México jogaria com a Suíça.
Assim ficariam os encontros das oitavas por completo, se o VAR não tivesse sido aplicado. Os jogos marcados em negrito são os que seriam alterados em comparação com os que serão realizados de fato:
- Uruguai x Espanha (sábado, dia 30, 11h)
- Dinamarca x Argentina (sábado, dia 30, 15h)
- Brasil x Suécia (segunda, dia 2, 11h)
- Bélgica x Japão (segunda, dia 2, 15h)
- Portugal x Rússia (domingo, dia 1, às 11h)
- Croácia x França (domingo, dia 1, às 15h)
- México x Suíça (terça, dia 3, às 11h)
- Colômbia x Inglaterra (terça, dia 3, às 15h)