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De um país tropical aos Jogos de Inverno: conheça os brasileiros que estão na Coreia do Sul

Dez representantes do Brasil competem no evento que vai de 9 a 25 de fevereiro, em Pyeongchang

Edson Bindilatti, do bobsled, leva a bandeira do Brasil na cerimônia.
Edson Bindilatti, do bobsled, leva a bandeira do Brasil na cerimônia.Quinn Rooney (Getty Images)
Diogo Magri
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A cerimônia de abertura na manhã de sexta-feira (9) marcou o início dos Jogos Olímpicos de Inverno 2018 em Pyeongchang, Coreia do Sul. Os dez brasileiros inscritos no torneio estão divididos em cinco esportes e iniciam sua participação nas Olimpíadas no próximo dia 15, quinta-feira. Há chances remotas de medalhas, mas os atletas buscam superar o melhor resultado da história do Brasil – um nono lugar no snowboard, com Isabel Clark, em Turim, 2006.

Confira, abaixo, os esportistas que representarão o Brasil em Pyeongchang.

Rafael Souza, Odirlei Pessoni, Edson Bindilatti, Edson Martins e Erick Vianna (bobsled)

Quem viu o filme Jamaica abaixo de zero se lembra da equipe de bobsled do país caribenho que sonhava disputar uma Olimpíadas de Inverno, mas sofriam com as condições tropicais em que treinavam. A história é semelhante à desta equipe, apesar da realidade brasileira ser um pouco melhor: os cinco atletas treinam no Núcleo de Alto Rendimento Esportivo, em São Paulo, onde existe uma pista especializada para a prática. Edson Bindilatti teve destaque ao ser o porta-bandeira brasileiro na cerimônia de abertura. Como somente quatro pessoas podem entrar no trenó, Erick Vianna é o reserva da equipe. Eles competem pela primeira vez no dia 18, domingo, às 8h (horário de Brasília).

Isadora Williams (patinação artística)

Natural da cidade de Marietta, Estados Unidos, Isadora tem a cidadania brasileira através de sua mãe e, desde criança, segundo os pais, tinha o interesse de representar o Brasil no esporte. Ela tem 22 anos, já esteve nas Olimpíadas de Sochi (2014), quando ficou em 30 lugar, e treina em Nova Jersey. A atleta compete apenas no dia 20, às 22h (horário de Brasília).

Michel Macedo (esqui alpino)

Inscrito para quatro provas na competição, Michel precisou desistir das suas primeiras por conta de uma lesão três dias antes da abertura no joelho esquerdo, enquanto treinava. O cearense de apenas 19 anos trabalha agora para poder participar das duas outras provas, no sábado dia 17 e na quarta dia 21, por volta das 22h (horário de Brasília). Michel tem os melhores resultados da história do Brasil no esporte, ficou entre os 15 primeiros nos Jogos Olímpicos da Juventude 2016 e tem o Estado americano de Vermont como lugar preferido para treinar.

Jaqueline Mourão e Victor Santos (esqui cross-country)

Com 42 anos de idade, Jaqueline é, ao lado de Formiga e Robert Scheidt, a brasileira com mais participações em Jogos Olímpicos: seis. São dois de verão, pela equipe de mountain bike (Atenas 2004 e Pequim 2008) e quatro de inverno (Turim 2006, Vancouver 2010, Sochi 2014 e Pyeongchang 2018). A mineira é também a primeira mulher a disputar os dois formatos de Olimpíadas, a primeira brasileira a competir em três modalidades e mestre em educação física. Ao lado dela, estará Victor Santos, paulistano de 20 anos que começou esquiando na rua de sua casa e treina em São Carlos-SP. A modalidade, que consiste no objetivo de percorrer grandes distâncias de esqui no menor tempo possível, acontece na madrugada da quinta-feira (15).

Isabel Clark (snowboard)

Isabel, 41 anos, é dona do melhor resultado da história do Brasil nos Jogos Olímpicos de Inverno: um nono lugar no snowboard cross de Turim, 2006. A carioca é 13 vezes campeã sul-americana, liderando o ranking atual, e 21 vezes campeã brasileira. Ela tem o corredor Ayrton Senna como ídolo e gostar de treinar em Valle Nevado, no Chile. Isabel compete na quinta, dia 15.

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