12 fotosDois anos de lamaRompimento da barragem de Fundão, em Mariana, completa 24 meses. Vítimas ainda lutam por indenizações e processos se arrastam na JustiçaEl PaísMinas Gerais - 05 nov. 2017 - 13:48BRTWhatsappFacebookTwitterLinkedinLink de cópiaO mato já começa a tomar conta das ruínas do vilarejo de Bento Rodrigues.AFPParte do rejeito continua em várias das propriedades rurais que margeiam os rios da região.D.M.O rejeito de minério invadiu a propriedade onde Francisco Angelo Pinto plantava sua horta em Barra Longa. Segundo ele, agora nada mais cresce no local.Vários moradores de Bento Rodrigues querem que as ruínas permaneçam no local para que a tragédia nunca seja esquecida.AFPDOUGLAS MAGNOKeila Vardeli, ex-moradora de Bento Rodrigues, vive hoje em um apartamento alugado em Mariana enquanto espera ser reassentada. "A vida na cidade está muito difícil, foi uma mudança muito brusca", lamenta.Turbidez do Rio Doce na cidade de Colatina, no Espírito Santo, já voltou ao normal, mas ainda há dúvidas sobre a qualidade da água.Roberto Carlos de Souza, que mora em Colatina, recebeu da Samarco uma indenização de mil reais por ter ficado 5 dias sem água após o rompimento de Fundão.Foz do Rio Doce na cidade de Regência, no Espírito Santo. Mesmo após dois anos da chegada da lama de rejeitos de Fundão, a pesca ainda está proibida no mar.O pescador Carlos Alberto não trabalha há mais de dois anos. Atualmente sobrevive com um salário mínimo e uma cesta básica fornecido pela Samarco.Ausimara Passos e o marido, Seu Flôr, tiveram que fechar as portas da peixaria que tinham em Regência, no Espírito Santo.Vista da barragem de Fundão, que se rompeu no dia 5 de novembro de 2015. Operações da Samarco estão suspensas até hoje.DOUGLAS MAGNO (AFP)