Dois anos de lama
Rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, completa 24 meses. Vítimas ainda lutam por indenizações e processos se arrastam na Justiça
Minas Gerais
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Espírito Santo
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1A lama de rejeitos destruiu a casa e a mercearia de Joubert Castro, em Gesteria, a 60km de Mariana. Hoje ele e a família vivem em uma casa alugada em Mariana. Doulglas Magno -
2O mato já começa a tomar conta das ruínas do vilarejo de Bento Rodrigues. AFP -
3Parte do rejeito continua em várias das propriedades rurais que margeiam os rios da região. D.M. -
4O rejeito de minério invadiu a propriedade onde Francisco Angelo Pinto plantava sua horta em Barra Longa. Segundo ele, agora nada mais cresce no local. -
5Vários moradores de Bento Rodrigues querem que as ruínas permaneçam no local para que a tragédia nunca seja esquecida. AFP -
6 DOUGLAS MAGNO -
7Keila Vardeli, ex-moradora de Bento Rodrigues, vive hoje em um apartamento alugado em Mariana enquanto espera ser reassentada. "A vida na cidade está muito difícil, foi uma mudança muito brusca", lamenta. -
8Turbidez do Rio Doce na cidade de Colatina, no Espírito Santo, já voltou ao normal, mas ainda há dúvidas sobre a qualidade da água. -
9Roberto Carlos de Souza, que mora em Colatina, recebeu da Samarco uma indenização de mil reais por ter ficado 5 dias sem água após o rompimento de Fundão. -
10Foz do Rio Doce na cidade de Regência, no Espírito Santo. Mesmo após dois anos da chegada da lama de rejeitos de Fundão, a pesca ainda está proibida no mar. -
11O pescador Carlos Alberto não trabalha há mais de dois anos. Atualmente sobrevive com um salário mínimo e uma cesta básica fornecido pela Samarco. -
12Ausimara Passos e o marido, Seu Flôr, tiveram que fechar as portas da peixaria que tinham em Regência, no Espírito Santo. -
13Vista da barragem de Fundão, que se rompeu no dia 5 de novembro de 2015. Operações da Samarco estão suspensas até hoje. DOUGLAS MAGNO AFP