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12 meses, 24 destinos perfeitos para conhecer Do sudeste do Sri Lanka às florestas nevadas de Ruka, na Finlândia, o Lonely Planet escolhe 360 lugares do mundo para todos os gostos e o momento do ano perfeito para visitá-los. Nós selecionamos dois para cada mês do ano Na Sibéria, a ideia é contemplar as pradarias e florestas de abetos sob um espesso manto de neve, quando o termômetro marca até 26 graus negativos. Como? Dentro de um quente e confortável trem climatizado. Há diversos trajetos disponíveis, mas a maioria dos trens transita por essa região da Rússia, com escalas em Perm, Ecaterimburgo e Irkutsk, junto ao lago (gelado nessa época) Baikal Ken Scicluna (Getty) Em fevereiro ainda é verão na costa mais povoada da Austrália, no sul do estado de Queensland, conhecida como Gold Coast. Apesar do rebuliço, dos arranha-céus e dos centros comerciais, a temperatura da água é agradável (25 graus), não há águas-vivas por perto e você pode aproveitar belas ondas. Pura diversão para banhistas e surfistas. Na foto, golfinhos em Coolangatta. Laurent MASUREL (Getty) A época mais agradável, seca e com o céu mais limpo para coroar o teto da África – o monte Kilimanjaro (5.895 metros) – vai de janeiro a março. Os turistas em geral começam a caminhar ao redor da meia-noite para alcançar o topo ao amanhecer. Existem várias rotas, mas só na de Marangu há uma estrutura de cabanas para passar a noite. Nas demais é preciso acampar (na foto, um acampamento na rota Machame). David Else (Getty) Março é um mês perfeito nas Rochosas canadenses. Ainda é possível aproveitar a temporada de esqui sem temperaturas extremas, e a fauna do Parque Nacional de Banff (na foto, esqui de travessia no lago Louis) está em seu máximo esplendor. Da estrada, é fácil avistar alces e carneiros selvagens. Além disso, em Banff o alojamento costuma ser mais barato do que no verão. Remington Clarke (Getty) Quase toda a África do Sul fica chuvosa em março, mas não se preocupe: na Província do Cabo Ocidental (Western Cape), o Sol brilha e as hordas de turistas ainda não chegaram. É a época adequada para visitar a Cidade do Cabo e seus arredores, especialmente as joias da Garden Route: praias maravilhosas, nado com golfinhos, bosques de Knysna e o Parque Nacional de Tsitsikamma (foto). agefotostock É o terceiro rio mais comprido do mundo (3.600 quilômetros) e abril, o seu melhor momento: clima seco e fresco para navegar de Chongqing a Wuhan, um trecho de 160 quilômetros com bosques de bambu, margens tranquilas e as colossais montanhas Xiling, Wu (foto) e Qutang. Os cruzeiros param na barragem das Três Gargantas, o maior projeto em construção no mundo. He Zhi Fongi (Getty) São necessários cerca de seis meses, coragem e muita resistência para vencer os 3.525 quilômetros da Trilha dos Apalaches. Mas, como toda rota mística, essa tem suas altas temporadas. Os últimos dias de abril são a melhor época para evitá-las. Você atravessa a impressionante paisagem de 14 estados americanos (na foto, o mirante de Catawba Mountain, na Virgínia), partindo de Springer Mountain (Geórgia) até atingir o cume do monte Katahdin (fim do percurso em Maine) antes da chegada do inverno. Joel Carillet (Getty) O dragão de Komodo, maior réptil do mundo, vive sozinho em várias ilhas da Indonésia, como Rinca e Komodo (foto), as mais propícias para contemplá-lo pessoalmente. Em maio, essas ilhas ainda estão verdejantes, há menos chuvas e não é alta temporada. O mais importante, porém, é que os dragões possam ser vistos em zonas abertas, antes que o início do cio os faça buscar refúgio nas florestas e os deixe mais arredios. sylvain cordier (Getty) Em um dos cenários mais secos do mundo, o deserto da Namíbia (sul da Namíbia), o último mês da estação chuvosa se transforma. Não exatamente em água, mas em ar fresco e sem poeira, com muito sol e um pouco de verde nas curvilíneas dunas da região de Sossusvlei (na foto) Roger de la Harpe (Getty) Os estados de Sarawak e Sabah, na Malásia, permitem no (relativamente) seco mês de junho contemplar tartarugas saindo do ovo em praias alucinantes; encontros com orangotangos em todo o seu esplendor e cavernas cheias de morcegos no Parque Nacional de Gunung Mulu (foto). Robbie Shone (Getty) A península de Cabo Cod é o destino de verão predileto na região da Nova Inglaterra, costa leste dos EUA, por diversas razões: Sol, praias, bonitas cidades e deliciosos mariscos. Em junho, como explica o livro Onde e Quando, em que os especialistas do Lonely Planet reúnem os melhores destinos do mundo para cada mês do ano, o viajante chegará antes da alta temporada de Cape Cod e será mais fácil conseguir alojamento Julian Castle (Getty) O mês mais quente na Mongólia (com temperaturas de até 30 graus) convida os turistas a curtir um espetáculo único: o Naadam. Trata-se de um festival tradicional de “artes viris” que inclui corridas de cavalo, tiros de arco e flecha e luta livre (foto). Os nômades se reúnem na capital, Ulan Bator, e os moradores locais brincam com shagai (osso do tornozelo das ovelhas) Thomas L. Kelly (Getty) Essa imensa extensão úmida do Mato Grosso do Sul tem uma peculiaridade: a ausência da selva amazônica, o que permite ver a fauna com maior facilidade, sobretudo durante a estação seca, quando a folhagem é menos densa. Entre os animais que se aglomeram nas poças para beber água (capivara, tamanduá-bandeira, macaco-prego, jacarés, entre outros), o mais procurado é a onça (na foto). Staffan Widstrand (Getty) O melhor programa de praia tailandês em pleno mês de agosto te espera nesta ilha do Golfo da Tailândia. Enquanto chove em boa parte do país, em Ko Samui quase não cai nenhuma gota. Um verdadeiro paraíso tropical: palmeiras junto à areia macia (na foto, a praia de Lamai), comida incrível, ampla oferta de alojamentos, vida noturna pulsante e – ufa – zonas tranquilas. Tim Gerard Barker (Getty) Há três bons motivos para dedicar o mês de agosto à costa nordeste do Sri Lanka: tempo excelente, preços baixos e praias tranquilas com ótimas condições para surfar, como é o caso da baía de Arugam. Até há pouco tempo, a guerra civil impedia visitas à região, que não está muito urbanizada. No interior, também seco, é possível visitar a fortaleza de Sigiriya, no topo de uma rocha (foto). Tuul y Bruno Morandi (Getty) A mítica Rota da Seda continua esplêndida na Ásia Central (do mar Cáspio até a antiga zona comercial de Kashgar, já na China), sobretudo em setembro: o calor não é sufocante nos desertos do Turcomenistão (na foto, a cratera de Darvaz, um campo de gás natural) e nas cidades do Uzbequistão. Tampouco há muita neve nas montanhas e nos lagos do Quirguistão e na remota China ocidental. getty images Gotemburgo, litoral célebre por produzir os melhores mariscos do país. Setembro marca o início da temporada de lagosta, momento ideal para explorar suas 8.000 ilhas, por exemplo alugando uma canoa e passeando entre os vilarejos que vivem da pesca, como Gullholmen (foto). Yann Arthus-Bertrand (Getty) Darjeeling, histórico retiro de montanha da elite indiana, oferece uma refrescante maneira de fugir das planícies quentes de Bengala Ocidental, entre as plantações de um dos melhores chás do mundo. E ainda tem boa vista para o Himalaia (foto), incluindo a montanha de Kanchenjunga, a terceira mais alta da Terra. Jonas Gratzer (Getty) Com o fim da alta temporada, outubro, ainda fresco e seco, é o momento certo para conhecer as 333 ilhas de Fiji, o reduto mais acessível e adaptado ao turismo do Pacífico Sul. Destaque para os etéreos arquipélagos de Yasawa e Mamanuca (na foto). Nesse mês há melhores ofertas e menos turistas. Michael Runkel (Getty) No Ras Dashen (4.620 metros), o teto da Etiópia, ficam as montanhas Simen, um maciço geologicamente único, formado por picos basálticos, pináculos e barrancos que foram erodidos ao longo de milhões de anos (na foto, uma cachoeira perto de Sankaber). Novembro, mês muito seco e com os campos ainda exuberantes, é perfeito para percorrer essas paragens. Gavin Hellier (Getty) Quando não puder aguentar a vontade de esquiar, Ruka é a opção: essa estação finlandesa orgulha-se de ter a temporada mais longa de esqui da Europa, fora de uma geleira. As pistas costumam abrir em outubro (embora sejam melhores a partir de novembro) e só fecham em maio. A maioria delas é iluminada, o que permite esquiar durante as 24 horas de escuridão da noite polar. E, se tiver sorte, você ainda pode ver uma aurora boreal. Berndt Fischer (Getty) Tudo é incrível no extremo sul do nosso continente, inclusive o tempo: é melhor só visitar a Patagônia em dezembro, quando a primavera austral sai de cena para a entrada do verão. A joia na parte chilena é o Parque Nacional Torres del Paine (foto), que deve ser explorado a pé, por exemplo num circuito de quatro dias que inclua a rota do W para ver as torres e os famosos Los Cuernos. Michael Hanson (Getty) Em dezembro, como indica o livro Onde e Quando do Lonely Planet, que reúne os melhores destinos do mundo (num total de 360) para cada mês do ano, estas ilhas do sudeste do Caribe têm duas caras igualmente interessantes. A primeira metade do mês convida ao relaxamento em praias paradisíacas após a estação dos furacões. Depois, durante os nove dias prévios ao Natal, a população canta, toca tambor, dança e come calalu (prato típico, feito com vegetais) durante o Festival das Nove Manhãs – tradição com mais de um século de história. Hauke Dressler (Getty)