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Imagem mostra o general Bandeira de Melo, segundo presidente da Fundação Nacional do Índio, em uma aldeia. Ele tinha como um de seus objetivos a integração rápida dos indígenas com a sociedade. O general teve um papel importante, especialmente, nas ações promovidas pelo órgão indigenista durante a construção da Transamazônica, o projeto de uma rodovia de 4.000 quilômetros que rasgava a Amazônia. Cálculos feitos pelo sertanista Francisco Meireles afirmavam que entre 6.000 e 8.000 índios viviam no curso da rodovia, aponta Rubens Valente, no livro "Os fuzis e as flechas: História de sangue e resistência na ditadura" (Companhia das Letras, 2017). Muitos deles foram retirados de suas áreas e levados para outras terras. Outros morreram, após o contato com a doença trazidas pelos não índios.
7 fotos

Deslocamentos forçados

Imagens cedidas pelo jornalista Rubens Valente, autor de Os fuzis e as flechas História de sangue e resistência indígena da ditadura mostram a relação entre os militares e diversas etnias na época da ditadura militar

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