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10.000 luzes de Natal para dar uma lição aos vizinhos homofóbicos

Uma norte-americana protesta contra a intolerância com uma bandeira LGTBI muito natalina

Emilio Sánchez Hidalgo

Para muitos, os vizinhos são aquelas pessoas sem nome com as quais cruzam de vez em quando. Se você estabelece contato, pode descobrir alguém maravilhoso com quem compartilhe a maneira de ver o mundo. Também corre o risco do contrário. Isso aconteceu com Lexi Magnuson, uma norte-americana “zangada” com uma de suas vizinhas. Na primeira conversa delas, explicou por que tinha acabado de se mudar para a sua cidade, Silverdale (Washington): “Ela me disse que tinha se mudado para cá porque acreditava que no Oregon seus filhos estavam superexpostos aos gays e transexuais”.

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Magnuson explica no Facebook seu desconfortável encontro com essa pessoa. Depois de se despedir, comeu uma tigela inteira de nachos para se acalmar e decorou a parte externa de sua casa com luzes de Natal. As cores dos enfeites formavam a bandeira LGTBI, com o objetivo de dar uma lição de igualdade à “adorável” vizinha. Ela fez uma foto da singular decoração natalina, postou-a no Facebook e já acumula 1.800 compartilhamentos e 13.000 reações.

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“Você ganhou a internet e o meu coração”, “Quem é a heroína? Você, senhorita”, ou “Deixe-as durante todo o ano” são alguns dos comentários recebidos por Magnuson em sua postagem no Facebook. A norte-americana também publicou sua história e a foto no Reddit, onde falou um pouco mais do contexto da conversa que a levou a colocar as luzes nas cores LGTBI.

“Nossos novos vizinhos são uns intolerantes. Já que as agressões implicam em acusações, tomei uma atitude passivo-agressiva”, diz Magnuson. Nos comentários, um dos utilizadores dessa rede social pergunta-lhe como sabe que seus vizinhos são homofóbicos. Então Magnuson entra em detalhes: “Ela veio à minha casa porque ouviu dizer que éramos mórmons –como a vizinha. Já não somos, nem vamos à igreja, como explicou o meu marido, mas ela não parece ter captado a mensagem”.

“No entanto, supondo que éramos aliados, começou a nos contar como estava horrorizada porque seu filho foi rejeitado quando convidou uma garota para ir ao baile de formatura com ele. Essa menina ia com a namorada. Além disso, queixou-se de que foi realizada uma reunião sobre pessoas transgênero na escola. Foi demais para ela”, diz.

A vizinha de Magnuson terminou seu discurso, de acordo com sua postagem no Reddit, afirmando que ela e sua família precisavam sair de lá porque estava farta de que homossexuais e transexuais fizessem sua vida “como se não fosse nada”. As luzes de Natal são a resposta de Magnuson aos novos vizinhos. “Não quero só tolerância para com os grupos minoritários. Quero igualdade, aceitação, amor e amizade”, acrescentou no Facebook.

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