29 fotosOs 30 melhores destinos para conhecer em 2017Lonely Planet seleciona os países, cidades e regiões do mundo aos que viajar no próximo anoLonely Planet25 out. 2016 - 12:29BRTWhatsappFacebookTwitterLinkedinLink de cópiaColômbia: Depois de décadas de violência, a Colômbia há dez anos protagoniza uma mudança espetacular. Se antes era um destino perigoso, inclusive para viajantes intrépidos, agora é um dos lugares mais atrativos da América do Sul por sua cultura, natureza e gastronomia criativa. Aqui se encontram as altas cúpulas andinas, o litoral caribenho (na foto, a praia do parque nacional de Tayrona), a selva amazônica, sítios arqueológicos e cidades coloniais. Além disso, em 2017, espera-se a visita do papa Francisco.Jane Sweeney (Getty)Finlândia: Outro país que comemora seu centenário. A Finlândia obteve a independência em 1917, há um século, depois de 800 anos de disputas entre a Rússia e a Suécia. Para comemorar, em 2017 haverá uma infinidade de eventos em cada região, concertos ao ar livre, feiras de gastronomia e festivais coletivos. Estão programadas tardes de sauna, exposições de cartazes de viagens ‘vintage’ e a inauguração de um parque regional em Hossa. E mais: a Finlândia sediará o Campeonato Mundial de Patinação Artística sobre Gelo e o Campeonato Mundial de Esqui Nórdico. É um momento perfeito para descobrir um país original por sua cultura e suas paisagens, com uma capital de vanguarda como Helsinki (na foto, o bairro de Kamppi), extensas matas de pinheiros e bétulas do norte e no leste, milhares de lagos, a cultura exótica dos samis no norte, paisagens geladas para deslizar pela neve em um trenó, e tudo isso envolto no ar puro finlandês, tão vital e estimulante.Angel Villalba (Getty)Dominica: Para procurar um lugar livre de turistas no Caribe, talvez seja preciso viajar a Dominica. Provavelmente a única ilha da região que permanece quase igual ao que era no tempo de Colombo. Surpreendem suas samambaias pré-históricas, suas praias vazias e, sobretudo, a ausência do desmatamento que assola outras partes do Caribe (na foto, mata selvagem no Waitukubuli National Trail). Mas Dominica se prepara para receber o novo turismo: em 2018 contará com seus primeiros grandes ‘resorts’ que abrirão uma nova era e que tornarão mais simples visitar esse autêntico paraíso.Jad Davenport (Getty)Nepal: O reino do Himalaia está precisando: o Nepal sofreu com os terremotos de 2015, mas nem tudo se perdeu. Embora alguns dos templos mais importantes tenham sido destruídos, outros permanecem intactos. E houve muitas partes do país que não foram atetadas, como algumas das mais procuradas para trekking. O Nepal precisa de renda para se reconstruir e, ao deixar dinheiro nos negócios locais, os viajantes contribuem para a recuperação do país. Situado entre os imponentes gigantes do Himalaia e as selvas das planícies indianas, o país é um dos mais interessantes do planeta, com seus cumes nevados, seus iaques e seus mosteiros. Desde que abriu suas fronteiras em 1950 se tornou o destino mais irresistível para os amantes do trekking (na imagem, Gosainkund, na região de Langtang). É hora de chegarem de novo.Alex Treadway (Getty)Bermudas: Em junho de 2017, as Bermudas sediarão a Copa a América de Vela. O arquipélago é território britânico está a uma ou duas horas da costa leste dos Estados Unidos. Ali se desfruta de uma parte da Grã-Bretanha com ar tropical (na foto, praia da ilha de Charles) e de uma mistura de luxo e encanto colonial. As ilhas têm clima ameno e ventos favoráveis para a navegação a vela, mas seus principais atrativos são os ‘resorts’ de luxo e, sobretudo, o extraordinário recife de coral que transformou o arquipélago em um paraíso para o mergulho. Sua cidade mais populosa, St. George, é o assentamento britânico mais antigo do Novo Mundo e patrimônio mundial.Susan Degginge (Getty)Mongólia: Em 2017, o país inaugurará um aeroporto novo em folha na capital Ulan Bator, uma instalação de última geração que simboliza a rápida modernização da Mongólia, que vive um autêntico ‘boom’ econômico que se aprecia sobretudo na capital, onde surgiram os primeiros arranha-céus de aço e vidro. É um país em plena transformação que merece ser visitado antes que tudo mude de vez. Com o novo aeroporto virão também um complexo urbanístico, um hotel de 290 apartamentos, um cinema IMAX e até um Hard Rock Café. Além da capital, o visitante pode conhecer as grandes estepes e um estilo de vida milenar (na foto, dunas do deserto de Gobi). A espetacular estepe mongol abriga a pérola azul da Ásia: o lago Ubsugul. Desde 2015, uma nova rodovia reduziu o tempo de viagem entre o lago e Ulan Bator para 10 horas.David Santiago García (Getty)Omã: Neste país em ascensão como destino turístico há alguns anos, continua crescendo o número de voos e os hotéis de luxo. Várias redes hoteleiras, como Anantara e Kempinski, têm inauguração prevista para o ano que vem e o ‘boom’ da construção continua incessante: em 2017 abrirá as portas um parque temático futurista, o Majarat Oman, perfeito para as famílias. O Omã é o principal destino turístico da península arábica: é mais acessível que a Arábia Saudita, mais seguro que o Iêmen e mais tradicional que os emirados do Golfo Pérsico. Apesar do desenvolvimento urbanístico, os principais atrativos do Omã continuam sendo as belezas naturais: as praias, as cordilheiras e as dunas do mítico Lugar Vazio (na imagem, a aldeia de Nakhl).José Fuste Raga (Getty)Mianmar: Há algum tempo, a antiga Birmânia vem mudando e recebendo cada vez mais visitantes, mas conserva aquele ar de aventura que tanto atrai os grandes viajantes. A vida aqui continua se movendo ao ritmo atemporal dos monges budistas e dos gongos dos mosteiros. Em vários aspectos, mudou muito pouco desde a época colonial britânica. A eleição do primeiro governo civil em meio século alimenta as esperanças de mudança e o país mais hermético do sudeste asiático se prepara para receber turistas. O país está cheio de lugares incríveis, às vezes surreais, como as 4.000 estupas sagradas de Bagan; a Rocha Dourada que oscila de modo impossível sobre o abismo no Estado de Mon (na foto); as mansões coloniais de tempos britânicos; os mosteiros e seus monges de túnicas avermelhadas… Aqui poderemos nos deixar arrastar pela corrente do rio Ayeyarwady em um velho barco a vapor, contemplar a praia no golfo de Bengala ou os povos das minorias tribais das colinas Shan, e degustar a variada cozinha local.Keren Su (Getty)Etiópia: Um dos novos destinos da moda, que também avança rapidamente. Em 2017 uma nova linha aérea melhorará as comunicações do país com o resto de mundo e ficará mais fácil chegar a esse rincão da África que conserva todo seu exotismo e originalidade. Os viajantes poderão observar a fauna única das montanhas de Simien (na foto), admirar as igrejas escavadas na rocha em Lalibela e sulcar as serenas águas do lago Tana parando para ver as pinturas surpreendentes das igrejas nas ilhas.Harri Jarvelainen (Getty)Bordeaux: Em 2017, o destino urbano mais desejado pode ser Bordeaux, uma cidade secundária, que muitos chamam a Bela Adormecida da França: cheia de encanto, mas que nunca decola de vez. Em meados de 2017, começará a funcionar a nova linha LGV Sud-Oest, que unirá a cidade à rede europeia de trens de alta velocidade, reduzindo a apenas duas horas o tempo de viagem a partir de Paris. Bordeaux está pronta para despertar completamente: a recém-inaugurada Cité du Vin (cidade do vinho) continua a grande transformação às margens do rio Garonne e oferece uma experiência vinícola ímpar. Por isso Bordeaux encabeça o ranking Lonely Planet das urbes imperdíveis no ano que vem.John Elk (Getty)Cidade do Cabo: Também haverá novidades em 2017 na Cidade do Cabo, na forma de um novo museu de arte contemporânea a ser inaugurado em setembro, dando um bom impulso à cidade sul-africana. O Museu Zeitz de Arte Contemporânea da África (MOCAA) será o maior museu de arte contemporânea do mundo, uma maravilha arquitetônica de uso pós-industrial alojada em um silo centenário. É a cereja do bolo, porque nos últimos anos a cidade foi mudando muito e aumentou sua fama como destino gastronômico e vitivinícola, com imóveis históricos espalhados por toda parte, modernos mercados que vendem frutas regionais e restaurantes criativos cada vez mais elogiados.Claudia Paulussen (Getty)Los Angeles : A cidade sempre foi um destino cultural interessante. No ano que vem, além disso, estará mais acessível que nunca, graças a uma expansão do metrô que facilitará o transporte entre o downtowne a praia da Santa Monica (na foto), junto com muitos pontos intermediários. A metrópole da Costa Oeste norte-americana também está melhorando a fluidez com outras iniciativas, como o programa Car Free LA, com quase 50 hotéis filiados que ajudam os turistas a se deslocarem sem carro. Los Angeles é muito mais que uma cidade de praia e a capital do cinema: é um estilo de vida e uma urbe cheia de atividade cultural, onde além do mais há constante inovação com novas propostas gastronômicas procedentes das mais diversas culturas.Jon Hicks (Getty)Mérida (México): Esta cidade colonial do interior do Yucatán será a Capital Americana da Cultura em 2017, com atividades programadas para todos os dias – de exposições de arte a espetáculos de dança e música ao vivo, passando por novas propostas gastronômicas nos melhores restaurantes. A Cidade Branca, como é conhecida (na foto, a praça da Independência), é também um ponto estratégico entre as turísticas praias da Riviera Maia e os sítios arqueológicos maias mais interessantes, como Chichén Itzá. Costuma ser uma parada em todas as excursões pela península do Yucatán, mas também pode ser um destino por si só.Tuul (Getty)Ohrid (Macedônia): Ainda existem novos destinos a descobrir (turisticamente) nos Bálcãs, como Ohrid, no oeste da Macedônia. Está situada numa localização espetacular, com vista para o lago que lhe dá nome, de um azul extraordinário. Mas a melhor forma de contemplar seu perfil coroado por telhados de terracota, pelos capitéis de antigas igrejas, por suas muralhas e torres da fortaleza é de um navio. Ohrid, capital religiosa da Macedônia (na foto, a igreja de São João Kaneo), conta com as melhores praias deste país sem litoral, e nos próximos anos as construções turísticas ao redor do lago Ohrid devem aumentar, então é melhor descobri-la o quanto antes.Iván Vukelic (Getty)Pistoia (Itália): Conhecida como Pequena Florença, Pistoia poderá neste ano fazer uma justa concorrência à sua grande vizinha toscana, graças ao fato de ter sido escolhida como Capital Italiana da Cultura. A concentração de arte e arquitetura em Pistoia atrairia, por si só, muitíssimos mais visitantes, mas a sombra de Florença é forte demais. Pistoia é famosa por seus recursos artísticos, suas ideias comunitárias e seu espírito empreendedor. É uma dessas pequenas cidades com carisma e com uma cultura muito dinâmica. Seu ícone é a catedral dos séculos XII-XIII, com um púlpito extraordinário de Giovanni Pisano. Para os brasileiros, outra atração comovente é o antigo cemitério da Força Expedicionária Brasileira, onde durante anos repousaram os corpos de mais de 400 pracinhas que lutaram na Segunda Guerra Mundial – hoje, o túmulo do soldado desconhecido relembra os mortos nessa campanha militar.Ken Scicluna (Getty)Seul (Coreia do sul): Durante mais de uma década, a capital sul-coreana investiu muito para se tornar mais verde, mais atrativa e mais acessível. Em 2017, inaugurará a última parte do Seoul Skygarden, uma via elevada de 938 metros de comprimento e 17 de altura junto à Estação Seul, seu eixo de transporte, que se transformará numa zona verde com árvores, arbustos e flores, uma espécie de jardim de espécies locais. Seul (na imagem, o bairro de Gangnam) vale a viagem: é uma das cidades do futuro, organizada, com avenidas amplas, zonas comerciais e áreas esportivas que convivem com atrações mais tradicionais, como palácios, praças e parques.gettyLisboa: Para ir a Lisboa, uma dessas cidades que sempre figuram entre os objetivos do viajante – agradável, barata e com uma crescente oferta de lazer, música e gastronomia –, sempre há milhares de desculpas, e todas boas. Em 2017 haverá uma adicional, a inauguração de um museu dedicado à história do judaísmo em Portugal, no bairro da Alfama (foto). Uma nova atração na ampla oferta cultural da capital portuguesa, que oferece de obras egípcias do Museu Calouste Gulbenkian a pop art no Museu Colecção Berardo.gettyMoscou: Em 17 de novembro de 2017 se comemora o centenário da Revolução Russa, e Moscou (na foto, a praça Vermelha) se prepara para não deixar a data passar em branco. No ano que vem, a capital russa será a sede da Copa das Confederações da FIFA, evento preparatório para a Copa do Mundo de 2018, e por isso as autoridades já estão trabalhando para que a cidade apresente um aspecto ultramoderno. O aeroporto Domodedovo, por exemplo, será duplicado, e uma nova linha de metrô será aberta. A ocasião também servirá de pretexto para a abertura do Museu e Centro Educacional Politécnico, realocado num espetacular edifício no monte Vorobyovy Gory.Sylvain SONNET (Getty)Portland (Estados Unidos): Dizem que é a cidade americana do futuro: sustentável, ética, acolhedora e com um bom nível de vida. Nesta localidade do Oregon a população coloca o seu tempo livre acima do dinheiro. Portland é cortada pelo rio Willamette e cercada por montanhas, com uma atraente paisagem em seus arredores. Por isso, é um lugar perfeito para contemplar o eclipse solar de 21 de agosto de 2017. Aqui será parcial, mas apenas alguns quilômetros mais ao sul, no vale do Willamette, ou no alto do monte Hood, o Sol ficará totalmente à sombra da Lua entre as 9h06 e 11h38 (hora local).David Gn (Getty)Choquequirao (Peru): Existem lugares outrora inacessíveis e que hoje recebem um número cada vez maior de visitantes, que conseguem chegar ali sem grande esforço. É o caso de Choquequirao (foto), no profundo vale peruano de Apurimac, último refúgio inca que resistiu aos conquistadores espanhóis. Antes, para chegar ali, era preciso atravessar a floresta que cobre a maior parte dessa espetacular jazida, caminhando vários dias ao longo dos atalhos dos incas. Em 2017, será inaugurado um teleférico que transportará 3.000 visitantes por dia, em um percurso de cinco minutos, até as ruínas. É um novo destino a considerar e que encabeça o ranking Lonely Planet das regiões mais interessantes para os viajantes no próximo ano.aro (Getty)Taranaki (Nova Zelândia): Na Nova Zelândia, ainda restam rincões aos quais quase ninguém chega. Alguns deles, como Taranaki, só são visitados por aqueles que procuram no mapa com muita meticulosidade ou que se perdem em algum caminho: não passam de 2% os visitantes que chegam à área, e a maioria o faz para subir no seu principal ícone, o monte Taranaki (foto), que domina o lugar. É uma das regiões de mais personalidade da Ilha Norte, com praias magníficas para a prática do surfe e uma forte presença artística, reunindo galerias de arte, museus e alguns dos melhores artistas da Nova Zelândia. No vizinho Parque Nacional Egmont, é possível fazer uma trila maravilhosa para desafiar o Tongarino Alpine Crossing. Diz-se que é a melhor excursão de um dia no país.Douglas Pearson (Getty)Açores (Portugal): Há quem diga que os Açores são a próxima Islândia. São ilhas localizadas em pleno Atlântico com vocação para se tornar o novo destino turístico da moda. Esse arquipélago português combina a natureza com a cultura ibérica e reúne uma porção de atrações que parecem vir dos mais diferentes cantos do oceano. Existem vulcões havaianos espetaculares (na foto, a lagoa de Fogo, em São Miguel), aldeias medievais portuguesas, mananciais termais escandinavos, penhascos irlandeses enormes e profundas crateras patagônicas. São bem distantes, mas é cada vez maior o número de turistas que ali aportam: no último ano, o aumento foi de 30%. Por isso, deve-se visitá-las em 2017, o quanto antes, antes de que parte de seus encantos quase desertos se perca com o crescimento do fluxo de turistas.gettyNorte de Gales (Reino Unido): As coisas estão mudando no País de Gales. A região vai se tornando cada vez mais atraente para os viajantes. Há uma forte aposta em esportes e atividades originais, como, por exemplo, o surfe Snowdonia, uma lagoa interna onde se produzem as maiores ondas artificiais para surfe do mundo. Ou como o Zip Word, em Penhryn Quarry, com a tirolesa mais veloz do mundo (e com maior distância em toda a Europa). Mas tem mais: trampolins gigantes nas cavernas de Blaenau Ffestiniog, que, em outros tempos, foi a capital da indústria mineira galesa da ardósia. Mas o melhor é o parque nacional Snowdonia (na foro, um viajante caminha pela Pyg Track), o maior de Gales, declarado reserva de céu escuro por sua contaminação luminosa nula.Michael Roberts (Getty)Austrália Meridional: A região central da Austrália não é a mais visita pelos viajantes que chegam à ilha-continente, mas basta descobri-la para ver que ela reúne recursos bastante variados: vinhedos, praias quase desertas, feiras agrícolas, costas boas para nadar com golfinhos, montanhas solitárias para aventura e o ‘outback’ australiano em estado puro. A maioria da população se concentra em uma só cidade., Adelaide, conhecida como a cidade das igrejas. O restante são vinhedos, aventuras ou lugares virgens como a ilha Canguro (foto). Um novo horizonte para os que já conhecem os lugares mais tradicionais da Austrália.Marc Dozier (Getty)Aysén (Chile): A região chilena de Aysén é o destino perfeito para a aventura. Estamos na Patagônia, onde não é fácil se deslocar. Há apenas uma estrada (na foto, uma ponte sobre o rio Baker, em Puerto Bertrand), sem asfalto. Se seguimos por ela do começo ao fim, descobriremos fiordes em meio à bruma, matas fluviais, pampas áridos e lagoas azuis. Trata-se de uma paisagem isolada em mudança constante, forjada pela ação do gelo do Patagônico Sul, a terceira maior reserva de água doce do mundo. Com novas rotas e geleiras minguantes, uma cerveja artesanal de primeira qualidade em vilarejos distantes e uma nova (e enorme) reserva que se tornará um parque nacional, é hora de descobrir a última fronteira da Patagônia.gettyArquipélago Tuamotu (Polinésia francesa): Mergulhadores, casais em busca de um lugar paradisíaco para desfrutar o seu romance, aventureiros em busca das lendas dos Mares do Sul... Na Polinésia francesa ainda se podem encontrar lugares perfeitos, como anéis de corais junto ao mar em torno de uma lagoa de cor turquesa que brilha com todos os tons do azul, ou coqueiros que se movem na beira da água; um perfeito paraíso tropical. O arquipélago de Tuamotu (foto) é o paraíso tropical de qualquer cartão posta transformado em realidade, mas, além disso, é considerado um dos melhores destinos do mundo para ver o fundo do mar. Em 2017, será inaugurado um novo barco para mergulho com alojamento a bordo.shalamov (Stock)Costa de Geórgia (Estados Unidos): O litoral do estado da Geórgia é um grande desconhecido para a maioria dos viajantes, por isso é especialmente interessante descobri-lo. A principal referência é Savannah, uma bela cidade sulina com preciosas mansões do século XIX e fazendas que parecem saídas de ‘E O Vento Levou’, também conhecida por ser a cidade mais ‘enfeitiçada’ dos Estados Unidos: tem mais de 80 cemitérios e 50 edifícios encantados. O que poucos visitantes fazem é descobrir o que há além disso, um litoral cheio de cidades pitorescas, tesouros históricos e ilhas quase selvagens. E para arrematar, a 42ª edição do New Year’s Bluegrass Festival, em Jekyll Island (na foto).Rob Tilley (Getty)PPerak (Malásia): erak é um dos estados da Malásia. No final do século XIX era uma das joias coloniais do Império Britânico e ainda guarda certo encanto daquela época. A capital Ipoh, que reúne cafés e ‘boutiques’ de estilo ‘vintage’, é uma cidade em transformação. O epicentro dessa reforma que combina o novo e o antigo é Kong Heng Block, no centro histórico, ao redor do imaginativo hotel Sekeping Kong Heng. Os proprietários de pensões e os guias de excursões à ilha Pangkor (na foto, o Pangkor Laut Resort) começam a organizar passeios a pé e roteiros urbanos sustentáveis graças ao apoio da ONG EcoMY. Nesse paraíso de banhistas, a aposta decidida na vida selvagem é um sopro de ar fresco. O Royal Belum State Park, uma das florestas mais antigas do mundo, é um paraíso tropical que ainda guarda uma natureza intocada. Outro grande atrativo é Penak, a Ilha dos Orangotangos, dedicada à pesquisa da espécie.peter adams (Getty)Skellig Ring (Irlanda): Os monges medievais e o cavaleiro jedi Luke Skywalker têm uma curiosa conexão na remota ilha de Skelig Michael (na foto). Os monges foram os primeiros a se instalar na ilha rochosa em forma de triângulo gigante, fustigada pelas ondas do Atlântico. Um curioso entorno que os especialistas em localizações de ‘Star Wars’ já descobriram: presente em ‘O Despertar da Força’, terá um papel mais destacado no próximo filme da saga. E com isso virão novos turistas, capazes de tudo para ver esses cenários. Para chegar a esse lugar tão remoto é preciso viajar de navio partindo de Skellig Ring, talvez o trecho de litoral mais verde, carismático e selvagem da Irlanda. Mais informação sobre os destinos ‘Best in travel 2017’ em www.lonelyplanet.esJames Sparshatt (Stock)