Fotonovela do ato que não foi
As principais imagens da violência utilizada pela PM contra os manifestantes do MPL, que não puderam iniciar o protesto de terça contra o aumento da tarifa do transporte público
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1O Movimento Passe Livre havia convocado uma manifestação nesta terça-feira contra o aumento das passagens de ônibus, que passou de 3,50 reais para 3,80. A partir das 17h, os manifestantes começaram a se concentrar na praça dos Ciclistas, na Avenida Paulista. Rovena Rosa/Agência Brasil -
2O manifestantes decidiram descer até o Largo da Batata, no bairro de Pinheiros, através da avenida Rebouças. Nelson Antoine AP -
3De um lado estava a Polícia Militar e agentes da Tropa de Choque, que isolaram a área e queriam que os manifestantes seguissem pela rua da Consolação. Rovena Rosa/ Agência Brasil -
4Do outro lado, além dos manifestantes pacíficos de sempre, estavam os 'black blocs', grupo que usa a violência e a depredação do espaço público e privado como tática de protesto. Rovena Rosa/ Agência Brasil -
5Dessa vez, não foi preciso esperar qualquer tipo de provocação de um 'black bloc'. Nem sequer o protesto começar. Isso porque, quando os manifestantes insistiram em descer pela avenida Rebouças e tentaram forçar a passagem, a PM começou a reprimir de forma violenta. PAULO WHITAKER REUTERS -
6A PM utilizou principalmente bombas de gás contra os manifestantes, que logo começaram a se dispersar pela região, completamente bloqueada pelos agentes. SEBASTIÌO MOREIRA EFE -
7A correria foi geral. NELSON ALMEIDA AFP -
8No meio da confusão, manifestantes foram detidos. Segundo o secretário de Segurança Pública, Alexandre Moraes, oito foram presos. SEBASTIÌO MOREIRA EFE -
9Muitos manifestantes também terminaram feridos. Mais de 20 pessoas foram atendidas pelos ativistas do Grupo de Apoio ao Protesto Popular (GAPP). Ao menos 25 foram encaminhadas ao Hospital das Clínicas e três foram para a Santa Casa. SEBASTIÌO MOREIRA EFE -
10A Tropa de Choque da PM de São Paulo logo começou uma 'caça' aos manifestantes que se dispersaram pelas ruas do centro da cidade. PAULO WHITAKER REUTERS -
11Muitos levantavam o braço e pediam o fim da violência da PM. Muitos deles eram os jornalistas que acompanhavam o protesto (que afinal não aconteceu). Uma repórter da TV Gazeta e três fotógrafos acabaram feridos. PAULO WHITAKER REUTERS -
12No final, em uma coletiva de imprensa, o secretário de Segurança Pública, Alexandre Moraes, afirmou que "não houve abuso" por parte da PM, mas sim dos manifestantes. Rovena Rosa/ Agência Brasil