Descobertas provas contra Pyongyang pelo ciberataque à Sony
Computadores da Coreia do Norte se comunicavam com os que realizaram os ataques cibernéticos, semelhante a um sofrido por Seul em 2013
O FBI investiga, desde o primeiro minuto, o ataque cibernético em massa realizado contra a multinacional californiana Sony Pictures Entertainment que começou no dia 24 de novembro com a derrubada de sistemas críticos da companhia e que culminou, esta semana, com o cancelamento da estreia de um filme de 44 milhões de dólares (desse total, mais 30 milhões de dólares gastos em divulgação) devido a ameaças terroristas contra aqueles que fossem ao cinema para assistir A Entrevista. Estas são as provas de que a Coreia do Norte está por trás deste ataque sem precedentes:
- A análise técnica do malware (programa maligno) utilizado para roubar e apagar os dados da empresa revela conexões com outro malware que o FBI sabe que foi utilizado antes por norte-coreanos. Há semelhanças, por exemplo, em linhas de código, algoritmos criptografados, métodos de exclusão de dados e redes comprometidas.
- O FBI também observou que a infraestrutura usada no ataque coincide com a de outra atividade maliciosa prévia que o Governo dos EUA atribui à Coreia do Norte. O FBI descobriu, por exemplo, que vários IPs (números que identificam cada computador conectado à internet) associados à Coreia do Norte se comunicaram com endereços de IP que estavam por trás do malware utilizado no ataque contra a Sony.
- Além disso, as ferramentas utilizadas no ataque contra a Sony Pictures Entertainment são similares às de um ciberataque realizado pela Coreia do Norte, em março de 2013, contra bancos e veículos de comunicação sul-coreanos.
Os responsáveis do FBI citados de forma anônima pela agência Reuters afirmaram que a investigação também revelou uma conexão com a China. Os especialistas em segurança informática acreditam que a infraestrutura da Coreia do Norte para realizar este tipo de ataque conta com o auxílio chinês, sobretudo considerando que a população norte-coreana não conhece bem a internet. O presidente Barack Obama, no entanto, descartou o envolvimento de "um terceiro país".
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