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Suécia busca um submarino espião

Exército lança uma espetacular operação da qual participam mais de 200 homens, navios, caça-minas e helicópteros em busca de um suposto submersível russo

Navio-patrulha sueco no arquipélago de Estocolmo.
Navio-patrulha sueco no arquipélago de Estocolmo.PONTUS LUNDAHL (EFE)

O mistério continua envolvendo, neste domingo, a operação que leva a cabo a Marinha sueca depois de vários veículos de comunicação terem informado sobre uma suposta “atividade submarina estrangeira” em frente à costa de Estocolmo e de especulações sobre a presença, no mar Báltico, de um submarino russo avariado que participaria de uma missão secreta.

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As Forças Armadas suecas mobilizam desde sábado à noite uma espetacular missão da qual participam mais de 200 homens, navios, caça-minas e helicópteros. Eles patrulham uma zona de 50 quilômetros em águas do Báltico, depois do alerta de uma testemunha que declarou ter visto um “objeto fabricado pelo homem” na água.

A operação tem uma grandiosidade que não se via desde os tempos da Guerra Fria, quando a neutra Suécia rastreava com certa regularidade a costa próxima da capital em busca de submarinos soviéticos.

A imprensa sueca afirmou que o Exército do país estaria procurando esse suposto submarino, mas Moscou negou domingo essa versão. “Não há nenhuma situação irregular e muito menos um acidente que envolva submarinos russos”, declarou o Ministério de Defesa da Rússia em um comunicado. Fontes militares suecas nem confirmaram nem desmentiram que o suposto submarino esteja avariado, embora se saiba que Moscou possui vários navios desse tipo e até minissubmarinos em base militar em Kaliningrado, sede da frota russa do mar Báltico.

No sábado, o jornal Svenska Dagbladet informou que os serviços de inteligência suecos teriam interceptado mensagens por rádio em um canal destinado a chamadas de emergência em uma zona entre a costa de Estocolmo e o enclave russo de Kaliningrado. Citando fontes militares suecas que pediram para não ser identificadas, o jornal assinalou que essa frequência de rádio era utilizada pelos russos em situações de emergência.

Vários analistas de defesa, citados pela imprensa sueca, especularam que o submarino poderia estar substituindo equipamentos que ficaram obsoletos ou vigiando manobras navais suecas. A Suécia, como ocorre com outros países nórdicos ou bálticos – que agora integram, em sua maioria, a União Europeia –, está vendo como cresce a tensão com Moscou depois da ingerência do Kremlin na crise da Ucrânia e sua anexação da península da Crimeia. Em setembro, dois aviões russos SU-24 violaram o espaço aéreo sueco.

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