_
_
_
_
GP da Itália

Hamilton se impõe em Monza

O britânico, que tinha largado na pole, supera Rosberg; Massa sobe ao pódio pela primeira vez no ano

Hamilton ultrapassa Rosberg depois do erro do alemão.
Hamilton ultrapassa Rosberg depois do erro do alemão.OLIVIER MORIN (AFP)

O fracasso da Ferrari foi absoluto na corrida onde mais deveria brilhar. Monza tornou patente o problema do qual padece a escuderia de Maranello, e que desta vez pareceu se agravar: o abandono de Fernando Alonso e a nona posição de Kimi Raikkonen. Está claro que não será a Ferrari que conseguirá rivalizar com os monopostos da Mercedes. E é muito provável que, no que resta da temporada, não haja ninguém capaz de afastar a equipe da estrela do topo do pódio. A superioridade demonstrada por sua dupla de pilotos foi impressionante. Lewis Hamilton teve a revanche do último GP e superou seu companheiro, Nico Rosberg, somando a sétima dobradinha da temporada para o time alemão.

O domínio demonstrado sobre todos os demais rivais é total. Se não sofrerem problemas mecânicos ou se seus dois pilotos não se engalfinharem em lutas estéreis, nada indica que a Mercedes poderá perder corridas. A classificação do Grande Prêmio da Itália constata uma mudança entre as escuderias perseguidoras. Agora já não são a Ferrari nem a Red Bull, e sim a Williams, que está mais perto. Prova disso foi a terceira posição de Felipe Massa – voltando ao pódio pela primeira vez na temporada – e a quarta de Valteri Bottas que, entretanto, ficaram a mais de 21 segundos de distância do ganhador. Atrás deles vieram as duas Red Bull, a quase 10 segundos, encabeçadas por um Ricciardo que, após uma largada ruim, conseguiu superar o seu colega Sebastian Vettel, tetracampeão mundial, a seis voltas do final, graças ao melhor estado de seus pneus. Foi mais uma frustração para o alemão, que pode inclusive vir a deixar a equipe no final do ano.

O espanhol Fernando Alonso não conseguiu chegar ao fim da corrida, e isso é notícia. Alonso sofreu um problema no sistema de recuperação de energia cinética, o que o obrigou a parar para não estourar o motor, na 28ª volta. Ocupava então a 10ª. posição e estava lutando para poder terminar entre os seis primeiros, conforme ele mesmo admitiu. “Se não parasse, corria o risco de estourar o motor”, explicou Alonso, decepcionado. “Tinha tido sorte até agora com os defeitos, e fico mal por isso ter acontecido justamente nesta corrida, diante de torcedores que não deixam de estimular a gente durante toda a prova. Mas tampouco valia algo para nós.”

Esse foi o primeiro abandono de Alonso nesta temporada. Até então, o asturiano havia concluído 29 provas consecutivas, sendo 15 delas pontuando (foi 11º na Índia em 2013). E estava havia 37 corridas sem precisar abandonar por um defeito mecânico (sofreu um toque no Japão em 2012). Suas estatísticas demonstram a regularidade do piloto da Ferrari, que pela segunda vez neste ano terminou atrás do seu companheiro, Kimi Raikkonen, que foi o nono em Monza. Um péssimo resultado para a Ferrari, que não encontra maneiras para melhorar o rendimento dos seus monopostos nesta temporada.

Que o título mundial é um duelo entre dois competidores é algo que há muito tempo já estava claro. Mas a luta entre Rosberg e Hamilton se mostra cada vez mais interessante. Em Monza, o britânico reduziu a distância e a deixou em 22 pontos… o que significa menos de uma corrida. Mas o alemão não é dos que se rendem. Seguirá lutando, e não será fácil para Hamilton continuar diminuindo a diferença, sobretudo tendo em conta que ambos parecem destinados a compartilhar os dois primeiros degraus do pódio nas seis provas que restam.

Tu suscripción se está usando en otro dispositivo

¿Quieres añadir otro usuario a tu suscripción?

Si continúas leyendo en este dispositivo, no se podrá leer en el otro.

¿Por qué estás viendo esto?

Flecha

Tu suscripción se está usando en otro dispositivo y solo puedes acceder a EL PAÍS desde un dispositivo a la vez.

Si quieres compartir tu cuenta, cambia tu suscripción a la modalidad Premium, así podrás añadir otro usuario. Cada uno accederá con su propia cuenta de email, lo que os permitirá personalizar vuestra experiencia en EL PAÍS.

En el caso de no saber quién está usando tu cuenta, te recomendamos cambiar tu contraseña aquí.

Si decides continuar compartiendo tu cuenta, este mensaje se mostrará en tu dispositivo y en el de la otra persona que está usando tu cuenta de forma indefinida, afectando a tu experiencia de lectura. Puedes consultar aquí los términos y condiciones de la suscripción digital.

Arquivado Em

Recomendaciones EL PAÍS
Recomendaciones EL PAÍS
_
_