O Estado Islâmico assegura ter matado 250 militares sírios
A matança teria acontecido depois da captura de militares que tinham fugido de uma base militar de Raqqa
Os jihadistas do Estado Islâmico (EI) mataram dezenas de soldados sírios depois da tomada da base aérea de Taqba, na província de Raqqa, segundo informa o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), ONG com sede em Londres e pessoal na Síria. O complexo militar foi conquistado pelo EI no último domingo. O perfil no Twitter dos radicais assegura que os militares mortos chegam a 250.
"Dezenas de soldados sírios, capturados enquanto tentavam fugir para Esraya, na província de Hama, depois da tomada pelo EI da base aérea de Taqba, foram executados pelos jihadistas na noite de quarta para quinta", informou Rami Abdel Rahman, porta-voz do OSDH.
A base de Taqba era o último grande complexo militar ainda nas mãos do regime de Bashar Al-Assad. Situada a 45 quilômetros da cidade de Raqqa, capital da província de mesmo nome e principal conclave do EI no norte da Síria, contava com aviões de combate, helicópteros, tanques e artilharia.
Não se sabe, em todo caso, se o regime mantinha na base estes armamentos potentes no momento em que o EI tomou seu controle. Fotos publicadas pelo EI mostram equipamentos de combate danificados pelo efeito dos combates.
Segundo o OSDH, 1.400 militares do regime defendiam a base de Taqba. Duas centenas morreram nos enfrentamentos e 700 conseguiram escapar. Os jihadistas difundiram um vídeo no qual aparecem jovens de roupa interior marchando em fila entre homens armados por uma estrada desértica. Os supostos integrantes do EI que acompanham a coluna de presos gritam "O Estado Islâmico", enquanto outros respondem "é inflexível".
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