Israel pede desculpas ao Brasil pela expressão “anão diplomático”
O presidente Reuven Rivlin telefonou nesta segunda para Dilma e disse que a referência utilizada pelo porta-voz da chancelaria Yigal Palmor não corresponde ao sentimento do povo israelense
Depois do ruído criado pelas declarações do porta voz da chancelaria de Israel, Yigal Palmor, que chamou o Brasil de “anão diplomático”, o presidente de Israel, Reuven Rivlin, telefonou nesta segunda-feira para a presidenta Dilma Rousseff para pedir desculpas. Segundo nota da Secretaria de Imprensa do Palácio do Planalto, Rivlin disse que as expressões usadas por esse funcionário “não correspondem aos sentimentos da população de seu país em relação ao Brasil”.
Palmor usou a expressão depois que o Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu uma nota, no dia 17 de julho, condenando o uso desproporcional de força no conflito na Faixa de Gaza. “O Governo brasileiro condena veementemente os bombardeios israelenses a Gaza, com uso desproporcional da força”, destacava a nota. Palmor, contudo, disse à imprensa do seu país que essa era uma infeliz demonstração de por que o Brasil, um gigante econômico e cultural, se mantém “um anão diplomático”.
Segundo a nota da Secretaria de Imprensa divulgada nesta segunda, a presidenta reiterou que o governo brasileiro condenara e condena os ataques a Israel, mas que condena, igualmente, o uso desproporcional da força em Gaza, que levou à morte centenas de civis, especialmente mulheres e crianças.
Rivlin, por sua vez, disse que o país estava se defendendo dos ataques com mísseis que seu território vinha sofrendo.
Apesar do pedido de desculpas, a provocação feita pelo porta voz da chancelaria de Israel gerou um debate importante entre especialistas sobre qual rumo o país deve tomar daqui em diante para ganhar mais credibilidade com a sua diplomacia.
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