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Sampaoli pede que os chilenos se rebelem

O treinador do Chile pede a seus jogadores que se ultrapassem "todas as adversidades imagináveis"

Diego Torres
Sampaoli no jogo entre Chile e Holanda.
Sampaoli no jogo entre Chile e Holanda.REUTERS

Jorge Sampaoli, treinador argentino sem história como jogador, ex-juiz de paz e caixa de banco, que começou a preparar a fama quando foi campeão com o Belgrano de Arequito, na Liga de Casilda, em sua cidade natal, pode se tornar o homem capaz de mudar a historia do futebol. O técnico do Chile, de 54 anos, passaria despercebido em uma multidão. É um homem pequeno, calvo, de olhos brilhantes e olhar perdido. Dizem que de vez em quando se enfurece e se transforma em um tipo temível, capaz de aterrorizar seus comandados. Mas não foi essa imagem que ele deu ontem, quando se apresentou no Mineirão para anunciar calmamente que o Brasil sofrerá para se manter no campeonato que organiza.

"A equipe está preparada", disse, firme, usando uma linguagem cifrada, como se anunciasse o futuro. "Está preparada, não para garantir o resultado, mas para garantir a busca. Sonhei com um grupo de jogadores que deixava tudo em campo e fazia uma partida histórica superando todas as adversidades imagináveis".

"A equipe está preparada", disse, firme,  como se anunciasse o futuro

Sampaoli anunciou o que muito poucos na imprensa brasileira reconhecem e criticam: que o Brasil vai esperar e contra-atacar diante de um adversário inferior em talento e em recursos. "Imagino", disse o técnico, "que o Brasil fará uma partida buscando mais os espaços que a posse de bola. O jogo que propõe esta equipe do Brasil é diferente daquele com o qual estávamos acostumados. Não se parece ao que fizeram outras seleções na história do futebol brasileiro, pelas características dos jogadores que possui. Busca transições muito rápidas, inclusive com passes dos centrais aos pontas. Por isso devemos ter cuidado extremado nas perdas de bola".

"A rebeldia e a valentia terão muito a ver", prosseguiu o técnico, "porque se não nos rebelarmos diante de um adversário que tem todo o estádio a favor, o país apoiando e a responsabilidade de estar à altura de sua história, o resultado está claro. Neste grupo, a característica a aprofundar é a rebeldia".

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