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EL PAÍS e o Banco Mundial firmam uma aliança para conteúdos informativos

“Como jornalistas, sempre superaremos os desafios técnicos. O cenário será diferente, mas a essência do jornalismo não muda”, diz o diretor do diário, Javier Moreno

Inés Santaeulalia
O diretor do EL PAÍS, Javier Moreno, durante a apresentação. / SAÚL RUIZ
O diretor do EL PAÍS, Javier Moreno, durante a apresentação. / SAÚL RUIZ

O diário EL PAÍS e o Banco Mundial formalizaram nesta segunda-feira uma aliança com o compromisso de oferecer aos leitores informação sobre temas relacionados ao desenvolvimento da América Latina. Através da seção do diário Termômetro Econômico e Social da América, que já está disponível desde outubro, o espaço trata de delinear os desafios e os problemas da região tomando como base os estudos e relatórios elaborados pelo Banco Mundial.

Durante o ato, celebrado na Universidade Ibero-americana da Cidade do México, o gerente de Relações Exteriores do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe, Sérgio Jellinek, explicou que a entidade internacional busca, através do EL PAÍS, se “afastar dos relatórios de 400 páginas e se aproximar das pessoas para criar um ponto de convivência”.

O diretor do diário, Javier Moreno, destacou que a oportunidade dessa aliança se baseia na “independência do jornal e de todos os seus jornalistas” para eleger, filtrar e finalmente publicar as informações.

Por ocasião da assinatura do acordo foi realizado o debate 'As novas tendências da comunicação online', para tratar de responder a algumas das questões-chave que representam o desafio tecnológico, o imediatismo da Internet ou das redes sociais para os meios de comunicação do século XXI.

Moreno disse que, “embora o cenário seja diferente, a essência do jornalismo não mudará”. “Como jornalistas, sempre superaremos os desafios técnicos, mas nossa tarefa é estar atentos às consequências morais dessas mudanças. Os dilemas morais são o fundamental e não se resolvem com um manual”, acrescentou o diretor do diário.

Ante um auditório repleto de alunos da universidade, os especialistas puseram temas sobre a mesa, como as consequências das crises financeiras nos meios de comunicação ou as alianças entre entidades e empresas jornalísticas. “O jornalismo não vai mudar tanto, o que vai mudar é o modelo de negócio. A solidez financeira das empresas é o que permite fazer jornalismo e é papel das empresas resolver o problema”, disse o diretor do EL PAÍS.

Para ilustrar suas palavras, Javier Moreno lembrou como a redação do diário trabalhou durante a elaboração da informação sobre os vazamentos do WikiLeaks em 2010. “Era uma quantidade enorme de informação que exigia um debate moral em profundidade. Trabalhamos da maneira tradicional, reunimos 35 jornalistas e fizemos um trabalho de jornalismo clássico para classificar e entender o alcance a informação”.

As alianças como a do diário com o Banco Mundial permitem ao EL PAÍS chegar a temas que, diz o diretor, “ajudam a aprofundar os objetivos e valores fundamentais do jornal”, focados no compromisso com o progresso das sociedades através da informação. Jellinek destacou que o Banco Mundial, através de sua seção no diário, pretende ser uma “plataforma de conhecimento sobre o que funciona ou não funciona em matéria de desenvolvimento”.

O desenvolvimento se encaixa bem como eixo dessas alianças, como a empreendida neste mês de janeiro entre o EL PAÍS e a Fundação Bill e Melinda Gates através da seção do diário Planeta Futuro, dedicada ao desenvolvimento sustentável. “Os temas de desenvolvimento nos afetam a todos e gerar esse tipo de aliança contribui para que se tenha e se gere uma melhor comunicação”, concluiu Moreno.

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