O cantor brasileiro Reginaldo Rossi, o ‘rei do brega’, morre aos 69 anos
Ele não resistiu a um câncer de pulmão que se espalhou pelo corpo, deixando o gênero brega e centenas de garçons de luto
O cantor brasileiro Reginaldo Rossi, o ‘rei do brega’, morreu na manhã desta sexta-feira, em Recife, capital do estado nordestino de Pernambuco, aos 69 anos.
Sempre vestindo camisas, por vezes roxas ou lilás, com um cabelo bem aparado e um óculos de lentes alaranjadas, o cantor conquistou o Brasil com suas músicas que tiravam o fôlego por seu tempero ‘brega-romântico’. Mas ele não resistiu a um câncer no pulmão. O artista estava internado desde o dia 27 de novembro em Recife, quando começou a sentir fortes dores no peito.
O cantor recifense, que cursou faculdade de engenharia e chegou a dar aulas de matemática, iniciou sua carreira nas palcos em 1964, imitando o cantor brasileiro Roberto Carlos em bares e clubes de Recife. Até 1970, Reginaldo Rossi era um cantor de rock, mas deu uma virada na carreira quando decidiu adotar o brega e o romântico em suas letras e melodias.
De lá pra cá, Reginaldo Rossi gravou 50 álbuns, recebeu 14 discos de ouro, dois de platina, um de platina duplo e um de diamante, que são premiações pelas grandes quantidades de discos vendidos. Sua canção mais famosa conta a história de amor de um sujeito que se lamenta ao garçom, a grande figura que ouve as dores de amor pelas mesas e balcões. A letra dizia: “saiba que o meu grande amor hoje vai se casar, mandou uma carta pra me avisar, deixou em pedaços o meu coração / e pra matar a tristeza, só mesa de bar, quero tomar todas, vou me acabar, se eu pegar no sono, me deite no chão”.
O brega, e talvez centenas de garçons pelo país, estão de luto nessa sexta-feira.
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