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Jornalista morre cobrindo ofensiva contra o EI em Mossul

A repórter curda Shifa Gardi foi vítima da explosão de uma bomba junto ao seu comboio. Seu cinegrafista ficou ferido

Shifa Gardi, numa foto do Twitter.
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A repórter curda Shifa Gardi morreu neste sábado na cidade iraquiana de Mossul, onde cobria a ofensiva do Exército iraquiano contra o Estado Islâmico (EI), informou a agência de notícias Rudaw, para a qual ela trabalhava. Uma bomba explodiu à passagem do comboio onde a equipe de Gardi viajava, matando a repórter e ferindo seu cinegrafista, Yunis Mustafa, menos de uma hora depois da última entrada ao vivo da dupla, que acompanhava a nova ofensiva contra o reduto jihadista no oeste da cidade.

Gardi, nascida no Irã há 30 anos, apresentava o espaço Foco em Mossul, dentro do telejornal da Rudaw, no qual dava notícias sobre a operação militar iniciada em outubro contra o EI na cidade, um importante reduto jihadista no Iraque.

“A Rudaw perdeu hoje uma das suas repórteres mais destacadas. O jornalismo é um ambiente dominado pelos homens, mas Shifa Gardi rompeu essas percepções e estereótipos”, disse a agência, um dos mais importantes veículos na área do conflito, em sua conta no Twitter.

“Daqui queremos prestar um tributo ao seu corajoso senso do jornalismo. Em nome da Rudaw Media Network, queremos transmitir nossas mais sinceras e profundas condolências à família e amigos da falecida e à nossa equipe espalhada por todo o mundo, e desejamos uma pronta recuperação ao jornalista ferido Yunis Mustafa”, lamentou a agência.

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