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Guardiola: “Para nós é uma final; para eles, não”

Treinador do City avalia o jogo decisivo contra o Barça e espera que seu time seja “valente” no Etihad

Juan I. Irigoyen
Guardiola, durante a coletiva de imprensa.
Guardiola, durante a coletiva de imprensa.Jason Cairnduff (REUTERS)

Guardiola foi taxativo quando teve de responder se sente que o jogo desta terça-feira entre o seu Manchester City e o Barcelona terá um sabor de revanche. “Não”, decretou Pep. O treinador nascido em Santpedor (Espanha) admitiu, no entanto, que o encontro será decisivo para o futuro do time blue. “Para nós, esse jogo é uma final; para eles, não”, destacou Guardiola.

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O Barcelona é líder do grupo C da Champions League, somando nove pontos depois de três vitórias em três jogos, enquanto o City aparece em segundo lugar, com quatro pontos. “O empate em Glasgow (3-3 com o Celtic) foi um castigo para nós. Temos ainda três jogos e precisamos recuperar pontos”, disse o técnico do City, convencido de que os seus atletas podem derrotar o Barcelona. “Nunca entro em campo achando que não podemos ganhar um jogo. Sabemos da dificuldade que é enfrentar o Barcelona. Isso nos obrigará a fazer uma partida quase perfeita. E, se não conseguirmos ganhar, teremos de fazê-lo diante do Borussia Mönchengladbach”, acrescentou Guardiola.

O treinador da equipe inglesa ressaltou o bom desempenho do time na primeira hora do jogo disputado contra o Barcelona no Camp Nou, quando o City perdia por 1 a 0 e o árbitro expulsou o goleiro Claudio Bravo por ter tocado na bola com a mão fora da grande área. “Gostaríamos de conseguir jogar como fizemos nos primeiros minutos no campo do Barça. Mesmo que precisemos, ainda, melhorar a nossa forma de pressionar, a saída de bola, muitas coisas. Quero jogar em um bom nível, mas o que aconteceu em Barcelona não é o mesmo que acontecerá amanhã. A gente aprende com os erros”, explicou Pep, destacando o trabalho de Willy Caballero, que substituirá Bravo no gol do City no Etihad Stadium. “Ele me ajudou muito desde o começo, foi muito importante nos primeiros passos. Tenho muito carinho por ele pessoalmente. Confio muito nele. Se ele acertar, ficaremos felizes; se errar, estaremos ali para lhe dar uma força”, declarou. “É um profissional muito bom, cria um clima positivo, fala espanhol, e isso ajuda. Tomara que faça um bom jogo amanhã”, complementou Nolito durante a entrevista.

“O que aconteceu no Camp Nou já passou. Agora não temos alternativa a não ser mudar a dinâmica e ganhar”, disse o ex-jogador do Celta de Vigo. “O que eu gostaria que ocorresse na partida com o Barça?”, disse Guardiola. “Gostaria de ganhar três pontos na tabela”. Respirou alguns segundos e continuou: “Valentia, eu gostaria que meus jogadores fossem valentes. Continuo achando que a única maneira de derrotar o Barcelona é atacando. É a única coisa que eu sei fazer. Todos podem dar sua opinião, mas eu quero que minhas equipes joguem assim. Isso não significa que não tenhamos de nos defender melhor, saber onde podemos e onde não podemos perder a bola”, destacou o técnico do Manchester.

Antes de deixar a entrevista coletiva, Guardiola foi questionado se, sendo torcedor do Barcelona, as derrotas para o time de Luís Enrique lhe doem menos. “Não”, concluiu. Guardiola quer ganhar sempre. Líder do campeonato inglês, o City precisa dos três pontos na Champions.

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