Mensagem de uma das vítimas de Orlando à mãe: “Ele vem vindo, vou morrer”
Antes de ser assassinado Eddie Justice enviou várias mensagens do banheiro da boate
Quando o telefone tocou às 2h06 da madrugada de domingo, Mina Justice foi uma das primeiras pessoas a inteirar-se do que estava acontecendo na boate Pulse, em Orlando. Seu filho estava preso no banheiro e lhe contou que alguém estava disparando na casa noturna.
"Mommy I love you" ("Mamãe, te amo"). "In club they shooting" ("Estão disparando na boate") escreveu Eddie Justice à sua mãe. Nesse momento, Omar Mateen acabava de entrar no local e iniciava seu ataque. Mina tentou entrar em contato com ele, mas não obteve resposta. Dentro de poucos minutos recebeu outra mensagem depois da pergunta que lhe enviou. “Em que boate?”. “Na Pulse. Chame a Polícia.” Às 2h08 chegou a última de todas. "He's coming. I'm gonna die" ("Ele está vindo. Vou morrer").
Mina Justice compartilhou essas mensagens nos meios de comunicação quando saiu de sua casa para ir até a boate com o objetivo de tentar localizar o filho. “É que tenho um pressentimento. Tenho um mau pressentimento”, dizia. Finalmente se confirmou o que temia. Seu filho era uma das 50 vítimas do maior massacre provocado por um tiroteio nos Estados Unidos e o pior atentado no país desde o 11 de Setembro.
As autoridades já identificaram 48 dos 49 mortos. Boa parte deles é de origem latina. Têm entre 20 e 50 anos e entre eles havia estudantes de farmácia, agentes de segurança da boate, funcionários do parque da Universal e de uma agência de viagens. A boate Pulse, popular entre a comunidade gay, festejava sua noite latina.
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