Estado Islâmico decapita sete homens e três mulheres na Síria
As vítimas são cinco soldados e um civil curdos, e quatro rebeldes Os assassinatos são parte de uma campanha para aterrorizar os cidadãos da região
O Estado Islâmico decapitou sete homens e três mulheres na Síria, segundo informou nesta quarta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos. Esta fonte assegura que os assassinatos fazem parte de uma campanha do grupo jihadista para aterrorizar os cidadãos que se opõem ao avanço do grupo em algumas regiões da Síria.
O chefe do Observatório, Rami Abdulrahman, declarou que cinco soldados curdos opositores ao EI, entre eles três mulheres, e outros quatro rebeldes árabes de origem síria, foram detidos e decapitados na terça-feira, a 14 quilômetros ao leste de Kobane, uma cidade perto da fronteira com a Turquia e que foi sitiada pelas forças do Estado Islâmico. Além disso, um civil curdo também foi decapitado.
“Não sei por que eles foram detidos e mortos”, acrescentou Abdulrahman. “Só o Estado Islâmico pode saber. O que querem é assustar as pessoas.” A agência Reuters, que divulgou esta informação, esclarece que não conseguiu uma verificação independente.
As decapitações realizadas pelos soldados do Estado Islâmico costumam ser em público para lançar a mensagem de que nenhuma dissidência será tolerada.
Não é a primeira vez que Estado Islâmico atua assim na região. Em agosto, o grupo extremista decapitou o norte-americano James Foley, o primeiro dos dois jornalistas, junto com Steven Sotloff, que morreram nas mãos do EI. Em setembro também foi executado o colaborador britânico David Haines.
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