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Guerra na Síria

Um duplo atentado deixa 42 mortos e 111 feridos na cidade síria de Homs

Em Damasco, vários projéteis de morteiro deixaram 17 mortos e 50 feridos

Um médico atende a um dos feridos no ataque de Damasco.
Um médico atende a um dos feridos no ataque de Damasco.SANA (REUTERS)

Ao menos 42 cidadãos sírios morreram e 111 ficaram feridos nesta terça-feira por um duplo atentado com carros bomba na cidade de Homs, no centro da Síria, segundo o governador Talal al-Barazi. A zona, controlada pelo regime do presidente Bashar al Asad, é de maioria alauí, um ramo minoritário do islã à qual pertence a família do regime. A agência de notícias estatal, SANA, que citou a fontes do governo local, atribuiu a autoria do atentado a "terroristas".

Al-Barazi detalhou que um primeiro carro bomba, com 300 quilos de explosivos, estourou em uma rotatória de Abasiya, no distrito de Al Zahra. Cinco minutos depois, um segundo veículo, carregado com 200 quilos de explosivos, foi detonado a 200 metros do primeiro.

O governador considerou que por trás deste duplo ataque se encontra a Frente Nusra, vinculado a Al Qaeda. O Observatório Sírio de Direitos Humanos confirmou este ataque, embora tenha reduzido o número de vítimas a 37 mortos e 80 feridos.

Quase ao mesmo tempo, a ONG, com sede em Londres, alertou que vários projéteis de morteiro impactaram contra um complexo educativo —Badr el Din Hussani— no centro da capital, Damasco, causando ao menos 18 mortos e mais de 60 feridos. Este ataque aconteceu no distrito de maioria xiita de Shaghour um dia após após al-Asad, anunciar sua candidatura à reeleição nas presidenciais do próximo dia 3 de junho.

A agência estatal SANA descreveu o complexo como um centro de jurisprudência religiosa. Os residentes precisaram que o centro também assiste a alunos do primário e secundário.

As forças do regime de al-Asad fizeram os rebeldes retrocederem em muitas de suas posições em Damasco, mas os vizinhos da capital denunciam que, durante as últimas semanas, incrementaram os ataques com foguetes e morteiros contra o centro da cidade.

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