18 fotosDerramamentos de petróleo que destroem florestas e tradições no EquadorA Amazônia está em perigo constante. Petroleiras exploram algumas áreas da floresta equatoriana há décadas e causam danos irreversíveisGianmarco Di CostanzoLorenzo Ambrosino29 jul. 2021 - 20:50BRTWhatsappFacebookTwitterLinkedinLink de cópiaA entidade que representa a maioria das comunidades indígenas e camponesas das províncias de Sucumbíos e Orellana contaminadas pelas petroleiras se chama UDAPT e propõe um roteiro turístico para sensibilizar os visitantes sobre a grave crise ambiental da região. Donald Moncayo, agricultor da UDAPT, acompanha os participantes durante o 'Toxic Tour' na província de Sucumbíos, Equador.Gianmarco Di CostanzoMão manchada de óleo. O 'Toxic Tour' mostra os enormes danos causados pelas empresas petrolíferas ao meio ambiente nas últimas décadas.Gianmarco Di CostanzoEncanamento de escoadouro próximo a um poço de petróleo. A flora e a fauna também sofreram os danos causados pela contaminação e a presença de animais selvagens na zona diminuiu drasticamente.Lorenzo AmbrosinoNas províncias de Sucumbíos e Orellana existem cerca de 1.000 poços de petróleo espalhados pela floresta. As empresas petrolíferas despejam resíduos da extração de petróleo na selva há décadas .Lorenzo AmbrosinoOs chamados 'isqueiros' são enormes chaminés que queimam o gás da extração do petróleo, liberando-o no ar. Os gases emitidos poluem até as águas pluviais, que constituem a primeira fonte de abastecimento de água dos habitantes da região.Gianmarco Di CostanzoPablo Fajardo, advogado da UDAPT, em seu escritório em Quito. Por muitos anos, ele liderou as batalhas jurídicas das populações afetadas pela poluição contra a Chevron-Texaco.Lorenzo AmbrosinoO projeto Comunidade do Milênio trouxe um novo olhar para Dureno. Foram construídas cabanas de concreto, estradas e até uma escola. A aldeia está equipada com instalação de iluminação e cisternas de água; por esses serviços, eletricidade e água potável, a comunidade paga impostos, Dureno, província de Sucumbíos, Equador.Gianmarco Di CostanzoSala de aula da escola Dureno. Todos os jovens da comunidade têm assim a possibilidade de estudar, Dureno, Província de Sucumbíos, Equador.Gianmarco Di CostanzoMaría Minda Aguinda, idosa da etnia Cofan, mora na cidade de Dureno. A mulher continua a viver de acordo com as tradições e tenta transmiti-las aos mais novos.Lorenzo AmbrosinoRío Aguarico, nas proximidades de Dureno, contaminado pela extração de petróleo, deságua no Río Napo e atravessa muitas comunidades indígenas e camponesas, incluindo Dureno e San Pablo, Río Aguarico, Província de Sucumbíos, Equador.Gianmarco Di CostanzoAs multinacionais e petrolíferas exploram algumas áreas da floresta equatoriana há décadas e causam danos irreversíveis. Muitos dos vizinhos lamentam a alta incidência de doenças na comunidade.Lorenzo AmbrosinoCelestino Piaguage é um dos fundadores da comunidade Siekopai de San Pablo de Kantesiya. Este lugar lida com o problema da poluição ambiental há anos. Celestino experimentou pessoalmente as mudanças com a chegada das petroleiras à região.Gianmarco Di CostanzoWillie é um artista Siekopai da comunidade San Pablo de Kantesiya. Desde sua infância, ele foi forçado a viver em um ambiente afetado pela poluição produzida pelas indústrias extrativas. Neste quadro ele pinta o rio Aguarico contaminado com petróleo.Lorenzo AmbrosinoA comunidade de San Pablo de Kantesiya teve que se adaptar ao novo estilo de vida devido à presença de empresas petrolíferas na área. No entanto, atividades tradicionais como o artesanato ainda são praticadas.Lorenzo AmbrosinoSimon Lucitande se tornou o xamã na comunidade de San Pablo de Kantesiya após a morte do xamã anterior, seu irmão.Gianmarco Di CostanzoJustino Piaguage, presidente da nacionalidade Siekopai e filho de Celestino Piaguage, vestido com o tradicional traje cerimonial. A sobrevivência da cultura ancestral é ameaçada pela contaminação da floresta, à qual está intrinsecamente ligada.Lorenzo AmbrosinoMeninas da comunidade Cofan, em Avie, no rio Bermeja.Lorenzo AmbrosinoMenina da comunidade Cofan de Avié, às margens do rio Bermeja, poluída pela atividade de extração de petróleo. Os habitantes estão em contato direto com a poluição.Gianmarco Di Costanzo