
Derramamentos de petróleo que destroem florestas e tradições no Equador
18 fotosA Amazônia está em perigo constante. Petroleiras exploram algumas áreas da floresta equatoriana há décadas e causam danos irreversíveis
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1A entidade que representa a maioria das comunidades indígenas e camponesas das províncias de Sucumbíos e Orellana contaminadas pelas petroleiras se chama UDAPT e propõe um roteiro turístico para sensibilizar os visitantes sobre a grave crise ambiental da região. Donald Moncayo, agricultor da UDAPT, acompanha os participantes durante o 'Toxic Tour' na província de Sucumbíos, Equador. Gianmarco Di Costanzo -
2Mão manchada de óleo. O 'Toxic Tour' mostra os enormes danos causados pelas empresas petrolíferas ao meio ambiente nas últimas décadas. Gianmarco Di Costanzo -
3Encanamento de escoadouro próximo a um poço de petróleo. A flora e a fauna também sofreram os danos causados pela contaminação e a presença de animais selvagens na zona diminuiu drasticamente. Lorenzo Ambrosino -
4Nas províncias de Sucumbíos e Orellana existem cerca de 1.000 poços de petróleo espalhados pela floresta. As empresas petrolíferas despejam resíduos da extração de petróleo na selva há décadas . Lorenzo Ambrosino -
5Os chamados 'isqueiros' são enormes chaminés que queimam o gás da extração do petróleo, liberando-o no ar. Os gases emitidos poluem até as águas pluviais, que constituem a primeira fonte de abastecimento de água dos habitantes da região. Gianmarco Di Costanzo -
6Pablo Fajardo, advogado da UDAPT, em seu escritório em Quito. Por muitos anos, ele liderou as batalhas jurídicas das populações afetadas pela poluição contra a Chevron-Texaco. Lorenzo Ambrosino -
7O projeto Comunidade do Milênio trouxe um novo olhar para Dureno. Foram construídas cabanas de concreto, estradas e até uma escola. A aldeia está equipada com instalação de iluminação e cisternas de água; por esses serviços, eletricidade e água potável, a comunidade paga impostos, Dureno, província de Sucumbíos, Equador. Gianmarco Di Costanzo -
8Sala de aula da escola Dureno. Todos os jovens da comunidade têm assim a possibilidade de estudar, Dureno, Província de Sucumbíos, Equador. Gianmarco Di Costanzo -
9María Minda Aguinda, idosa da etnia Cofan, mora na cidade de Dureno. A mulher continua a viver de acordo com as tradições e tenta transmiti-las aos mais novos. Lorenzo Ambrosino -
10Río Aguarico, nas proximidades de Dureno, contaminado pela extração de petróleo, deságua no Río Napo e atravessa muitas comunidades indígenas e camponesas, incluindo Dureno e San Pablo, Río Aguarico, Província de Sucumbíos, Equador. Gianmarco Di Costanzo -
11As multinacionais e petrolíferas exploram algumas áreas da floresta equatoriana há décadas e causam danos irreversíveis. Muitos dos vizinhos lamentam a alta incidência de doenças na comunidade. Lorenzo Ambrosino -
12Celestino Piaguage é um dos fundadores da comunidade Siekopai de San Pablo de Kantesiya. Este lugar lida com o problema da poluição ambiental há anos. Celestino experimentou pessoalmente as mudanças com a chegada das petroleiras à região. Gianmarco Di Costanzo -
13Willie é um artista Siekopai da comunidade San Pablo de Kantesiya. Desde sua infância, ele foi forçado a viver em um ambiente afetado pela poluição produzida pelas indústrias extrativas. Neste quadro ele pinta o rio Aguarico contaminado com petróleo. Lorenzo Ambrosino -
14A comunidade de San Pablo de Kantesiya teve que se adaptar ao novo estilo de vida devido à presença de empresas petrolíferas na área. No entanto, atividades tradicionais como o artesanato ainda são praticadas. Lorenzo Ambrosino -
15Simon Lucitande se tornou o xamã na comunidade de San Pablo de Kantesiya após a morte do xamã anterior, seu irmão. Gianmarco Di Costanzo -
16Justino Piaguage, presidente da nacionalidade Siekopai e filho de Celestino Piaguage, vestido com o tradicional traje cerimonial. A sobrevivência da cultura ancestral é ameaçada pela contaminação da floresta, à qual está intrinsecamente ligada. Lorenzo Ambrosino -
17Meninas da comunidade Cofan, em Avie, no rio Bermeja. Lorenzo Ambrosino -
18Menina da comunidade Cofan de Avié, às margens do rio Bermeja, poluída pela atividade de extração de petróleo. Os habitantes estão em contato direto com a poluição. Gianmarco Di Costanzo