13 fotosLiteraturaA biblioteca de segredos de Clarice LispectorLegado conservado no Rio de Janeiro mostra que a escritora brasileira, que no dia 10 completaria 100 anos, combinava Kafka ou Tolstoi com novelas de espiãs ou uma enciclopédia sobre a mulher e a famíliaEl PaísNaiara Galarraga GortázarSão Paulo - 06 dez. 2020 - 12:16BRTWhatsappFacebookTwitterLinkedinLink de cópiaA escritora brasileira Clarice Lispector, sentada no centro junto a seus pais, Marieta e Pedro. De pé, suas irmãs Tania e Elisa. Todos eles, salvo Tania, abrasileiraram seus nomes ucranianos. Haya era o nome original de Clarice.SiruelaÚltima nota manuscrita de Clarice Lispector, que é parte do legado doado por sua família ao Instituto Moreira Salles. Foi escrito em 7 de dezembro de 1977 na cama de um hospital do Rio de Janeiro onde estava internada por um câncer de ovário. Morreu dois dias depois, a véspera de cumprir 57 anos.Ariel SubiráClarice Lispector assina exemplares de um de seus livros em uma fotografia depositada na sede do Instituto Moreira Salles no Rio de Janeiro.Uma das últimas contribuições ao arquivo de Lispector no IMS, um de seus cadernos de anotações doado por seu filho Paulo. A autora escrevia ideias e frases em pedaços de papel com os quais depois compunha suas obras.Ariel SubiráLispector no álbum de sua formatura na escola secundária, conservado com parte de sua biblioteca no IMS do Rio de Janeiro. Até a pandemia, qualquer pessoa poderia visitar o instituto sem agendamento prévio.Ariel SubiráUm exemplar de 'O lobo da estepe', de Herman Hesse, que a romancista guardava em sua biblioteca. Sua leitura aos 13 anos a deixou comovida.Ariel SubiráDocumento de identidade ucraniano que pertencia a Clarice Lispector, que chegou bebê ao Brasil e teve seu nome modificado. Nasceu em uma aldeia ucraniana como Haya.Ariel SubiráLispector em uma fotografia sem data e de autor desconhecido. O retrato pertence ao arquivo sobre a vida e a obra da escritora brasileira.Instituto Moreira SallesPágina do manuscrito de 'Um sopro de vida', o livro póstumo de Lispector. Está conservado no IMS do Rio e amostra como a autora compunha suas obras com pedaços de papel nos quais anotava ideias ou frases.Ariel SubiráExemplar de um dos livros infantis que Lispector escreveu a pedido de seus filhos. Pertence à biblioteca doada por seu filho Paulo ao IMS.Ariel SubiráA bibliotecária Jane Leite, do IMS, segura uma publicação sobre a obra de Lispector.Ariel SubiráBibliotecária do Instituto Moreira Salles do Rio segura um dos livros em inglês da biblioteca pessoal da romancista brasileira Clarice Lispector.Ariel SubiráEstátua da escritora Clarice Lispector no Rio de Janeiro, com a praia de Copacabana ao fundo. Nascida na Ucrânia, a escritora criada no Nordeste, mudou-se na adolescência com sua família ao Rio. Depois de casada, viveu 15 anos no exterior. Regressou ao Rio com seus dois filhos ao se divorciar em 1959. Foi na cidade carioca que Lispector morreu e foi sepultada em 1977.N. G. G.