Assim se elege o presidente dos Estados Unidos
Votos dos cidadãos não decidem diretamente quem será o chefe do Executivo, como no Brasil. Os eleitores norte-americanos designam delegados de cada Estado que votarão em um dos candidatos
O sistema eleitoral dos Estados Unidos é indireto, ou seja, os cidadãos não elegem diretamente o candidato a presidente.
Acompanhe os infográficos (em espanhol)
O que acontece se houver empate na votação?
De acordo com a 12ª emenda à Constituição dos EUA, se os candidatos presidenciais obtiverem o mesmo número de votos, a Câmara dos Representantes escolherá o presidente entre os três candidatos mais votados e o Senado o vice-presidente entre os dois candidatos mais votados. Essa situação ocorreu duas vezes na história dos Estados Unidos, em 1801, entre Thomas Jefferson e Aaron Burr (Jefferson foi eleito), e em 1825, entre John Quincy Adams e Andrew Jackson (o escolhido foi o primeiro).
E se houvesse delegados desleais?
Pode surgir a situação em que um delegado não vote no candidato de seu partido. A Constituição dos Estados Unidos não impõe disciplina partidária, mas 29 Estados e o Distrito de Columbia exigem lealdade dos delegados. Cinco deles prevêem penalidades que variam de uma multa de 1.000 dólares a uma condenação. Em toda a história, apenas 10 delegados foram desleais. Nenhum deles alterou o resultado eleitoral e nenhum deles foi sancionado.
Para garantir que a recontagem seja feita dentro do prazo, alguns estados permitiram que as cédulas fossem contadas antes das eleições, mas em 15 estados ―incluindo Wisconsin, Pensilvânia e Michigan, fundamentais nessas eleições― isso será feito a partir do terceiro dia. A contagem total de votos deve ser feita até 14 de dezembro.