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Notícia patrocinada

Inscreva sua empresa para que ela seja uma campeã

Convocatória para fazer parte do ranking das companhias de mais rápido crescimento na América Latina

O jornal financeiro internacional Financial Times e a empresa internacional de estudos de mercado Statista estão buscando as empresas de crescimento mais rápido no continente americano, incluindo não só os EUA e o Canadá, como também todos os países latino-americanos.

O objetivo é elaborar um ranking de “Campeões de Crescimento”, baseado no crescimento da receita entre 2015 e 2018. A participação é gratuita e simples: basta preencher este formulário online. A data-limite para inscrição é 31 de janeiro.

As empresas que conseguirem garantir um lugar no ranking inaugural do FT1000 The Americas Fastest Growing Companies serão publicadas no Financial Times de maneira similar ao ranking europeu. A inscrição é gratuita e só é possível ter acesso à classificação com base nos méritos, conforme indicado claramente no convite do FT para a apresentação da candidatura.

“Realizamos este tipo de iniciativa há vários anos em diferentes regiões", explicou Friedrich Schwandt, fundador e CEO da empresa alemã Statista. “Na maioria das vezes, a alta taxa de participação foi um incentivo para nós. Só posso recomendar que todas as empresas com sede na América Latina com uma taxa de crescimento anual superior a 8-10% nos anos 2015-2018 se inscrevam”.

Thomas Clark, diretor global de Desenvolvimento Corporativo da Statista, conversou conosco para podermos conhecer melhor o propósito desta iniciativa, a experiência em outras regiões e, principalmente, o que as empresas podem ganhar com sua participação.

Que tipos de empresas têm mais possibilidades de entrar no ranking?

TC: Nossa experiência em outros países é que não são as grandes empresas que obtêm os melhores resultados nestes rankings, e sim as empresas jovens e dinâmicas. Isso não surpreende, já que observamos a taxa de crescimento anual acumulativo entre 2015 e 2018 e obviamente é mais fácil crescer exponencialmente quando se começa com um nível de receita baixo. No entanto, a beleza desta iniciativa também está em conhecer estas empresas relativamente novas. Por isso, definimos um piso de receita muito baixo. Para ser elegível, uma empresa precisa apenas ter registrado em 2015 uma receita de pelo menos 100.000 dólares ou seu equivalente em pesos mexicanos ou em qualquer outra moeda em um país latino-americano.

Isso significa que as empresas maiores e mais maduras não deveriam nem se preocupar em se inscrever?

TC: Não, de forma nenhuma. Para toda regra tende a haver muitas exceções —e tenho certeza de que isto também poderia ser aplicado a esta busca. Lembro de uma pesquisa de 2017 sobre as empresas de crescimento mais rápido com sede no Reino Unido, em que uma empresa de 240 anos entrou no ranking.

Por que uma empresa privada deveria revelar sua receita?

TC: Porque não há nada a perder e há muito a ganhar. Estou ciente de que às vezes os responsáveis pela tomada de decisões são um pouco céticos na hora de apresentar dados de sua receita. Citam “razões de concorrência”, o temor de que os clientes e outras partes interessadas possam ver o quanto elas são grandes ou, mais frequentemente, o quanto são pequenas. No entanto, assim que se inicia uma conversa e se procura detalhar como, exatamente, esses temores poderiam se materializar em desvantagens, em geral se percebe rapidamente que tudo isso é mais um problema percebido do que real, baseado na mentalidade antiquada de que um comerciante não deveria falar muito sobre os números da empresa. É uma mentalidade do século XX.

Os empresários com espírito do século XXI sabe que isso não faz sentido e percebem rapidamente que garantir um lugar em um ranking assim pode trazer muitas vantagens: proporciona uma boa exposição em um contexto altamente positivo. Afinal, como se trata de um período de apenas quatro anos e só se permite que as empresas independentes com um crescimento predominantemente orgânico se classifiquem, cada uma das empresas do ranking pode afirmar que possui o que é mais importante: substância, credibilidade e sustentabilidade.

Esperam que cheguem as inscrições ou buscam ativamente as campeãs do crescimento?

TC: Nossa intenção é fazer com que este ranking seja o mais completo possível. Portanto, faremos muita pesquisa em paralelo a esta convocação de inscrições. Quando sentirmos que uma empresa pode ter potencial para entrar no ranking, entraremos em contato com ela. O mais provável é que façamos isso com centenas de empresas. A questão, no entanto, é que mesmo sendo um pesquisador experiente, às vezes é impossível encontrar dados sobre uma empresa determinada. Por isso, decidimos fazer este chamado à participação.

Parece que estão dedicando muito esforço a isso. Como é financiada a iniciativa?

TC: Acreditamos no princípio jornalístico clássico: primeiro, é preciso investir e gastar o máximo possível de recursos para obter os resultados de pesquisa mais confiáveis. É por isso que não cobramos taxa de inscrição e não temos patrocinadores − duas coisas que poderiam impedir que as empresas apresentassem seus números de receita. E é por isso que todas as empresas podem entrar no ranking sem pagar. Depois que o ranking é criado, os ganhadores têm a oportunidade de comprar uma licença do Logotipo Oficial do “FT The Americas’ Fastest-Growing Companies”, que podem utilizar como uma propaganda atraente em suas próprias atividades de comunicação e marketing. No entanto, isso não é uma obrigação, apenas uma opção que foi apreciada pelos vencedores em outros países.

Tem certeza de que as empresas líderes da América Latina compartilharão seu entusiasmo pela participação?

TC: Como estamos fazendo isto pela primeira vez na América Latina, seria uma estupidez ter certeza de alguma coisa. Já veremos. Tudo que posso fazer neste momento é defender nosso ponto de vista, apontando que há muito a ganhar com muito pouco esforço. Não deve levar mais de 5-10 minutos para preencher o formulário de inscrição. E se os líderes das empresas precisam de um ponto de referência, eu os aconselho a dar uma olhada em nossa lista de Campeões de Crescimento na Europa, publicada no início deste ano no Financial Times. É evidente que estar nesse ranking proporciona uma exposição fantástica. E quem sabe, talvez até o EL PAÍS esteja interessado em publicar a lista de Campeões Latino-Americanos de Crescimento. Isso depende de vocês, é claro, mas vamos enviar-lhes a lista quando ela estiver definida.

Quanto tempo as empresas têm para se inscrever?

Até 31 de janeiro de 2020.

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