8 fotosA vida após ‘La Bestia’, na tentativa de chegar aos EUAA caminho dos Estados Unidos, muitos migrantes perderam seus membros em acidentes a bordo do trem que atravessa o MéxicoReutersCidade do México - 23 ago. 2019 - 16:05BRTWhatsappFacebookTwitterBlueskyLinkedinLink de cópiaDezenas de migrantes da América Central se ferem todos os anos a bordo do 'La Bestia', o trem que atravessa o México de sul a norte. O Centro de Reabilitação de Guanajuato, no centro do país, presta apoio àqueles que perderam membros em acidentes durante as viagens.Édgar Garrido (REUTERS)O trem histórico, que transporta de açúcar a grãos e minerais, ajudou muitos migrantes a fugir de golpistas e sequestradores ou, mais recentemente, de agentes de imigração e policiais que abundam nas estradas. Luis Estuardo, um contador de 21 anos, havia embarcado na ferrovia para escapar das autoridades mexicanas, mas perdeu o equilíbrio e caiu. Cinco horas depois, foi encontrado ao lado dos trilhos. Ele tinha uma das pernas quebrada.Édgar Garrido (REUTERS)O fluxo contínuo de migração no país latino-americano e o aumento dos controles do governo de Andrés Manuel López Obrador elevaram a demanda por atendimento neste hospital de Guanajuato.Édgar Garrido (REUTERS)Os especialistas trataram entre cinco e oito novos pacientes com membros amputados todos os meses durante este ano. Um aumento é considerável para este pequeno centro que atendeu entre três e quatro por mês em 2018. A prótese de cada indivíduo é única, explica o técnico protético Gibrán Guzmán, para que a atenção seja personalizada.Édgar Garrido (REUTERS)Na tentativa de buscar uma vida melhor, muitos migrantes sofreram por conta de quedas ou ferimentos graves durante a viagem, principalmente quando a ferrovia desliza por túneis.Édgar Garrido (REUTERS)As próteses têm sido muito úteis para que os migrantes que as utilizam possam reconstruir suas vidas após acidentes.Édgar Garrido (REUTERS)Desde 2011, um programa especial da Cruz Vermelha, agora localizado em um ponto estratégico na linha de trem, atendeu 411 migrantes mutilados.Édgar Garrido (REUTERS)Em 'La Bestia', os migrantes viajam a temperaturas extremas, por longos trechos frequentemente controlados por cartéis de drogas, com dezenas de pessoas empoleiradas em telhados escorregadios ou penduradas em cabos.Édgar Garrido (REUTERS)