9 fotosMulheres do Brasil marcham em busca de igualdadeA tradicional marcha, que toma seu nome da falecida líder sindical brasileira Margarida Maria Alves, põe especial ênfase nos direitos das mulheres, melhores condições para a vida rural e o fortalecimento da democracia.El PaísBrasilia - 14 ago. 2019 - 22:29BRTWhatsappFacebookTwitterLinkedinLink de cópiaA Marcha das Margaridas, que acontece a cada quatro anos, percorreu seis quilômetros até o Congresso Nacional nesta quarta-feira. O movimento nasceu em 2000 como uma homenagem à sindicalista e defensora de direitos humanos Maria Margarida Alves.EVARISTO SA (AFP)Nesta 6ª edição, o evento teve a participação inédita de delegações de 27 países. “Fomos reforçados por outras organizações ligadas à defesa dos direitos das mulheres, dos índios, de estudantes e de feministas. Em parte esse reforço se explica pela semana expressiva aqui em Brasília, por causa de outras manifestações”, afirmou Mazé Morais, coordenadora geral do movimento, à Agência BrasilEVARISTO SA (AFP)Para os organizadores, a Marcha das Margaridas é “a maior mobilização de mulheres trabalhadoras rurais do campo e da floresta do Brasil”.EVARISTO SA (AFP)A marcha é organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag).Eraldo Peres (AP)Nenhum contato foi feito com autoridades nesta edição. “Tendo interesse, o governo poderá acessar nossas propostas, que são públicas”, disse Mazé à Agência Brasil.EVARISTO SA (AFP)A trabalhadora rural e líder sindical Margarida lutou pelo direito à terra e pela reforma agrária. Ela foi assassinada em 1983.EVARISTO SA (AFP)A mobilização também denunciou os retrocessos do Governo de Jair Bolsonaro.EVARISTO SA (AFP)Neste ano, as mulheres marcharam com o lema: “Por um Brasil com soberania popular, democracia, justiça, igualdade e sem violência”.Eraldo Peres (AP)Membro da marcha ergue faixa "Lula livre", em referência ao ex-presidente preso desde abril de 2018Eraldo Peres (AP)