A tradicional marcha, que toma seu nome da falecida líder sindical brasileira Margarida Maria Alves, põe especial ênfase nos direitos das mulheres, melhores condições para a vida rural e o fortalecimento da democracia.
A Marcha das Margaridas, que acontece a cada quatro anos, percorreu seis quilômetros até o Congresso Nacional nesta quarta-feira. O movimento nasceu em 2000 como uma homenagem à sindicalista e defensora de direitos humanos Maria Margarida Alves.EVARISTO SA (AFP)Nesta 6ª edição, o evento teve a participação inédita de delegações de 27 países. “Fomos reforçados por outras organizações ligadas à defesa dos direitos das mulheres, dos índios, de estudantes e de feministas. Em parte esse reforço se explica pela semana expressiva aqui em Brasília, por causa de outras manifestações”, afirmou Mazé Morais, coordenadora geral do movimento, à Agência BrasilEVARISTO SA (AFP)Para os organizadores, a Marcha das Margaridas é “a maior mobilização de mulheres trabalhadoras rurais do campo e da floresta do Brasil”.EVARISTO SA (AFP)A marcha é organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag).Eraldo Peres (AP)Nenhum contato foi feito com autoridades nesta edição. “Tendo interesse, o governo poderá acessar nossas propostas, que são públicas”, disse Mazé à Agência Brasil.EVARISTO SA (AFP)A trabalhadora rural e líder sindical Margarida lutou pelo direito à terra e pela reforma agrária. Ela foi assassinada em 1983.EVARISTO SA (AFP)A mobilização também denunciou os retrocessos do Governo de Jair Bolsonaro.EVARISTO SA (AFP)Neste ano, as mulheres marcharam com o lema: “Por um Brasil com soberania popular, democracia, justiça, igualdade e sem violência”.Eraldo Peres (AP)Membro da marcha ergue faixa "Lula livre", em referência ao ex-presidente preso desde abril de 2018Eraldo Peres (AP)