30 fotosOs 30 melhores destinos para 2019Lonely Planet indica os países, cidades e regiões que serão destaque turístico no ano que vem na sua lista ‘Best in Travel’Lonely Planet24 out. 2018 - 16:27BRTWhatsappFacebookTwitterLinkedinLink de cópiaCom sua mistura de religiões e culturas, uma rica fauna e a amabilidade de seus habitantes, Sri Lanka foi eleito o melhor destino para 2019 no 'ranking' anual Best in Travel de Lonely Planet. O país vive uma nova renascença, incorporou o surf como novo atrativo turístico e melhorou suas comunicações (novas rodovias que reduzem os tempos em deslocamentos no interior do país), ao que se acrescentam novos hotéis, restaurantes e propostas de turismo sustentável, esportes na natureza, safáris fotográficos, cursos gastronômicos ou retiros de yoga. A antiga Ceilán é o novo país de moda, com zonas naturais de grande biodiversidade (elefantes e aves em Udawalawe, leopardos em Yala), monumentos como o templo do Dente de Buda (em Kandy) e o chamado triângulo cultural (Sigiriya, Polonnaruwa, Anuradhapura e Dambulla, na foto), patrimônio mundial. Além disso, seu passado colonial ressurge ao visitar as plantações de chá de Hill Country, que podem ser contempladas a bordo de um trem turístico.Bartosz Hadyniak (Getty)Em 2019, a Alemanha celebra o centenário do movimento artístico da Bauhaus. A festa durará todo o ano e servirá para dar a conhecer este movimento moderno fundado em Weimar em 1919 e que floresceu com a criação da escola de arquitetura, arte e desenho de Dessau. O regime nazista fechou esse centro em 1932, e em uns meses depois, em 1933, a recém aberta sede de Berlim. No ano que vem, serão inaugurados novos museus e haverá exposições dedicadas à Bauhaus nessas três cidades. Uma boa desculpa para viajar a Alemanha, ao que se acrescenta a celebração do 30º aniversário da queda do Muro de Berlim (em 1989), além de atrativos turísticos como as paisagens românticas do parque nacional de Dresde, descobrir a maravilhosa loucura do rei Luis II de Baviera em castelos menos abarrotados que o de Neuschwanstein, como o pequeno castelo de Linderhof, ou desfrutar da música na flamante Elbphilarmonia (Filarmónica do Elba), de Hamburgo.AlamyO fim do mandato de Robert Mugabe em 2017 (após 37 anos) celebra-se com alegria neste país, um dos mais apaixonantes da África, com parques nacionais nos quais podem ser vistos com relativa facilidade cinco dos grandes mamíferos terrestres (elefante, rinoceronte negro, leão, leopardo e búfalo). Os turistas voltam agora a visitar o país para admirar a natureza selvagem do parque nacional de Mane Pools (na foto); sentir a mística do Grande Zimbabue, jazigo arqueológico patrimônio mundial, percorrer o parque nacional de Hwange para contemplar as grandes manadas de elefantes e, por suposto, as majestosas e espetaculares cataratas Vitória.Christopher Scott (Getty)A cidade do Panamá, capital deste pequeno e estreito país centro-americano, celebra em 2019 cinco séculos de história. As celebrações culminarão no dia 15 de agosto, dia de sua fundação. O aniversário é uma boa desculpa para conhecer este país, no qual convergem dois oceanos, o Pacífico e o Atlântico. Aguardam ao viajante praias de areia branca, selvas tropicais onde ver araras e graciosos bugios e outros prazeres viajantes, como mergulhar no parque nacional de Coiba (na imagem) ou descobrir a cultura afro-caribenha no Festival de Diabos e Congos. E, por suposto, ver de perto a joia do país, o famoso Canal do Panamá e sua recente ampliação, uma obra de engenharia fundamental para o comércio mundial.Kerrick James (Getty)O turismo começa a descobrir este país da Ásia Central. Uma prova disso foi o grande número de visitantes durante os Jogos Mundiais Nômades, em setembro. Um território que convida especialmente aos fãs de paisagens montanhosas, o arvorismo —conta com mais de 2.700 quilômetros de rotas sinalizadas— e aos interessados nas culturas tradicionais nômades. Esperam locais como Karakol, epicentro para excursionistas; Biskek, a renovada capital; experiências como a nova rota da Ak-Suu-Transverse (115 quilômetros de grandes paisagens entre lagos remotos e bicos nevados que se percorrem a pé em sete jornadas), e a cidade histórica de Osh, integrada em outra época na mítica Rota da Seda. Também podem ser percorrido (a pé, a cavalo ou em bicicleta) as cidades Pamir-Alay e Tien-Shan, e dormir em uma 'yurta', acampamentos adaptados ao turismo. Embora uma nova estrada nacional e um novo programa de vistos eletrônicos simplifica o acesso e os deslocamentos interiores pelo país, Kirguistán é um destino no qual há que tomar precauções, e consultar previamente as recomendações do Ministério de Relações Exteriores.Emilie CHAIX (Getty)O país promove neste ano o Jordan Trail, uma rota de 650 quilômetros que se completa entre 36 e 42 dias, e que atravessa as paisagens do vale do Rift, entre canhões espetaculares, o ponto mais baixo do planeta (Mar Morto) e castelos da época das cruzadas. Trata-se de uma forma sustentável de desfrutar das principais atrações turísticas. A isso, somam-se os novos safáris fotográficos pelo deserto na reserva de Shaumari e rotas alternativas pela desértica Badía, uma desconhecida região que ocupa 80% do país. E, por suposto, experiências tão inesquecíveis como ver o amanhecer no canhão da antiga Petra, acampar com beduínos no Wadi Rum ou visitar a cidade dos mosaicos, Madaba.David Santiago García (Getty)Este país do sudeste asiático conta com novas conexões por ar, terra e mar, e agora é mais fácil explorar suas paisagens. O viajante tem mais de 17.000 ilhas repletas de experiências únicas, como um encontro com orangotangos no parque nacional de Gunung Leuser, em Sumatra; uma imersão nas tradições tribais em Papúa; explorar as ilhas mais remotas de Fenda Ampat, ou visitar as maravilhas arqueológicas de Yogyakarta, como os templos de Borobudur. Uma das novidades é a recente inauguração do primeiro hotel cinco estrelas no parque nacional de Komodo, famoso por seu dragão e a clareza de suas águas.getty imagesOs Jogos Europeus de 2019 se celebrarão em Minsk, capital de Bielorrússia. Será uma boa desculpa para descobrir um país que durante muitas décadas foi um dos menos turísticos da Europa, mas que ganhou muitos pontos ao facilitar a obtenção do visto para turistas. Assim, desde a modernizada Minsk, onde o antigo edifício da KGB e várias estátuas de Lênin convivem com bares da moda e animados cafés (sobretudo no verão), pode ser descoberto um país que conserva verdadeiro ar de fronteira soviética e é, em bom parte, um museu do que representou a antiga URSS. Brest conserva o ícone mais soviético: ‘Coragem’, na fortaleza da cidade (convertida em lenda quando um grupo de soldados resistiu aos nazistas na II Guerra Mundial), um colossal monumento que a CNN incluiu entre os mais feios do mundo. As duas grandes experiências bielo-russas são os bisões europeus da parte bielo-russa do parque nacional do bosque de Belavezhskaya e palácios tão fotogênicos como o de Mir, do século XVI.Vlad Sokolovsky (Getty)Este país africano, formado por duas ilhas de interior selvático localizadas no golfo da Guiné, está reclamando a atenção dos turistas. Bosques, montanhas, restos de plantações de cacau e café (lembrança do comércio de escravos) e costa magnífica para mergulhar. Príncipe se destaca por sua biodiversidade, os últimos restos de edifícios coloniais e praias bem conservadas, com locais para o paddle surf, como a Bahia das Agulhas e a Praia Banana, de areia dourada e palmeiras. Também poderemos nos alojar uma noite em uma antiga plantação, Roça BeloMonte, ou fazer uma trilha pelo sul da ilha de São Tomé.Christoph Jorda (Getty)Ainda é um destino pouco visitado, apesar de ter um dos meios marinhos mais singulares de América Central. Sua costa caribenha está protegida pela segunda maior barreira de coral do mundo, conta com uma rede de grutas imensa e acessível, e restos muito importantes da herança Maia. O Governo de Belize promove a criação de novos ‘resorts’ ecológicos nos belos nas principais paisagens do país e refúgios na selva. Trata-se de um destino para amantes do mergulho e o ecoturismo. O visitante pode remar em kayaks, praticar mergulho no recife e visitar algumas das grutas mais espetaculares em Santo Inácio, além de conhecer antigas ruínas maias, plantações de cacau e, sobretudo, o Blue Hole Natural Monument, a imagem mais icônica de Belize, uma grande cova submarina de 124 metros de profundidade cujas paredes permitem imersões surpreendentes.Jane Sweeney (Getty)Essa zona do noroeste da Itália tem motivos para merecer a distinção de melhor região para 2019 no 'ranking' 'Best in Travel' de Lonely Planet: é uma zona que atrai especialmente os amantes da arte contemporânea e a gastronomia. Piemonte convida a magníficas rotas pelos Alpes entre bucólicas aldeias. Aos atrativos culturais de sempre de Turim se somam novos centros de arte em velhas zonas industriais recuperadas, como o OGR e o Museu Ettore Fico. A região é famosa pela gastronomia: berço do movimento ‘Slow Food’, aqui produzem-se alguns dos vinhos tintos mais reconhecidos (e caros) do país, bem como a famosa trufa de Alva. Para conhecer a fundo a zona existem duas propostas imprescindíveis: uma rota pelos vinhedos de Langhe e um percurso para os lagos ao pé dos Alpes, que dão nome à região.Damian Davies (Getty)Em agosto de 2019 se celebrarão, no coração das Montanhas Catskills, os 50 anos da primeira edição de Woodstock (na foto, a pradera onde aconteceu o festival), mítico festival de música que definiu a toda uma geração. Os ‘hippies’ de então hoje já são avós, mas seu espírito segue vivo nesta região ao norte do Estado de Nova York. As Catskills parecem um mundo a milhares de quilômetros de Manhattan, embora estejam a poucas horas de estrada. Em cidadezinhas como Woodstock ou Saugerties se desfruta de uma vida tranquila, cafés 'vintage' e restaurantes ecológicos onde não é difícil se encontrar com artistas ou escritores. Mas o melhor da região é a natureza: desde seus mirantes contemplam-se paisagens encantadoras com cachoeiras e rios para remar, jardins de esculturas ocultos nos bosques e antigos recantos e edifícios com ares dos anos 1950. Imprescindível: ir a um show ao ar livre e descobrir o histórico festival no Bethel Woods Center for the Arts.Walter Bibikow (Getty)Uma região injustamente ignorada, apesar de ser o berço de algumas das culturas mais antigas do continente e de conservar alguns das paisagens mais selvagens do mundo. O norte de Peru está em auge, com novas infraestruturas como o teleférico a Kuélap, que permite o acesso a esta monumental cidadela pré-inca. Território imenso que vai desde a costa até os bosquess de Chachapoyas, e desde as aldeias andinas até o Amazonas, oferece atrativos tão diversos como o parque nacional de Huascarán, com 600 glaciais e quase 300 lagos, ou as ruínas de Chan Chan, uma das maiores cidades de adobe do mundo, e a maior da América pré-colombiana. Inclusive existe um grande circuito de surf pelas cidades costeiros, como Huanchaco (na foto) ou Máncora.diego grandi (Getty)Centro Vermelho é o nome não oficial do Território do Norte australiano, uma região desértica e avermelhada que é todo um desafio para a aventura. Em 2019, o Uluru (na foto), local sagrado para os aborígenes, ficará fechado aos viajantes, 150 anos depois de que os primeiros exploradores europeus decidissem chegar ao alto da rocha. Esse patrimônio mundial conserva importantes valores naturais e culturais e, embora não possa ser escalado, é preciso vê-lo, contemplá-lo e fotografá-lo. Além disso, em Ayers Rock também podem ser realizados ciclos de astronomia e cursos de cozinha autóctone, entre outras atividades, ou participar de excursões tão intrépidas como o novo Larapinta Trail (223 quilômetros de percurso). Alice Springs conta com galerias de arte e cafés, e o parque nacional de Watarrka (Kings Canyon) apaixona com suas avermelhadas falésias. E uma última curiosidade: descobrir Telegraph Station e a história dos colonizadores europeus e os cameleiros afegãos que exploraram este território.getty imagesO whisky escocês tem mais de mil anos de história, mas continua na moda: se prevê que antes de 2020 mais de 20 fábricas da bebida serão abertas na Escócia. A isso se somam novos alojamentos que convidam a visitar zonas remotas, por exemplo em West Harris, nas ilhas Hébridas Exteriores, onde se reconverteu em alojamento uma antiga torre de defesa. No arquipélago também há interessantes praias, rotas para trilheiros e ciclistas, como a recém inaugurada Hebridean Way, e os monolitos pré-históricos de Callanish (na imagem), em Lewis. Os que prefiram as rotas em carro podem eleger entre a popular North Coast 500 e a North East 250, estrada circular que desenha um anel por todo o nordeste escocês desde os montes Cairngorm e o Royal Deeside, passando por falésias marinhas, praias e aldeias pesqueiras como Aberdeenshire e Moray.Swen Stroop (Getty)A zona mais remota da Rússia vive uma grande transformação. Sua principal cidade, Vladivostok já não é só uma capital regional senão também um enclave cultural e gastronômico. Aqui inauguraram-se importantes espaços dedicados à arte, como as sedes locais do Hermitage ou o Teatro Mariinsky, bem como grandes espaços culturais como o centro artístico de Fabrika Zarya. O extremo este do país não é um destino habitual, inclusive resulta uma região estranha e exótica para os próprios russos. Na península de Kamchatka há vulcões, géiseres, mananciais termais e campos de lave solida (na foto, fumarolas no vulcão Mutnovsky). Pode ser realizado uma excursão em helicóptero que inclua a visita do vulcão Tolbacnik, cujas rochas seguem quentes depois da erupção do 2013. A região conta com duas reservas naturais onde ver ao tigre de Amur, espécie em perigo de extinção, e atrações como os restos de uma rede de gulags em Magadan ou, no norte remoto, Yakutsk, uma cidade sobre o permafrost dedicada à mineração de diamantes.Richard I'Anson (Getty)No dia 2 de outubro de 2019 se celebrará em Gujarat 150º aniversário do nascimento de Mahatma Gandhi. Haverá grandiosas festas e a possibilidade de descobrir, em meio a tanta celebração, recantos remotos e interessantes reservas de fauna. Ótima oportunidade também para visitar Ahmedabad, onde começou o movimento que culminaria com a independência da Índia. O humilde povoado Sabarmati Ashram, onde viveu Gandhi, será o foco das celebrações do aniversário, que também chegarão até a cidade natal de Gandhi, Porbandar, e a sua casa familiar em Rajkot. Em Gujarat vale visitar as mesquitas medievais e os mausoléus do sultanato em Ahmedabad; visitar o parque nacional de Gir, morada de alguns dos últimos leões selvagens da Ásia; o Little Rann de Kutch (na foto), região desértica onde vivem asnos selvagens, ou descobrir suas culturas tribais.getty imagesA cada vez há mais conexões aéreas e pacotes turísticos para descobrir a natureza da remota Manitoba. Afastada de tudo, ou de quase tudo, a região canadense convida a desfrutar de vários pequenos lagos (mais de 100.000) onde pescar no gelo, avistar ursos polares nas redondezas de Churchill (desde a segurança de um veículo especial de safáris fotográficos, na imagem), ou percorrer a baía de Hudson em kayak, junto a baleias brancas que nadam nela a cada verão: quase 60.000 baleias migram anualmente a estas águas. A capital, Winnipeg, conserva seu ar multicultural, com uma população procedente de países dos mais diverso: desde Filipinas até Nigéria ou Índia.getty imagesEm 2019, a costa de Normandia celebrará com eventos e festas o 75º aniversário do Dia D, data da invasão de Normandia durante a Segunda Guerra Mundial. Rouen prepara-se para a chegada de grandes veleiros de todo mundo, que navegarão pelo Sena na 30ª Armada de Rouen, regata que se celebra a cada quatro ou seis anos. Um bom momento para percorrer o norte da França, degustando extraordinários peixes, mariscos e queijos. A rota das melhores marisqueiras segue um trecho de costa através de vários povos e aldeias costeiras, por estradas secundárias. As solenes praias do Dia D e seus cemitérios são um dos atrativos da viagem, aos que se somam a catedral de Rouen (na foto), imortalizada por Claude Monet; a bela Honfleur; a interessante Caem, com seu famoso tapete de Bayeux, e o fotogênico Monte Saint-Michel.Franz-Marc Frei (age fotostock)Ao sul do deserto de Atacama, esta região converteu-se em um importante destino de turismo astronômico. Em 2019 poderá ser contemplado aqui, no dia 2 de julho, um eclipse total do sol. Com 320 dias de sol ao ano, o Valle de Elqui é uma das regiões mais belas do norte chileno, e pode ser explorado em rotas a cavalo. Durante muito tempo passou desapercebida devido ao êxito turístico do Atacama (ao norte) e dos os fiordes e glaciais da Patagônia e a Terra do Fogo (no sul). Mas Elqui tem cada vez mais adeptos, graças à sua fama de destino místico. Além disso, o vale é o berço do pisco chileno e existem passeios de degustação em diversas destilarias artesanais.Mark Chivers (Getty)2019 será um grande ano para a capital dinamarquesa, eleita a melhor cidade para viajar na nova lista 'Best in Travel' de Lonely Planet. Seus restaurantes de cozinha neo-nórdica, encabeçados pelo famoso Noma, atraem a cada vez mais 'foodies'. E o velho estaleiro de Refshaleoen converteu-se no mercado Reffen de alimentos e artesanato (na foto). Outra transformação curiosa é a do centro de gerenciamento de resíduos Amager Bakke, que agora conta com uma pista de esqui no telhado e rotas para excursionistas. Mais novidades: o Centro de Arquitetura Dinamarquesa, instalado no chamativo centro cultural BLOX, do arquiteto Rem Koolhaas, e uma nova linha de metrô que se inaugurará em 2019 e agilizará os deslocamentos pela cidade. Copenhague é uma cidade verde, limpa, compacta e muito agradável. Há palácios, locais históricas, lojas de design e bairros inteiros transformados em galerias de arte, restaurantes e bares alternativos.Astrid Maria Rasmussen (visitcopenhagen.com)A cidade mais inovadora da China não é Xangai, nem Hong Kong, senão Shenzhen, o Vale do Silício chinês, aonde vão as mentes criativas e os especialistas em design e inovação tecnológica. É uma cidade cheia de cervejarias artesanais, cafés originais e locais de música alternativa. Nos últimos anos também foram inaugurados um centro em colaboração com o museu Vitória e Alberto de Londres, a Design Society, o Museu de Arte Contemporâneo e Exibições (MOCAPE) e a aldeia artística Oct Loft. O mais curioso de Shezhen é que demorou só três décadas em passar de ser uma pequena aldeia pesqueira a uma megalópole de 12 milhões de habitantes. Shenzen é o berço da música indie chinesa, com diversos festivais e shows. A cidade também investiu em desenvolvimento sustentável, com uma frota de 16.000 ônibus elétricos —logo será a vez dos táxis— e em 2019 estará conectada com a vizinha Hong Kong por uma nova linha de trem de alta velocidade e acolherá as WTA Finals, o masters de tênis feminino. E tudo isso acompanhado por uma excelente oferta culinária e de entretenimento, com parques temáticos como o Window of the Word, com as miniaturas dos edifícios mais emblemáticos do mundo.shunli zhao (Getty)A Capital Europeia da Juventude em 2019 será Novi Sad, a segunda cidade da Sérvia. Elegante e singela, a cidade acolherá, entre 4 e 7 de julho, a 20ª edição do festival EXIT na renovada cidadela de Petrovaradin, e o desorganizado bairro conhecido como ChinaTown está transformando-se em uma zona de cultura alternativa. Novi Sad é uma cidade jovem, com mais de 80.000 estudantes de diversas nacionalidades, e embora a arquitetura austro-húngara seja dominante, o ambiente é mediterrâneo (ela é conhecida como a Atenas sérvia). A formidável cidadela barroca de Petrovaradin conta com oficinas de artesanato e 16 quilômetros de inquietantes labirintos subterrâneos. Uma cidade a descobrir à beira do Danúbio.Aleksandar Spasic (Getty)Famosa por suas praias e sua vida noturna, Miam sei destaca como pujante centro de arte e desenho e como destino gastronômico, com o Design District como epicentro cultural. A feira Art Basel Miami acolhe grandes artistas e galeristas de todo mundo em sua edição anual, um dos maiores eventos de arte contemporânea da América. O talento estende-se às ruas: os artistas urbanos têm remodelado o antigo bairro industrial de Wynwood Walls (na imagem), agora repleto de restaurantes de fusão criativa, padarias artesanais e galerias de arte. Mais ao sul, destaca-se o Pérez Art Museum, de Herzog & de Meuron, localizado junto ao Phillip & Patricia Frost Museum of Science, com seu aquário e planetário, e o Centro de Artes Cênicas Adrienne Arshti. Exóticos jardins tropicais, um bairro em tons pastel (o Art Deco Historic District) e praias muito animadas completam a oferta turística.Osmany Torres (Getty)Depois do terrível terremoto de 2015, Katmandu renasce das ruínas. Sua frenética vida urbana retoma o ritmo habitual, e a capital do Nepal, com seus exóticos cafés e restaurantes, recupera essa aura de refúgio ao final de uma longa travessia por terra, um local onde relaxar e descansar depois de percorrer a pé os caminhos de montanha do Himalaya. Em março de 2019, a cidade acolherá os Jogos Sul-Asiáticos, um bom momento para percorrer seus becos, visitar seus templos e voltar a escutar os sons típicos da cidade. Por exemplo, os dos peregrinos tibetanos que dão voltas ao redor da cúpula branca do imponente Boudhanath (na foto), já restaurado depois do terremoto.sutthinon sanyakup (Getty)Em 2108, a Cidade de México converteu-se na primeira urbe americana em ser nomeada Capital Mundial do Desenho, impulsionada por uma tradição cultural e criativa com séculos de história. A cidade conta mais de 150 museus, uma multidão de galerias de arte e uma arquitetura que abarca desde os templos de Teotihuacán até edifícios contemporâneos como o Museu Soumaya (na foto), do arquiteto mexicano Fernando Alecrim. Também vive uma renovação gastronômica que inova sobre os sabores do passado, uma riquíssima tradição culinária reconhecida como patrimônio mundial pela Unesco. Na viagem pelo México mais criativo, também é preciso incluir no roteiro a visita ao delicioso bairro de Coyoacán, onde se encontram a Casa Azul de Frida Kahlo e o Museu Estúdio de Diego Rivera, que mostram a cara mais íntima do casal de artistas.DarrenTierney (Getty)Muitos passavam por Dakar sem importar-se, rumo às praias de Senegal, mas a capital do país africano está posicionando-se como um novo foco turístico da África Ocidental, em parte graças ao novo Aeroporto Internacional Blaise Diagne (AIBD), inaugurado em dezembro de 2017. A cidade merece em uns dias para desfrutar de seu ambiente vital, contemplar os altíssimos minaretes e mergulhar no clima de criatividade e otimismo, com designers, artistas e músicos locais que estão mudando sua paisagem cultural. O outro grande tesouro de Dakar é a paisagem dos arredores: ao sul, preciosas praias; ao norte, as coloridas águas do lago Rosa, e aldeias pesqueiras como Somone.giuliano2022 (Getty)Elegante e progressista, Seattle é a sede da Amazon, que transformou uma grande parte do bairro Denny Triangle em um distrito empresarial presidido por um trio de esferas de cristal. Cerca dali, a emblemática torre Space Needle renovou-se por completo, e no passeio marítimo, um túnel substitui à velha e antiestética estrada de via dupla de concreto. Seattle surpreende pelo equilibro entre seus "macro negócios" e seu micro comércio. Em cada arranha-céu há um montão de pequenos empreendedores que dão rédea solta a novas ideias e contribuem à vitalidade desta cidade: cervejarias artesanais, cafés de comércio sustentável e propostas culturais como SoDo Track, um projeto de arte urbana que está embelezando o antigo distrito de armazéns, ou o novo Museu Nórdico, um edifício do estudo Mithun com forma de fiorde dedicado aos imigrantes suecos, dinamarqueses, noruegueses e islandeses que chegaram a Seattle no século XIX.Raimund Koch (Getty)O atrativo da costa croata no mar Adriático já não se concentra só em Split e Dubrovnik. A pequena Zadar convida a passear pelos labirínticos becos de mármore do centro antigo, entre bares modernos e pequenos cafés, antigas ruínas romanas e projetos inovadores como a instalação 'Greeting to the Sun' (Saúdo ao sol, na foto), do arquiteto Nikola Basic, também autor do surpreendente 'Órgão do mar', uma obra que joga com o movimento das ondas para criar música. A menos de cem quilômetros de Zadar, podem ser visitado lugares como o parque nacional de Plitvice, com suas preciosas cascatas, bosques e lagos.Nick Ledger (Getty)Para levantá-la, o sultão Moulay Ismail saqueou tanto palácios em Marraquexe como as ruínas romanas da vizinha Volubilis, das quuais extraiu a pedra e o mármore para construir as magníficas fortificações e portas de Mequinez, que reabriu ao público seu fabuloso mausoléu de Ismail depois de vários anos de trabalhos de restauração. Mequinez ainda não recebe muitos turistas estrangeiros, apesar de estar no norte do Marrocos, entre Rabat e Fez. É uma cidade divertida, barata e oferece alojamento em ‘riads’ a preços acessíveis. Ao cair do sol, a praça o Hedim, que se assemelha à famosa Jemaa el-Fna de Marraquexe, transforma-se em local de ócio noturno.Neil Farrin (Getty)