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WhatsApp limita o reenvio de mensagens para combater o ‘spam’ e as notícias falsas

A empresa decidiu limitar o encaminhamento de mensagens a 20 grupos de cada vez

Um homem com um móvel posa em frente a uma tela com o logotipo de WhatsApp.
Um homem com um móvel posa em frente a uma tela com o logotipo de WhatsApp.Dado Ruvic (REUTERS)

O WhatsApp deu mais um passo mais para lutar contra a falta de informação e as notícias falsas. A partir desta sexta-feira, os usuários da empresa só poderão encaminhar uma mensagem para no máximo 20 grupos por vez. A medida, que vem depois da decisão de incorporar uma etiqueta que permite saber quando uma mensagem foi encaminhada, tem o objetivo de limitar a disseminação de spam e a circulação de boatos e informações equivocadas.

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"Acreditamos que essas mudanças, que continuaremos a avaliar, ajudarão a manter o WhatsApp como foi originalmente projetado: um aplicativo de mensagens privadas", afirmou a empresa norte-americana em um comunicado publicado em seu site. A medida não é definitiva, indica a empresa.

Na Índia, o maior mercado da companhia tecnológica, com 200 milhões de usuários, o WhatsApp decidiu que o limite de encaminhamento de mensagens será de apenas cinco grupos. A medida foi tomada depois de que várias pessoas fossem linchadas no país como consequência de boatos que circularam no aplicativo.

No dia 1º de julho, um grupo de mais de 30 pessoas atacou uns desconhecidos que conversavam com uma menor em um vilarejo remoto na Índia, a 300 quilômetros de Bombaim, a capital financeira do país. Os homens foram linchados porque se pensava que eram sequestradores de crianças. Segundo a polícia, a agressão foi motivada por um boato circulando no WhatsApp, que anunciava a presença de uma rede de tráfico de menores nas proximidades.

Após a morte desses homens, a empresa prometeu agir contra as notícias falsas no país. O WhatsApp também decidiu eliminar a opção de "fast forwarding" —que permite compartilhar imagens e vídeos mais rapidamente— na Índia.

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