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Traficante, ator pornô, membro de gangue: o passado obscuro de 18 estrelas de Hollywood

Antes de se tornarem milionários com seus filmes esses artistas estiveram no lado sombrio

  • Não é uma história falsa, Channing Tatum (Alabama, EUA, 1980) trabalhou no strip-tease em tempo integral durante anos. Com o nome artístico de Chan Crawford. Quando foi convidado a uma 'convenção', aceitou sem ter a menor ideia do que se tratava. “Era um espetáculo enorme com 50 a 70 ‘strippers’ e 2.000 a 3.000 mulheres. Era uma loucura: elas se jogavam em cima de mim, para me tocar, todas as noites”. Mas a história mais rocambolesca que Tatum gosta de contar é a mulher que começou a gritar para ele “você me lembra o meu sobrinho!” enquanto agarrava sua bunda. O pai de Tatum não tinha a menor ideia dessa aventura profissional. Ficou sabendo assistindo televisão, quando seu filho contou a história à famosa apresentadora Ellen DeGeneres enquanto promovia o filme ‘Magic Mike’, um drama baseado em suas próprias experiências como ‘stripper’ ainda que as mostre de maneira muito mais divertida do que ele reconhece que era. Na imagem, Channing Tatum em sua época de ‘stripper’ em uma foto publicada no Twitter.
    1Channing Tatum: 'stripper' Não é uma história falsa, Channing Tatum (Alabama, EUA, 1980) trabalhou no strip-tease em tempo integral durante anos. Com o nome artístico de Chan Crawford. Quando foi convidado a uma 'convenção', aceitou sem ter a menor ideia do que se tratava. “Era um espetáculo enorme com 50 a 70 ‘strippers’ e 2.000 a 3.000 mulheres. Era uma loucura: elas se jogavam em cima de mim, para me tocar, todas as noites”. Mas a história mais rocambolesca que Tatum gosta de contar é a mulher que começou a gritar para ele “você me lembra o meu sobrinho!” enquanto agarrava sua bunda. O pai de Tatum não tinha a menor ideia dessa aventura profissional. Ficou sabendo assistindo televisão, quando seu filho contou a história à famosa apresentadora Ellen DeGeneres enquanto promovia o filme ‘Magic Mike’, um drama baseado em suas próprias experiências como ‘stripper’ ainda que as mostre de maneira muito mais divertida do que ele reconhece que era. Na imagem, Channing Tatum em sua época de ‘stripper’ em uma foto publicada no Twitter. Twitter
  • O protagonista de ‘Mad Men’, Jon Hamm (Saint Louis, EUA, 1971), esclareceu a lenda urbana de que fez cinema pornô antes de ser famoso. Na realidade ele se encarregava dos ‘adereços’ que, como se sabe, são elementos essenciais do gênero para que o espectador não se distraia. “Era soft-porn e, por mais estranho que soe, o diretor só queria mostrar bundas e cotovelos”, explicou sobre seu trabalho como contrarregra. “Você precisa saber onde colocar as câmeras, porque a continuidade é muito importante nesse gênero”. Hamm lembra daquela experiência como “deprimente e devastadora para a alma: não transavam de verdade e era muito triste. Os atores pareciam estar mortos, faziam o que podiam”. E não foi sequer o mais humilhante que Hamm se viu obrigado a fazer naquela época enquanto esperava sua grande oportunidade: em 1996 participou de um programa para encontrar o amor, 'The Big Date'. A garota escolheu outro. Na imagem, Jon Hamm no programa ‘The Big Date’.
    2Jon Hamm: contrarregra no cinema pornô O protagonista de ‘Mad Men’, Jon Hamm (Saint Louis, EUA, 1971), esclareceu a lenda urbana de que fez cinema pornô antes de ser famoso. Na realidade ele se encarregava dos ‘adereços’ que, como se sabe, são elementos essenciais do gênero para que o espectador não se distraia. “Era soft-porn e, por mais estranho que soe, o diretor só queria mostrar bundas e cotovelos”, explicou sobre seu trabalho como contrarregra. “Você precisa saber onde colocar as câmeras, porque a continuidade é muito importante nesse gênero”. Hamm lembra daquela experiência como “deprimente e devastadora para a alma: não transavam de verdade e era muito triste. Os atores pareciam estar mortos, faziam o que podiam”. E não foi sequer o mais humilhante que Hamm se viu obrigado a fazer naquela época enquanto esperava sua grande oportunidade: em 1996 participou de um programa para encontrar o amor, 'The Big Date'. A garota escolheu outro. Na imagem, Jon Hamm no programa ‘The Big Date’.
  • O músico, empresário e marido de Beyoncé, Jay-Z (Nova York, EUA, 1969), começou a traficar crack aos 14 anos, mas afirma que seu único vício era “a adrenalina, o imprevisível e o perigoso desse estilo de vida”. Hoje faz parte do casal mais poderoso da indústria do entretenimento com Beyoncé e segundo ele seu grande sucesso se deve a seu passado como traficante. “Nessa época aprendi a gerir orçamentos”, afirma o agora presidente da empresa fonográfica Roc Nation, “e tudo graças ao tráfico de drogas, porque é preciso controlar muito bem os números para se ter sucesso nesse negócio”. Na imagem, Jay-Z em 1996.
    3Jay-Z: traficante de drogas O músico, empresário e marido de Beyoncé, Jay-Z (Nova York, EUA, 1969), começou a traficar crack aos 14 anos, mas afirma que seu único vício era “a adrenalina, o imprevisível e o perigoso desse estilo de vida”. Hoje faz parte do casal mais poderoso da indústria do entretenimento com Beyoncé e segundo ele seu grande sucesso se deve a seu passado como traficante. “Nessa época aprendi a gerir orçamentos”, afirma o agora presidente da empresa fonográfica Roc Nation, “e tudo graças ao tráfico de drogas, porque é preciso controlar muito bem os números para se ter sucesso nesse negócio”. Na imagem, Jay-Z em 1996. Getty
  • A estilista francesa Coco Chanel (França 1883-1971) não gostava de ceder seu nome ao empresário judeu Pierre Wertheimer em troca de míseros 10% dos ganhos, de modo que a lei imposta pela ocupação nazista na França de que os judeus não podiam possuir negócios lhe pareceu uma oportunidade fabulosa para recuperar sua empresa. A desclassificação de arquivos do governo francês em 2014 revelou que Chanel colaborou com os nazistas transportando correspondência e que tinha até seu próprio código como agente de comunicação. Sua amizade com Winston Churchill a livrou de ser julgada após a guerra e, oito anos depois, reabriu sua empresa de moda e mudou a estética da mulher no século XX. Na imagem, à direita, Winston Churchill acompanhado por seu filho Randolph e a estilista Coco Chanel no norte da França.
    4Coco Chanel: colaboradora dos nazistas A estilista francesa Coco Chanel (França 1883-1971) não gostava de ceder seu nome ao empresário judeu Pierre Wertheimer em troca de míseros 10% dos ganhos, de modo que a lei imposta pela ocupação nazista na França de que os judeus não podiam possuir negócios lhe pareceu uma oportunidade fabulosa para recuperar sua empresa. A desclassificação de arquivos do governo francês em 2014 revelou que Chanel colaborou com os nazistas transportando correspondência e que tinha até seu próprio código como agente de comunicação. Sua amizade com Winston Churchill a livrou de ser julgada após a guerra e, oito anos depois, reabriu sua empresa de moda e mudou a estética da mulher no século XX. Na imagem, à direita, Winston Churchill acompanhado por seu filho Randolph e a estilista Coco Chanel no norte da França. Getty
  • Seus dois melhores amigos, seu padrinho e sua mãe morreram em questão de dois anos, de modo que Al Pacino (Nova York, 1940) se mudou à Sicília, a terra de seus antepassados, onde lembra que só tinha um trunfo para sobreviver: “Meu corpo. Aos 20 anos, uma mulher me dava casa e comida em troca de sexo. Acordava todas as manhãs e não tinha muito apreço por mim mesmo”. Essas dificuldades acabaram por fazê-lo retornar a Nova York, onde quis ser ator e estreou aos 27 anos no teatro. Cinco anos depois interpretou Michael Corleone em ‘O Poderoso Chefão’ (seu terceiro filme) e liderou a nova geração de atores de método. Na imagem, Al Pacino no filme ‘Um Dia de Cão’.
    5Al Pacino: garoto de programa Seus dois melhores amigos, seu padrinho e sua mãe morreram em questão de dois anos, de modo que Al Pacino (Nova York, 1940) se mudou à Sicília, a terra de seus antepassados, onde lembra que só tinha um trunfo para sobreviver: “Meu corpo. Aos 20 anos, uma mulher me dava casa e comida em troca de sexo. Acordava todas as manhãs e não tinha muito apreço por mim mesmo”. Essas dificuldades acabaram por fazê-lo retornar a Nova York, onde quis ser ator e estreou aos 27 anos no teatro. Cinco anos depois interpretou Michael Corleone em ‘O Poderoso Chefão’ (seu terceiro filme) e liderou a nova geração de atores de método. Na imagem, Al Pacino no filme ‘Um Dia de Cão’. Getty
  • Durante férias na Irlanda do Norte em 1987, o ator Matthew Broderick (Nova York, 1962) e sua namorada à época (Jennifer Gray, famosa por protagonizar ‘Dirty Dancing: Ritmo Quente’, que conheceu Broderick durante a filmagem de ‘Curtindo a Vida Adoidado’) sofreram um acidente de trânsito quando o ator dirigiu pelo lado direito como se estivesse em uma estrada americana. Em uma colisão frontal com outro veículo, duas mulheres morreram: mãe e filha de 63 e 28 anos. Mas Broderick afirmou que não se lembrava de nada do que havia feito naquele dia, nem mesmo de ter saído da cama. Só precisou pagar uma multa de 175 dólares (615 reais). A irmã e a filha das falecidas tentaram se encontrar com Broderick para perdoá-lo pessoalmente, mas ele recusou a proposta. O que aceitou foi protagonizar um comercial de carros para a Honda em 2012, onde retomava seu personagem Ferris Bueller de ‘Curtindo a Vida Adoidado’, pelo qual recebeu muito dinheiro e que a imprensa aproveitou para desenterrar a escabrosa história do acidente. É o comercial mais comentado da Honda em toda sua história. Na imagem, Matthew Broderick e Jennifer Gray em Londres em 1987.
    6Matthew Broderick: provocou um acidente de carro que matou uma mãe e sua filha Durante férias na Irlanda do Norte em 1987, o ator Matthew Broderick (Nova York, 1962) e sua namorada à época (Jennifer Gray, famosa por protagonizar ‘Dirty Dancing: Ritmo Quente’, que conheceu Broderick durante a filmagem de ‘Curtindo a Vida Adoidado’) sofreram um acidente de trânsito quando o ator dirigiu pelo lado direito como se estivesse em uma estrada americana. Em uma colisão frontal com outro veículo, duas mulheres morreram: mãe e filha de 63 e 28 anos. Mas Broderick afirmou que não se lembrava de nada do que havia feito naquele dia, nem mesmo de ter saído da cama. Só precisou pagar uma multa de 175 dólares (615 reais). A irmã e a filha das falecidas tentaram se encontrar com Broderick para perdoá-lo pessoalmente, mas ele recusou a proposta. O que aceitou foi protagonizar um comercial de carros para a Honda em 2012, onde retomava seu personagem Ferris Bueller de ‘Curtindo a Vida Adoidado’, pelo qual recebeu muito dinheiro e que a imprensa aproveitou para desenterrar a escabrosa história do acidente. É o comercial mais comentado da Honda em toda sua história. Na imagem, Matthew Broderick e Jennifer Gray em Londres em 1987. Getty
  • Uma das histórias se de superação favoritas de Hollywood: quando Steven Spielberg contratou Whoopi Goldberg (Nova York, 1953) para ‘A Cor Púrpura’, ela vivia nas ruas e era viciada em crack. A atriz havia trabalhado como atendente de telefone em uma hot-line e maquiadora de cadáveres, mas estava na pior quando Spielberg mudou sua vida: Goldberg foi indicada ao Oscar e se transformou na mulher favorita dos EUA durante vários anos. Foi a segunda negra a ganhar um Oscar (por ‘Ghost: Do Outro Lado da Vida’, 51 anos depois da primeira mulher a vencê-lo, Hattie MacDaniel) e a atriz mais bem paga do mundo por ‘Mudança de Hábito 2: Mais Loucuras no Convento’. A Disney teve muitas dúvidas no momento de contratá-la para ‘Mudança de Hábito’ por seu passado nas ruas, mas para a sequência ela fez jogo duro até receber o mais alto salário já pago a uma atriz: 12 milhões de dólares (42 milhões de reais). “A cada vez que eu dizia não”, lembra, “a Disney acrescentava um zero a mais no cheque”. Na imagem, a atriz em um restaurante em Berlim em 1997.
    7Whoopi Goldberg: viciada em craque Uma das histórias se de superação favoritas de Hollywood: quando Steven Spielberg contratou Whoopi Goldberg (Nova York, 1953) para ‘A Cor Púrpura’, ela vivia nas ruas e era viciada em crack. A atriz havia trabalhado como atendente de telefone em uma hot-line e maquiadora de cadáveres, mas estava na pior quando Spielberg mudou sua vida: Goldberg foi indicada ao Oscar e se transformou na mulher favorita dos EUA durante vários anos. Foi a segunda negra a ganhar um Oscar (por ‘Ghost: Do Outro Lado da Vida’, 51 anos depois da primeira mulher a vencê-lo, Hattie MacDaniel) e a atriz mais bem paga do mundo por ‘Mudança de Hábito 2: Mais Loucuras no Convento’. A Disney teve muitas dúvidas no momento de contratá-la para ‘Mudança de Hábito’ por seu passado nas ruas, mas para a sequência ela fez jogo duro até receber o mais alto salário já pago a uma atriz: 12 milhões de dólares (42 milhões de reais). “A cada vez que eu dizia não”, lembra, “a Disney acrescentava um zero a mais no cheque”. Na imagem, a atriz em um restaurante em Berlim em 1997. Getty
  • A estrela de ‘Guardiões da Galáxia’ e ‘Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros’, Chris Pratt (Minnesota, EUA, 1979), sempre se orgulhou de saber como ganhar dinheiro, mesmo quando dormia em sua caminhonete: limpou carros, foi garçom em um bingo, podou jardins, cuidou de bebês e colheu amoras para vendê-las em uma barraquinha ambulante. “E como eu gostava muito de ficar pelado”, lembra, “decidi, por que não receber por isso?”. Além de várias despedidas de solteiras, Pratt dançou e tirou a roupa aos 18 anos no aniversário de uma amiga de sua avó. “Me pagaram 40 dólares (140 reais)!”, se orgulha. Na imagem, o ator em 2005.
    8Chris Pratt: 'stripper' em despedidas de solteiras A estrela de ‘Guardiões da Galáxia’ e ‘Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros’, Chris Pratt (Minnesota, EUA, 1979), sempre se orgulhou de saber como ganhar dinheiro, mesmo quando dormia em sua caminhonete: limpou carros, foi garçom em um bingo, podou jardins, cuidou de bebês e colheu amoras para vendê-las em uma barraquinha ambulante. “E como eu gostava muito de ficar pelado”, lembra, “decidi, por que não receber por isso?”. Além de várias despedidas de solteiras, Pratt dançou e tirou a roupa aos 18 anos no aniversário de uma amiga de sua avó. “Me pagaram 40 dólares (140 reais)!”, se orgulha. Na imagem, o ator em 2005. Getty
  • Snoop Dogg (Califórnia, 1971) reconheceu ter trabalhado como cafetão... mas não antes de ser famoso e sim em 2003, quando já era uma estrela do rap. Durante uma de suas turnês, patrocinada pela ‘Playboy’, havia um ônibus para ele, outro para seu séquito e um terceiro “com dez prostitutas dentro”, de acordo com suas próprias palavras. Snoop Dogg colocava as prostitutas em contato com atletas de elite, mas não tinha interesses econômicos: as mulheres ficavam com 100% do que recebiam e Snoop não cobrava nenhuma comissão. Só o fazia para deixar seus colegas contentes. Na imagem, Snoop Dogg durante a premiação MTV de 2003.
    9Snoop Dogg: cafetão Snoop Dogg (Califórnia, 1971) reconheceu ter trabalhado como cafetão... mas não antes de ser famoso e sim em 2003, quando já era uma estrela do rap. Durante uma de suas turnês, patrocinada pela ‘Playboy’, havia um ônibus para ele, outro para seu séquito e um terceiro “com dez prostitutas dentro”, de acordo com suas próprias palavras. Snoop Dogg colocava as prostitutas em contato com atletas de elite, mas não tinha interesses econômicos: as mulheres ficavam com 100% do que recebiam e Snoop não cobrava nenhuma comissão. Só o fazia para deixar seus colegas contentes. Na imagem, Snoop Dogg durante a premiação MTV de 2003. Getty
  • Maconha, cocaína, heroína... É mais rápido enumerar as drogas por cuja posse o ator Robert Downey Jr. (Nova York, 1965) não foi preso do que pelas que foi. O episódio mais delirante de sua (longa, lenta, mas implacável) queda ao inferno aconteceu em 1996: se enganou de casa, entrou na de um vizinho e se deitou para dormir na cama do filho em uma grotesca versão de ‘Cachinhos Dourados’. Após passar cinco anos na reabilitação (sim, cinco) se casou com a produtora de ‘Na Companhia do medo’, Susan Levin, que segundo ele “salvou sua vida”. Quando se recuperou, Hollywood o recebeu como um filho pródigo (seu profissionalismo e amabilidade, mesmo em seus piores momentos, são emblemáticos) e o transformou no ator mais bem pago do mundo graças a ‘Sherlock Holmes’ e ‘Homem de Ferro’. Na imagem, Robert Downey Jr. e sua mulher Susan em 2006.
    10Robert Downey Jr.: cinco anos na reabilitação Maconha, cocaína, heroína... É mais rápido enumerar as drogas por cuja posse o ator Robert Downey Jr. (Nova York, 1965) não foi preso do que pelas que foi. O episódio mais delirante de sua (longa, lenta, mas implacável) queda ao inferno aconteceu em 1996: se enganou de casa, entrou na de um vizinho e se deitou para dormir na cama do filho em uma grotesca versão de ‘Cachinhos Dourados’. Após passar cinco anos na reabilitação (sim, cinco) se casou com a produtora de ‘Na Companhia do medo’, Susan Levin, que segundo ele “salvou sua vida”. Quando se recuperou, Hollywood o recebeu como um filho pródigo (seu profissionalismo e amabilidade, mesmo em seus piores momentos, são emblemáticos) e o transformou no ator mais bem pago do mundo graças a ‘Sherlock Holmes’ e ‘Homem de Ferro’. Na imagem, Robert Downey Jr. e sua mulher Susan em 2006. Getty
  • O trabalho mais popular de Brad Pitt (Oklahoma, EUA, 1963) antes de se transformar no mito erótico masculino oficial dos anos 90 é o de entregador de panfletos para um restaurante chamado El Pollo Loco, em que utilizava uma fantasia de... pollo loco (frango louco, em espanhol). Mas também trabalhou como acompanhante de ‘strippers’. “Eu as levava de carro às festas, colocava uma fita cassete do Prince no rádio, recolhia o dinheiro e a roupa das garotas à medida que a tiravam”, lembra. Mas esse trabalho, que ele considerava “deprimente”, mudou sua vida: uma das dançarinas lhe apresentou a um professor de interpretação que o ajudou a se preparar como ator. O resto é história: do cinema, dos cadernos de adolescentes e da cultura pop. Na imagem, Brad Pitt em Londres em 1988.
    11Brad Pitt: assistente de 'strippers' O trabalho mais popular de Brad Pitt (Oklahoma, EUA, 1963) antes de se transformar no mito erótico masculino oficial dos anos 90 é o de entregador de panfletos para um restaurante chamado El Pollo Loco, em que utilizava uma fantasia de... pollo loco (frango louco, em espanhol). Mas também trabalhou como acompanhante de ‘strippers’. “Eu as levava de carro às festas, colocava uma fita cassete do Prince no rádio, recolhia o dinheiro e a roupa das garotas à medida que a tiravam”, lembra. Mas esse trabalho, que ele considerava “deprimente”, mudou sua vida: uma das dançarinas lhe apresentou a um professor de interpretação que o ajudou a se preparar como ator. O resto é história: do cinema, dos cadernos de adolescentes e da cultura pop. Na imagem, Brad Pitt em Londres em 1988. Getty
  • "Era fazer esse filme ou roubar”, lembra Sylvester Stallone (Nova York, 1946). E acrescenta: “Estava em um momento desesperado, de modo que em vez de fazer uma loucura preferi trabalhar dois dias por 200 dólares (700 reais)”. O trabalho foi participar em um filme erótico chamado ‘The Party at Kitty and Stud´s’. Era 1970 e Stallone tinha 21 anos e os bolsos vazios. Após o sucesso de ‘Rocky’ o filme foi relançado como ‘O Garanhão Italiano’ (o apelido que o boxeador recebe no filme) e vendeu milhares de fitas de vídeo durante o reinado de Stallone como estrela do cinema de ação nos anos 80. Na imagem, Stallone durante a cerimônia do Oscar de 1977.
    12Sylvester Stallone: ator de cinema erótico "Era fazer esse filme ou roubar”, lembra Sylvester Stallone (Nova York, 1946). E acrescenta: “Estava em um momento desesperado, de modo que em vez de fazer uma loucura preferi trabalhar dois dias por 200 dólares (700 reais)”. O trabalho foi participar em um filme erótico chamado ‘The Party at Kitty and Stud´s’. Era 1970 e Stallone tinha 21 anos e os bolsos vazios. Após o sucesso de ‘Rocky’ o filme foi relançado como ‘O Garanhão Italiano’ (o apelido que o boxeador recebe no filme) e vendeu milhares de fitas de vídeo durante o reinado de Stallone como estrela do cinema de ação nos anos 80. Na imagem, Stallone durante a cerimônia do Oscar de 1977. Getty
  • Em 1978, flagraram o ator e comediante Tim Allen (Colorado, EUA, 1953) com meio quilo de cocaína no aeroporto de Michigan. Allen se declarou culpado e forneceu nomes de outros traficantes para se livrar da prisão perpétua. Após passar dois anos na cadeia, saiu em liberdade condicional e decidiu que fazer piada de seus antecedentes penais faria as pessoas rirem. Após trabalhar nos bares de monólogos cômicos, onde continuava abusando do álcool, decidiu se desintoxicar e trabalhar na televisão (‘Home Improvement’) e no cinema (‘Meu Papai é Noel’ e a saga ‘Toy Story’, onde dubla Buzz Lightyear), que o transformaram em uma das estrelas familiares mais queridas de Hollywood. Mas no ano passado seu apoio público a Donald Trump e sua comparação de Hollywood, onde segundo ele os conservadores são perseguidos, com a Alemanha dos anos 30 fez com que a imprensa trouxesse novamente à tona seu passado como traficante.
    13Tim Allen: traficante Em 1978, flagraram o ator e comediante Tim Allen (Colorado, EUA, 1953) com meio quilo de cocaína no aeroporto de Michigan. Allen se declarou culpado e forneceu nomes de outros traficantes para se livrar da prisão perpétua. Após passar dois anos na cadeia, saiu em liberdade condicional e decidiu que fazer piada de seus antecedentes penais faria as pessoas rirem. Após trabalhar nos bares de monólogos cômicos, onde continuava abusando do álcool, decidiu se desintoxicar e trabalhar na televisão (‘Home Improvement’) e no cinema (‘Meu Papai é Noel’ e a saga ‘Toy Story’, onde dubla Buzz Lightyear), que o transformaram em uma das estrelas familiares mais queridas de Hollywood. Mas no ano passado seu apoio público a Donald Trump e sua comparação de Hollywood, onde segundo ele os conservadores são perseguidos, com a Alemanha dos anos 30 fez com que a imprensa trouxesse novamente à tona seu passado como traficante.
  • Jackie Chan (Hong Kong, 1954) nunca deu muita importância ao filme pornô do qual participou quando era jovem, uma das tantas coisas que precisou fazer para ganhar dinheiro. Tinha somente poucas cenas em 'All in The Family' (Tudo em Família, título que dá pistas sobre seu enredo) e, como ele explica “naquela época os filmes pornô tinham muito mais diálogos do que os atuais”. Efetivamente, já não se faz cinema como o de antigamente. Na imagem, Jackie Chan em Paris em 1997.
    14Jackie Chan: ator pornô Jackie Chan (Hong Kong, 1954) nunca deu muita importância ao filme pornô do qual participou quando era jovem, uma das tantas coisas que precisou fazer para ganhar dinheiro. Tinha somente poucas cenas em 'All in The Family' (Tudo em Família, título que dá pistas sobre seu enredo) e, como ele explica “naquela época os filmes pornô tinham muito mais diálogos do que os atuais”. Efetivamente, já não se faz cinema como o de antigamente. Na imagem, Jackie Chan em Paris em 1997. Getty
  • Enquanto promovia a série ‘Hung’, onde Thomas Jane (Maryland, EUA, 1969) interpretava um gigolô, o ator explicou que quando era um aspirante a ator em Hollywood “tinha, como costumava dizer James Dean, as mãos atadas se não aceitasse os avanços sexuais das pessoas”. Com 18 anos, Jane vivia em seu carro de modo que “não me opunha em ir ao Santa Monica Boulevard e deixar que um cara me comprasse um sanduíche, entende o que estou falando?”. Não, não sabemos, porque posteriormente o ator negou ter se prostituído e acrescentou que suas palavras foram mal interpretadas. Na imagem, Thomas Jane em 2016.
    15Thomas Jane: disse que foi garoto de programa (e quando se tornou famoso, negou) Enquanto promovia a série ‘Hung’, onde Thomas Jane (Maryland, EUA, 1969) interpretava um gigolô, o ator explicou que quando era um aspirante a ator em Hollywood “tinha, como costumava dizer James Dean, as mãos atadas se não aceitasse os avanços sexuais das pessoas”. Com 18 anos, Jane vivia em seu carro de modo que “não me opunha em ir ao Santa Monica Boulevard e deixar que um cara me comprasse um sanduíche, entende o que estou falando?”. Não, não sabemos, porque posteriormente o ator negou ter se prostituído e acrescentou que suas palavras foram mal interpretadas. Na imagem, Thomas Jane em 2016. Getty
  • Em 1968, Samuel L. Jackson (Washington D.C., 1948) em seu primeiro ano de universidade, custodiou o caixão de Martin Luther King. Um ano depois, participou de um protesto estudantil que deteve como reféns a diretoria de sua universidade, a histórica Moorhouse College. Um desses reféns era o pai de Luther King. A instituição cedeu às suas exigências (maior representação negra na cúpula da diretoria), mas expulsou Samuel L. Jackson, que se juntou a gangues de rua e depois aos Panteras Negras em uma série de protestos violentos. Quando sua mãe o convenceu a abandonar o movimento, Jackson retornou a Moorhouse College, mas se matriculou em arte dramática: havia decidido que contribuiria para mudar o mundo através do cinema. Hoje é o ator de maior bilheteria da história. Na imagem, Samuel L. Jackson em Nova York em março de 2017.
    16Samuel L. Jackson: membro e líder de gangues violentas Em 1968, Samuel L. Jackson (Washington D.C., 1948) em seu primeiro ano de universidade, custodiou o caixão de Martin Luther King. Um ano depois, participou de um protesto estudantil que deteve como reféns a diretoria de sua universidade, a histórica Moorhouse College. Um desses reféns era o pai de Luther King. A instituição cedeu às suas exigências (maior representação negra na cúpula da diretoria), mas expulsou Samuel L. Jackson, que se juntou a gangues de rua e depois aos Panteras Negras em uma série de protestos violentos. Quando sua mãe o convenceu a abandonar o movimento, Jackson retornou a Moorhouse College, mas se matriculou em arte dramática: havia decidido que contribuiria para mudar o mundo através do cinema. Hoje é o ator de maior bilheteria da história. Na imagem, Samuel L. Jackson em Nova York em março de 2017. Getty
  • Ganhar o título de Mister Universo três vezes consecutivas rendeu ao fisiculturista austríaco Arnold Schwarzenegger (Áustria, 1947) uma passagem de avião aos Estados Unidos, mas nada além disso. Para ganhar a vida, posou nu em várias publicações de culto ao corpo masculino que, mesmo sem anunciar a si mesmas como tal, eram destinadas ao público homossexual. A revista em que Schwarzenegger posou se chamava ‘After Dark’, algo de que ele jamais se envergonhou: “Só porque um homem gosta de ter um corpo bonito não quer dizer que seja homossexual. Os gays precisam lutar contra os mesmos estereótipos que os fisiculturistas e as pessoas tendem a confundir uma coisa com a outra”, explicou durante sua campanha política a governador da Califórnia. Ganhou as eleições. Duas vezes. Na imagem, capa da revista ‘After Dark’, onde Schwarzenegger posou nu. Era 1977. O ator tinha 30 anos.
    17Arnold Schwarzenegger: nus em revistas Ganhar o título de Mister Universo três vezes consecutivas rendeu ao fisiculturista austríaco Arnold Schwarzenegger (Áustria, 1947) uma passagem de avião aos Estados Unidos, mas nada além disso. Para ganhar a vida, posou nu em várias publicações de culto ao corpo masculino que, mesmo sem anunciar a si mesmas como tal, eram destinadas ao público homossexual. A revista em que Schwarzenegger posou se chamava ‘After Dark’, algo de que ele jamais se envergonhou: “Só porque um homem gosta de ter um corpo bonito não quer dizer que seja homossexual. Os gays precisam lutar contra os mesmos estereótipos que os fisiculturistas e as pessoas tendem a confundir uma coisa com a outra”, explicou durante sua campanha política a governador da Califórnia. Ganhou as eleições. Duas vezes. Na imagem, capa da revista ‘After Dark’, onde Schwarzenegger posou nu. Era 1977. O ator tinha 30 anos.
  • Muita gente (é só olhar na Internet) acha que Cameron Diaz (Califórnia, 1972), que dias atrás afirmou que não faria mais cinema, fez um filme pornô no começo de sua carreira. Não é verdade. Diaz posou para uma sessão de fotos eróticas quando tinha 19 anos em que aparecia vestida de couro, cercada de correntes e brincando com artefatos de sadomasoquismo. O fotógrafo gravou os bastidores da sessão e, quando Diaz se transformou em uma estrela de um dia para o outro graças a ‘O Máskara’, tentou editá-los em vídeo e comercializá-lo como “um filme erótico com Cameron Diaz”. Por ter filmado sem o conhecimento e consentimento da atriz, um juiz proibiu sua publicação, mas não pôde impedir o boato de que Diaz trabalhou como atriz pornô. Às vezes, a imaginação é mais poderosa do que a verdade. Na imagem, Cameron Diaz na estreia de ‘Batman Eternamente’ em 1995 na Califórnia.
    18Cameron Diaz: em um filme pornô? Muita gente (é só olhar na Internet) acha que Cameron Diaz (Califórnia, 1972), que dias atrás afirmou que não faria mais cinema, fez um filme pornô no começo de sua carreira. Não é verdade. Diaz posou para uma sessão de fotos eróticas quando tinha 19 anos em que aparecia vestida de couro, cercada de correntes e brincando com artefatos de sadomasoquismo. O fotógrafo gravou os bastidores da sessão e, quando Diaz se transformou em uma estrela de um dia para o outro graças a ‘O Máskara’, tentou editá-los em vídeo e comercializá-lo como “um filme erótico com Cameron Diaz”. Por ter filmado sem o conhecimento e consentimento da atriz, um juiz proibiu sua publicação, mas não pôde impedir o boato de que Diaz trabalhou como atriz pornô. Às vezes, a imaginação é mais poderosa do que a verdade. Na imagem, Cameron Diaz na estreia de ‘Batman Eternamente’ em 1995 na Califórnia. Getty

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