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Dez plantas bonitas de interior à prova de assassinos de plantas Somos um tanto desastrados e um pouquinho desleixados. E, ao mesmo tempo, gostamos de ter um toque vegetal em casa. Estas espécies são mais resistentes que a carreira de Silvo Santos Pata de Elefante, também conhecida como Beucarnea. Planta atípica cujo nome provém, você já adivinhou, da forma de seu tronco. Cuidados. Para absolutos desleixados. Com pouca luz cresce perfeitamente e quase não requer rega. “Eu as vi crescer até debaixo de uma escada”, conta Ana Peláez, da floricultura El Jardín del Ángel. Getty O nome bíblico provém do formato de suas folhas, como se fossem costelas. Esta planta, segundo Elena Páez, da floricultura Planthae, é uma das rainhas indiscutíveis da sobrevivência. Cuidados. Rega moderada no inverno, deixando secar o substrato entre cada rega para que não fique encharcado. Quando chegar o verão, aumente a frequência da rega. Mantenha-a afastada das correntes de ar e lhe propicie um ambiente luminoso se estiver dentro de casa. E borrife água nas folhas: ela adora. Getty Esta espécie suculenta de origem africana, conhecida popularmente como babosa, vive bem em interiores, de preferência em vaso de barro, e é, segundo nossos especialistas, das mais simples quanto aos cuidados. Os inimigos do Aloe Vera são o frio (não suporta temperaturas inferiores a zero grau) e o excesso de água, que a leva a apodrecer. Cuidados. Necessita de sol direto ou muita luz, e terra de cactos ou um substrato que evite que a planta fique encharcada (uma camada de pedrinhas no fundo se estiver em um vaso). As regas devem ser regulares na primavera e verão e nulas no inverno. E se você é dos que têm uma caixa de primeiros socorros em que a estrela é um mercúrio cromo caducado, você estás com tudo: o Aloe Vera é uma planta muito utilizada em cosméticos e é um importante emoliente e cicatrizante (para pequenas feridas e queimaduras), regenerador celular, tônico e antisséptico. Getty Originária do Brasil e conhecida também como maranta cascavel, esta planta tem um ritmo de dia e outro à noite. Como quase todos nós, não é mesmo? Ou seja, não há motivo para se assustar quando as folhas se dobrarem ao entardecer. Recuperarão seu estado normal quando amanhecer. Cuidados. Rega abundante com pouca água a cada 3-4 dias no verão e semanal no inverno. O substrato tem de estar úmido, mas não encharcado. Coloque-a em ambiente luminoso, mas não diretamente exposta ao sol. Evite expô-la a correntes de ar e temperaturas inferiores a 16 ºC. E pulverize-a quanto puder. Getty Chlorophytum comosum, conhecida como clorofito, gravatinha e paulistinha, é uma das plantas de interior mais imortais, de acordo com Rosa Otero, da floricultura Au Nom de la Rose, e conta ainda com uma vantagem para quem tem em casa maus odores: é uma das que mais desintoxicam o ar. Cuidados. Não gosta de sol direto e aguenta bem a falta de luz. Requer pouca água no inverno, talvez uma xícara de café por semana ou semana e meia (dependerá da medida do vaso) no inverno e um pouco mais no verão. E se você se esquecer de regá-la, fique tranquilo: não morrem facilmente, já que armazenam água nas raízes. E para os que vivem em algo parecido com um iglu, os clorofitos aguentam até geadas. Quer dizer, são autênticas guerreiras. Cordon Se Maila Iammartino e Guillem Maggi, da floricultura Tiësto a chamam de "a ‘imortal", e Ana Peláez, da El Jardín del Ángel, diz que agrada especialmente aos homens, deve ser por algum motivo. É uma planta suculenta de interior originária da Tanzânia (talvez de Zanzibar), muito resistente e de crescimento lento. A única maneira que há de acabar com ela é regando-a em excesso. Assim, você já sabe o que tem de fazer se quiser continuar com sua carreira de assassino em série de plantas. Cuidados. Mais básicos e simples que o funcionamento do bendito ‘sippner’: se for regada a cada três semanas, não precisa de nada mais. E tem de ficar em um lugar muito luminoso, mas fora do alcance dos raios diretos do sol, embora seja capaz de se adaptar a todas as condições de luz. Getty Também conhecida pelos nomes de nativo ou peregum, e procedente da África tropical, esta espécie é mais que recomendável para quem se inicia no cuidado das plantas. É uma sobrevivente nata. Cuidados. Rega moderada (a cada 3-4 dias no verão e a cada 8-10 dias no inverno). Ambiente quente e luminoso, embora sem luz direta. Se você a castiga com lugares sombrios ou sem luz, aguentará, embora cresça mais devagar. Getty Se você não se atreve a ter um gato, talvez esta seja a solução. “Esta planta se move, por isso se transforma quase em mascote, já que tem um movimento helicoidal (movimento de rotação em torno de um eixo)”, diz Elena Páez, da Planthae. Cuidados. Rega abundante a cada 3-4 dias no verão e a cada 8-10 dias no inverno. Ambiente luminoso, mas não diretamente exposto ao sol. Também aguenta ficar sob luz artificial, o que a torna perfeita para escritórios e empresas. Melhor em um ambiente quente (entre 16 e 21ºC). Getty Outra planta em que coincidem todos os nossos especialistas: é perfeita para deixar dentro de casa porque é bonita e não requer muitos cuidados. De folhas grandes, tem um crescimento muito rápido, ideal para os impacientes. Cuidados. Adapta-se a todas as condições de luz no interior das casas. Cuidado com o excesso de rega! Se você exagera, as folhas ficam marrons. Getty