_
_
_
_
Editoriais
São da responsabilidade do editor e transmitem a visão do diário sobre assuntos atuais – tanto nacionais como internacionais

Matança em Manchester

O combate ao jihadismo diz respeito a todos

Ramos de flores colocados diante do local do atentado de Manchester.
Ramos de flores colocados diante do local do atentado de Manchester.Kirsty Wigglesworth (AP)

O fato de que o Estado Islâmico tenha escolhido crianças e adolescentes, que acabavam de assistir ao show da cantora favorita, como vítimas de sua mais recente carnificina mostra de novo — pois o grupo já havia dado diversas provas disso — que, para o jihadismo, os limites morais simplesmente não existem. E que se trata de um inimigo que não merece, partindo da mínima decência democrática, nenhuma compreensão ou justificativa.

Mais informações
O que se sabe sobre o atentado no show de Ariana Grande em Manchester
Estado Islâmico assume atentado suicida em show de Ariana Grande

A matança cometida em Manchester na noite de segunda-feira tem um único e claro responsável: uma ideologia assassina que, escondendo-se covardemente atrás da religião, não tem outro objetivo a não ser o de terminar com as sociedades mais livres — e, por isso mesmo, mais prósperas — do planeta. Sociedades que são depositárias de valores de convivência, colaboração e reconhecimento individual a que aspiram, de maneira legítima, milhares de pessoas escravizadas nas regiões da África e da Ásia controladas pelo radicalismo islâmico.

Ante um inimigo desse calibre, as democracias devem agir da única maneira possível: colaborando sem fissuras entre si e garantindo a vigência do sistema de liberdades tão odioso para os que são capazes de assassinar menores de idade, queimar vivos seus prisioneiros e defenestrar os que consideram impuros.

É fundamental não cair no desânimo nem numa frustração que exija soluções rápidas e efetivas a qualquer preço. Existem pedágios que as democracias não podem pagar para continuarem sendo consideradas como tais. Devemos ser conscientes de que se trata de um combate que diz respeito a todos e que, do mesmo modo que todos os cidadãos são alvos do jihadismo, sua fé na democracia e na liberdade é a arma mais eficaz para derrotá-lo. Expressamos aqui nossa solidariedade e apoio ao povo britânico neste momento tão difícil. Prevaleceremos ante a barbárie.

Tu suscripción se está usando en otro dispositivo

¿Quieres añadir otro usuario a tu suscripción?

Si continúas leyendo en este dispositivo, no se podrá leer en el otro.

¿Por qué estás viendo esto?

Flecha

Tu suscripción se está usando en otro dispositivo y solo puedes acceder a EL PAÍS desde un dispositivo a la vez.

Si quieres compartir tu cuenta, cambia tu suscripción a la modalidad Premium, así podrás añadir otro usuario. Cada uno accederá con su propia cuenta de email, lo que os permitirá personalizar vuestra experiencia en EL PAÍS.

En el caso de no saber quién está usando tu cuenta, te recomendamos cambiar tu contraseña aquí.

Si decides continuar compartiendo tu cuenta, este mensaje se mostrará en tu dispositivo y en el de la otra persona que está usando tu cuenta de forma indefinida, afectando a tu experiencia de lectura. Puedes consultar aquí los términos y condiciones de la suscripción digital.

Mais informações

Arquivado Em

Recomendaciones EL PAÍS
Recomendaciones EL PAÍS
_
_