28 fotosQuem nos deixou em 2016O cardeal da esperança , o ‘Comandante’ e o ‘quinto Beatle’... Uma retrospectiva das personalidades que partiram neste ano 28 dez. 2016 - 13:52BRTWhatsappFacebookTwitterBlueskyLinkedinLink de cópia15 de janeiro - Poucas vezes um ator famoso por encarnar vilões foi tão querido por seu público. Rickman entrará para a história por um trio de malvados inesquecíveis: Hans Grube, o inimigo de Bruce Willis em 'Duro de Matar', o professor Snape, da saga 'Harry Potter', e o despótico xerife de Nottingham que persegue Kevin Costner em 'Robin Hood: O Príncipe dos Ladrões'. A voz grave, a dicção perfeita, o olhar enigmático e a presença imponente fizeram dele o vilão perfeito. Por Pablo Guimón16 de fevereiro - Ator de diversos filmes e séries, era conhecido no Brasil, principalmente, por seus papeis de comandante Lassard em 'Loucademia de polícia' e por ser o pai adotivo da personagem Punky Brewster na série de TV 'Punky, a Levada da Breca'. Um de seus filmes mais notáveis foi 'Tootsie', ao lado de Dustin Hoffman. Por Kellen Moraes.19 de fevereiro - Na manhã seguinte à divulgação da notícia, os alunos de Eco se aproximaram da praça Castello para, silenciosamente, deixar rosas brancas sob a casa de um professor que, como escreve Juan Cruz, “era um sábio que conhecia todas as coisas fingindo que as ignorava para continuar aprendendo”. Essa é a chave. Umberto Eco nunca atropelou ninguém com sua infinita sabedoria. De todos os artigos laudatórios publicados na imprensa italiana, o que menos chiava com o caráter do Il Professore foi o do jornalista Gianni Rotta em La Stampa de Turim: “Filósofo, pai da semiótica, escritor, professor universitário, jornalista, especialista em livros antigos: em cada uma de suas almas Umberto Eco era uma estrela internacional, mas com seus estudantes, leitores, colegas, jamais exibiu a pose esnobe que talvez outros escritores teriam adotado se tivessem publicado best sellers como 'O Nome da Rosa' ou 'O Pêndulo de Foucault'. Umberto Eco ria, informava-se das novidades e –acendendo um charuto – contava a última piada antes de apresentar uma nova teoria linguística”. Esse, e muitos outros, era o intelectual de quem a Itália se despediu neste ano. Por Pablo OrdazRoberto Magliozzi19 de fevereiro - Harper Lee desapareceu como viveu: longe do ruído mundano e em sigilo, como se não quisesse chamar a atenção além da conta. Quando saiu a notícia, não se sabia onde, quando e como tinha morrido a autora de 'O Sol é para Todos', o romance sobre o Sul segregado dos anos 1930 que vendeu mais de trinta milhões de exemplares desde sua publicação em 1960 e que, nos Estados Unidos, é um monumento literário. Poucas horas mais tarde, seu sobrinho informou que tinha acontecido enquanto dormia, na residência onde vivia em Monroeville (Alabama), sua cidade natal de 6.500 habitantes. Nelle Harper Lee tinha 89 anos. Não era casada, nem tinha filhos. Era uma autora de uma única obra até a publicação, em 2015, de Vá, Coloque um Vigia, romance escrito antes de O Sol é para Todos, mas oculto até aquela data. Por Marc Bassets6 de março - Amantíssima esposa, sincronizada em valores e sentimentos com o homem de sua vida, o ex-presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan, Nancy Davis Reagan faleceu vítima de insuficiência cardíaca, depois de ter sido uma das mulheres mais influentes do século XX. Seu finado marido foi um governante singular e ela, uma primeira dama também única, geniosa às vezes, mas sempre presente nos gabinetes da Casa Branca, na diplomacia, e no progresso nacional. O casal simbolizou uma época e uma forma de ser. Atriz de filmes B, conheceu Ronald quando ele construía em Hollywood seu perfil de cowboy cinematográfico e político, eram almas gêmeas condenadas a amar-se. “Minha vida começou com Ronnie”, confessou. Seu enteado Michael despediu-se dela com o único epitáfio possível: “Volta para o lado do homem que amou”. Por Juan Jesus AznarezMIKE THEILER (Reuters)9 de março - Poesia era o que o pernambucano Juvenal de Holanda Vasconcelos – apelidado de “Naná” pela avó – fazia. Com sua morte, o mundo se despediu de um mito brasileiro da percussão, reconhecido internacionalmente como um dos maiores do jazz. Ele gravou com ícones do gênero, incluindo Miles Davis, Art Blakey, Tony Williams, Don Cherry e Oliver Nelson. O melhor? Usava instrumentos de percussão puramente nacionais, como o berimbau e a queixada de burro. “Eu e Airton Moreira, outro percussionista, introduzimos a percussão no jazz, que não tinha. Tinha o latin jazz. Quando nós, brasileiros, entramos na roda, bagunçou todo o coreto. Era pinico, caçarola, apito, grito... Isso mudou. Todo mundo queria os 'brazilian boys”, relatou, certa vez. Por Camila MoraesAlan Torres/PCR9 de março - De todos os candidatos possíveis a "Quinto Beatle", George Martin era o que tinha mais pontos. Não é possível explicar a melhor parte do impactante frescor e da fascinante inocência do som original dos Beatles sem a contribuição do produtor. “Trabalhar com ele era genial”, reconhecia Paul McCartney em uma entrevista ao EL PAÍS. “Era o adulto da casa. Nós éramos os meninos malcriados”. Martin encontrou nesse conjunto de jovens de encantadora irreverência uma virtude imaterial, um elemento que flutuava com eles: a alegria. Por Fernando NavarroNiurka Barroso24 de março - Johan Cruyff morreu rápido, se não correndo, e sem avisar, mas não de improviso, da mesma maneira que vivia o futebol e entendia a vida, com um sorriso, um pirulito na boca e um câncer no pulmão, sempre arrebatador e às vezes tão óbvio que dava vontade de contrariá-lo simplesmente para discutir, como quando contava que o branco é uma cor que só funciona por oposição, e não se referia necessariamente ao Real Madrid. Único como jogador e revolucionário do banco, o holandês mudou o olhar sobre o futebol e a história do Ajax e do Barça. Por Ramón Besa31 de março - Zaha Hadid fez história antes de começar a construir. Era internacionalmente famosa por seus desenhos neoconstrutivistas quando Rolf Fehlbaum, dono da empresa alemã de móveis Vitra, lhe deu a oportunidade de levantar seu primeiro edifício: a estação de bombeiros de sua fábrica. Corria o ano de 1994. Uma década mais tarde, ganhava o prêmio Pritzker (2004) e, com ele, começava uma das carreiras mais frutíferas da profissão. A mais notável nas mãos de uma mulher. Por Anatxu ZabalbeascoaBERNARDO PÉREZ31 de março - O prêmio Nobel de Literatura húngaro, Imre Kertész, sobrevivente de Auschwitz, faleceu aos 86 anos em sua cidade natal, Budapeste. Sua obra, sobretudo o romance 'Sem Destino', que levou 13 anos para ficar pronto e foi publicado em 1975, oferece, tanto do ponto de vista literário como testimonial, uma janela sem igual para observar o acontecimento que define o século XX: o Holocausto. Kertész era um jovem de 15 anos quando foi deportado pela polícia húngara, em 1944, ao campo de extermínio alemão de Auschwitz, na Polônia. Quando retornou à Hungria, não só encontrou o apartamento de seus pais ocupado por estranhos, como também se deu conta de que estava totalmente sozinho; toda a sua família tinha sido engolida pela máquina de assassinar nazista. Por Guillermo Altares19 de abril - Símbolo do século XX chileno e um dos personagens mais relevantes do passado recente do país sul-americano, junto ao socialista Salvador Allende e ao ditador Augusto Pinochet. Primeiro presidente democrático depois dos 17 anos de regime autoritário e líder da transição, o advogado democrata-cristão foi um político paradoxal e difícil de classificar. Um mês depois do início de seu governo criou a Comissão Rettig para investigar as violações aos direitos humanos. Também pediu perdão em nome do Estado, com a voz embargada, em um discurso pela televisão que é parte da memória coletiva do Chile. Por Rocío MontesBernardo Rodriguez21 de abril - Prince, o gênio de Minneapolis, morreu em sua casa-estúdio de Paisley Park, Chanhassen, Minnesota. Tinha 57 anos e preparava suas memórias. O cantor, compositor, arranjador e instrumentista, considerado um dos músicos mais inovadores de sua era, colecionava sucessos mundiais como 'Little Red Corvette', 'Let’s Go Crazy' e 'Purple Rain'. Nascido Prince Rogers Nelson, baixinho em seu metro e cinquenta e sete centímetros de estatura, o artista era conhecido por ser muito reservado. Em um comunicado, o presidente Barack Obama declarou que “poucos artistas influenciaram mais inequivocamente o som e a trajetória da música popular ou comoveram tantas pessoas com seu talento”. Prince “fez de tudo” e foi “um dos músicos mais talentosos e prolíficos de nosso tempo”. Por Yolanda Monge / Fernando Navarro15 de maio - Considerado o maior cantor nacional da era do rádio, gravou 140 discos ao longo de uma prolífica carreira nacional e internacional. Destes, uma dúzia fora ao lado da parceira de longa data Ângela Maria. Neste ano, os dois percorriam o país em uma turnê em comemoração a mais de 60 anos de carreira. Faleceu em decorrência de uma pneumonia.Marco Máximo (Divulgação)6 de junho - Antônio José de Barros Carvalho, mais conhecido como Tunga, foi um dos maiores expoentes da arte brasileira. Filho de um poeta, Gerardo de Mello Mourão, e de uma modelo, Lea de Barros, uma fusão que profetiza o caráter metafórico e erótico de seu trabalho artístico. Tunga se formou como arquiteto e urbanista, mas desde jovem sentiu predileção pela liberdade criativa do mundo da arte. Com apenas 22 anos, o Museu de Arte Moderna do Rio acolheu sua primeira mostra individual, intitulada Museu de Masturbação Infantil (1974). Desde e então, o sexo e a brincadeira aparecerão como componentes de suas criações, que podiam ter forma de escultura, vídeo, objeto, cerâmica, performance, desenho e instalação. Suas obras são tão ímpares que a maior parte de sua criação não é composta de objetos, mas de sensações e experiências. Por Juan José SantosGUILLAUME SOUVANT (AFP)3 de julho - Muhhamad Ali, um dos maiores atletas do século XX, um homem que se reinventou várias vezes e refletiu os traumas e conflitos dos Estados Unidos de seu tempo, morreu depois de uma batalha de 32 anos contra o Mal de Parkinson. Com Ali se foi mais do que um integrante do panteão do esporte norte-americano, três vezes campeão mundial de pesos-pesados e ouro olímpico aos 18 anos de idade: desaparece um ícone daquele país, uma dessas figuras que servem para explicar o que significa ser norte-americano, um homem polêmico cuja trajetória, desde os conflitos sociais dos anos sessenta até a chegada de um afro-americano à Casa Branca, em 2009, define a história recente dos EUA. Por Marc Bassets29 de agosto - O comediante Gene Wilder, uma das figuras mais populares do gênero, faleceu aos 83 anos em sua casa em Stamford (Connecticut) por complicações decorridas do Alzheimer que sofria há três anos. Wilder faz parte do imaginário coletivo graças a sua participação em filmes como 'Banzé no Oeste', 'A Fantástica Fábrica de Chocolate', 'A Dama de Vermelho' e 'Cegos, Surdos e Loucos'. Wilder, cujo nome real era Jerome Silberman, foi indicado ao Oscar duas vezes, como ator coadjuvante em 'Primavera para Hitler', em 1969, e como co-roteirista de 'O Jovem Frankenstein', em 1975. Por Gregorio Belinchón27 de junho - Tinha quase dois metros de altura, pesava mais de 140 quilos e sorria fácil –o que escondia ainda mais os seus olhos achinesados— soltando um claro “Nunca fui ator”. E, com efeito, qualquer crítico mais sofisticado afirmará que Carlo Pedersoli nunca teve talento para transitar pelos caminhos da interpretação. Mas pouco importa: ali onde o seu talento não conseguia chegar, a sua presença alcançava; e o cinema nunca foi para ele um passeio, ao contrário, teve de conquistar as telas na base de muita luta. Para os adolescentes dos anos setenta e oitenta, Pedersoli era um mito, embora não conhecido por esse nome, mas pelo seu pseudônimo artístico: Bud Spencer. Pedersoli morreu em Roma –um de seus filhos afirmou que sua última palavra foi “obrigado” –em contrapartida, Spencer será imortal. Na foto, Bud Spencer e Terence Hill, em um de seus filmes. Por Gregorio Belinchón13 de julho - O dirigiu filmes que estão na lista dos mais vistos no Brasil de todos os tempos. 'Lúcio Flávio' (1977) e 'Carandiru' (2003), por exemplo, levaram mais de cinco milhões de telespectadores cada um para a frente das telas. Argentino radicado no Brasil, representou o Brasil na premiação do Oscar em 1985, indicado na categoria de melhor diretor com o filme 'O Beijo da mulher aranha'. Por Marina RossiCLAUDIO ONORATI EFE16 de agosto - Uma das figuras mais libertárias e emblemáticas do showbiz brasileiro, foi modelo, atriz e cantora. Estava internada há dois meses e não resistiu a uma cirurgia feita em função de uma úlcera e teve falência múltipla de órgãos. Conhecida pelo visual radical, nasceu em São Petersburgo na Rússia, em 1945 e veio ao Brasil aos seis anos com a família, fugindo das perseguições políticas do stalinismo. Aqui fez carreira, atuando em 28 anos e participou de vários programas de TV e peças de teatro.16 de setembro - A inesperada morte do ator mobilizou milhares de pessoas no Brasil pelas redes sociais. Montagner era o protagonista da novela das 9 da Rede Globo, 'Velho Chico', que ainda estava sendo exibida. Como seu personagem, se afogou nas águas do Rio São Francisco. A carreira do artista começara no teatro e no circo, como palhaço. Sua estreia na TV ocorreu em 2006, no seriado do GNT 'Mothern'. Desde então, participou de diversas telenovelas e séries.Reprodução28 de setembro - Ninguém é profeta em sua terra, e muito menos em terra de profetas. Em casa Shimon Peres foi o líder de centro-esquerda moderado que perdia as eleições contra tipos duros da direita nacionalista, como Menachen Begin (em 1977) e Benjamin Netanyahu (em 1996). No restante do mundo foi o negociador de palavreado floreado que conseguiu que Charles de Gaulle vendesse a Israel (1959) seu primeiro reator nuclear; o fino diplomata que contribuiu para forjar os Acordos de Oslo com os palestinos e que dividiu o Nobel da Paz com Isaac Rabin e Yasser Arafat (em 1994). Durante quase sete décadas percorrendo toda a escala do poder no Estado judaico, Shimon Peres teve tempo de sobra para constatar que sempre é possível aprender com os erros. Foi a face amável de Israel. Por Juan Carlos SanzRaúl Cancio13 de outubro - Dario Fo, Prêmio Nobel de Literatura em 1997, morreu aos 90 anos completos, mas sem perder a paixão pelo teatro, a pintura, a escrita e o ativismo que o levou a se tornar referência moral de uma esquerda italiana que, segundo lamentava, morreu “no dia em que se casou estupidamente com o poder”. Um poder, o da casta política ou eclesiástica, que o dramaturgo continuou atacando com a mesma força com que, apesar das doenças próprias da velhice, ia todos os dias a seu estúdio em Milão para transmitir sua sabedoria a um grupo de jovens artistas: “Só me interessa trabalhar com os jovens. Dar exemplo. Isso é o mais importante”. Por Pablo OrdazBernardo Pérez10 de novembro - Leonard Cohen, figura capital da música contemporânea, demonstrou durante toda sua carreira que não havia mentira em sua obra. Cohen cantava verdade. Como um cavalheiro, com seu chapéu e sua fragilidade estilística, Cohen levava sex-appeal à nobre arte de compor canções e cantá-las. Sua interpretação vocal, muitas vezes criticada e entendida como uma espécie de anticantor, carregava uma sensibilidade maravilhosa. Com esses tons calmos e essas evocações poéticas, o músico se mostrava extraordinariamente íntimo e humano, capaz de esculpir com suas canções os sinuosos traços da alma. Por Fernando NavarroTony Russel/Redferns26 de novembro - Líder autoritário para metade da humanidade, lenda revolucionária e flagelo do imperialismo ianque para os mais despossuídos e para a esquerda militante, Fidel Castro era o último sobrevivente da Guerra Fria e, certamente, o ator político do século XX que mais manchetes acumulou ao longo de seus 47 anos de domínio absoluto em Cuba. Por meio século, foi o protagonista de todos os grandes acontecimentos do país e muitos eventos com impacto internacional. Por Mauricio VincentJavier Galeano (ap)4 de dezembro - Um obituário de Ferreira Gullar poderia ser composto apenas de trechos de sua obra, como comprova esta passagem de seu célebre Poema Sujo (José Olympio, 1976): "Corpo que se para de funcionar provoca um grave acontecimento na família: sem ele não há José Ribamar Ferreira, não há Ferreira Gullar e muitas pequenas coisas acontecidas no planeta estarão esquecidas para sempre". Um dos maiores poetas brasileiros, imortal da Academia Brasileira de Letras, Ferreira Gullar morreu de complicações pulmonares. Por Rodolfo BorgesFernando Frazão/ Agência Brasil14 de dezembro - O cardeal foi uma das pessoas mais influentes da Igreja Católica e da sociedade brasileiras, conhecido pela contenda de uma vida inteira em defesa dos direitos humanos no país. Foi um dos principais nomes na luta contra a ditadura (1964-1985) e a favor do voto nas Diretas Já. Por conta disso – e por sua atuação incansável na defesa dos pobres – ficou conhecido como o "cardeal da esperança”. Por Camila MoraesFabio Braga (Folhapress)26 de dezembro - O cantor britânico ganhou fama por sua participação no grupo Wham! entre 1982 e 1986, mas, em seguida, teve uma destacada carreira solo. Michael, cujo nome verdadeiro era Georgios Kyriacos Panayiotou, vendeu mais de 100 milhões de álbuns em uma carreira de quase quatro décadas. Nos últimos meses, estava trabalhando em um novo álbum. O cantor também se tornou famoso por defender abertamente sua maneira de ser: defendeu o sexo anônimo em lugares públicos, o gosto pela cannabis e experiências com drogas como o crack. “Nem sequer vejo essas coisas como uma fraqueza. Sou simplesmente assim”, disse. Por Fernando NavarroSIMELA PANTZARTZI (EFE)27 de dezembro - Intérprete da Princesa Leia, de 'Star Wars', a atriz alçou a fama nos anos 1970 em seu papel praticamente de estreia (antes da saga, só havia feito um personagem pequeno em 'Shampoo'). Depois ainda atuou em filmes de sucesso como 'Hannah e Suas Irmãs' e "Harry e Sally'. Era filha da atriz Debbie Reynolds e do cantor Eddie Fisher. Após sofrer um infarto durante um voo, a atriz chegou a ficar internada por quatro dias em um centro médico, mas não sobreviveu. Por Kellen Moraes.Leon Neal (AFP)