_
_
_
_

Estados Unidos cresceram acima do esperado no terceiro trimestre

Consumo registra o melhor resultado desde 2002, e o lucro das empresas também aumenta

Operadores na Bolsa de Nova York.
Operadores na Bolsa de Nova York.EFE

A atividade econômica nos Estados Unidos recuperou-se no terceiro trimestre com mais força do que se previa. O produto interno bruto cresceu a uma taxa anualizada de 3,2% (0,7% no trimestre), três décimos a mais do que se estimava há um mês. O dado é compatível com as projeções do Federal Reserve (Banco Central norte-americano), que se reúne dentro de duas semanas para possivelmente decidir uma segunda alta da taxa de juros.

Mais informações
Trump espalha incertezas na economia e no comércio mundial
Ascensão de Trump e expectativa sobre juros dos EUA contêm Bolsas pelo mundo
Por que os Estados Unidos crescem tão pouco?
Wall Street tem pior sequência desde 1980 por incertezas sobre as eleições nos EUA

O ritmo da expansão econômica nos EUA é o mais robusto desde o segundo trimestre de 2014, 2 pontos percentuais maior do que o anêmico resultado do trimestre anterior. Os motores desse crescimento são o aumento das exportações, a expansão do gasto público e um comportamento melhor do que o esperado no consumo.

O gasto do consumidor representa dois terços do crescimento. O dado revisto eleva esse componente para 2,8%, melhor leitura desde 2002, superando em sete décimos de ponto percentual a taxa prevista há um mês. O investimento das empresas cresceu 10,1%, quase o dobro do que se calculara na primeira leitura. Os dividendos das companhias cresceram 6,6%, revertendo a queda de 0,6% que havia sido registrada no segundo trimestre.

No lado da balança comercial, as exportações cresceram 10,1%, conforme o previsto. Neste caso, como já se comentava há um mês, a expressiva recuperação é apenas temporária, decorrente da safra de soja. As importações registraram um incremento de 2,1%. O investimento imobiliário, enquanto isso, contraiu-se 4,4%, embora ainda seja melhor que o negativo de 6,2% previsto anteriormente.

A grande pergunta é como a chegada de Donald Trump à Casa Branca afetará a economia dos EUA e, por extensão, a global. O programa do presidente-eleito contempla reforçar o crescimento destinando um trilhão de dólares (3,4 trilhões de reais) para obras de infraestrutura, a fim de estimular a produtividade e gerar empregos. Wall Street espera que o republicano seja pragmático e não se deixe levar por seu ego.

A Bolsa nova-iorquina registrou 15 dias de altas consecutivas após o resultado da eleição, o que levou o índice Dow Jones a situar-se pela primeira vez acima dos 19.000 pontos. Esta semana, entretanto, começou com uma pausa na escalada. O que resta ver agora é se o plano econômico de Trump acabará gerando mais inflação que crescimento.

Tu suscripción se está usando en otro dispositivo

¿Quieres añadir otro usuario a tu suscripción?

Si continúas leyendo en este dispositivo, no se podrá leer en el otro.

¿Por qué estás viendo esto?

Flecha

Tu suscripción se está usando en otro dispositivo y solo puedes acceder a EL PAÍS desde un dispositivo a la vez.

Si quieres compartir tu cuenta, cambia tu suscripción a la modalidad Premium, así podrás añadir otro usuario. Cada uno accederá con su propia cuenta de email, lo que os permitirá personalizar vuestra experiencia en EL PAÍS.

¿Tienes una suscripción de empresa? Accede aquí para contratar más cuentas.

En el caso de no saber quién está usando tu cuenta, te recomendamos cambiar tu contraseña aquí.

Si decides continuar compartiendo tu cuenta, este mensaje se mostrará en tu dispositivo y en el de la otra persona que está usando tu cuenta de forma indefinida, afectando a tu experiencia de lectura. Puedes consultar aquí los términos y condiciones de la suscripción digital.

Mais informações

Arquivado Em

Recomendaciones EL PAÍS
Recomendaciones EL PAÍS
_
_